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Erotico-->O telefonema -- 01/12/2012 - 09:23 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O telefone tocou... Atendi e reconheci, era você.
À meia voz, e acelerado você declamava um verso. Como sempre, numa vergonha sem igual, temendo importunar, temendo haver alguém que me cercava naquele momento.
Tremi...escutava e não escutava... Atendia alguém e não seria possível falar.
Sentia que sua saudade era muita, que desejava falar. Disse então que retornaria sua ligação.
Mais tarde, quando tudo era calmo, peguei o telefone e então falamos.
Pedi que recitasse calmamente, o verso que antes urgia em sua boca.
Era como bálsamo naquele dia tão tumultuado. Sentia em sua voz o amor e carinho que sempre foi presente desde que nos conhecemos.
Cada palavra, num verso enquadrado, lembrava cada momento, cada pedaço de sentimento escondido em seu coração.
Seu amor é grande, suficiente para os dois, cheio de desejo e atenção, cheio de cuidado e preocupação.
Depois disso, disse claramente, dos seus desejos, de suas vontades, dos momentos que pensava em mim, e como pensava... e como via claro cada cena, cada encontro, cada beijo, cada carinho, cada verso declamado, cada gozo realizado.
Fique calada. Não havia palavras, que bastasse para devolver em igual proporção, tanto sentimento.
Ficamos assim por algum tempo. Eu, nada falava, até que ele imaginou que eu havia desligado, e perguntou: - Meu amor, você ainda está na linha?
Respondi: - É claro! Como poderia desligar, diante de tanto sentimento? Fale mais... é bom escutar, é bom sentir a sensação de ser amada, é muito bom saber de todo esse sentimento.
Falamos um pouco mais, até que chegasse alguém.
Nos despedimos, com muita delicadeza, certos que não tardaria para nos encontrar, e tornar realidade todas aquelas palavras.

Valentina Fraga.
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