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Erotico-->Coletânea: O bebum de Rosemary -- 10/12/2012 - 15:07 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Coletânea: O Bebum de Rosemary


02/12/2012 18:51

Caso Rosemary: mistério de 25 milhões de euros

Garotinho
 

Rosemary Noronha, a ex-toda poderosa secretária de Lula


As declarações contraditórias sobre a existência ou não de gravações telefônicas entre o ex-presidente Lula e sua ex-secretária na Presidência da República, Rosemary são absolutamente infundadas. As gravações existem e são explosivas. É até compreensível o esforço para tentar blindar Lula de situações constrangedoras, mas não desafiem a inteligência das pessoas. Vamos ao óbvio. 


Por que a Polícia Federal pediria autorização judicial para interceptar os e-mails de Rosemary para os irmãos Vieira e não faria o mesmo em relação a telefones? 
A Operação Porto Seguro está longe de apresentar seus principais desdobramentos e personagens envolvidos. Ao buscar informações sobre corrupção em pareceres técnicos, a Polícia Federal encontrou muito mais do que esperava. O problema agora é como lidar com essa situação. 


O MP Federal não recebeu todo o material da investigação feita pela Polícia Federal. Não me refiro aos documentos apreendidos no dia da operação, mas às gravações telefônicas, os e-mails, as filmagens que antecederam a preparação do dia da operação. 
O caso Rosemary é um problemaço para presidente Dilma Rousseff. Quem acha que Lula e Zé Dirceu vão sair apanhando sozinhos nesse episódio está profundamente enganado. São pelo menos 8 deputados federais do PT que têm seus nomes envolvidos em situações complicadíssimas nas armações ilimitadas de Rosemary. Até agora os nomes que vieram à tona são de Cândido Vaccarezza e Paulo Teixeira, mas nos próximos dias, a República vai sofrer grandes solavancos, principalmente a "República de São Bernardo do Campo". 


Há ainda uma investigação dentro da própria investigação que está sendo aprofundada e descobriu que os tentáculos de Rose influenciaram até a PREVI, maior fundo de previdência do país (Banco do Brasil), com forte influência no mercado brasileiro. 
Tudo o que disse acima são informações, mas vamos tratar de um fato que ainda está no campo das hipóteses. 


Todas as operações da Polícia Federal têm nomes que procuram definir seus alvos, mesmo que de forma indireta os nomes sinalizam os objetivos da ação policial. Por que Operação Porto Seguro? Os mais afoitos e apressados em interpretar o nome dado à operação pela Polícia Federal poderiam imaginar que o nome foi dado em função da presença na operação do ex-senador Gilberto Miranda envolvido em licenças para instalar portos em ilha de propriedade da União. 


Mas ele não era o alvo, quem estava na mira era Rosemary, e os seus tentáculos - como a operação mostrou - iam além da atuação dos irmãos Vieira nas agências reguladoras. Se estenderam pelo Banco do Brasil, pela Advocacia Geral da União, envolvem deputados e ministros, além de muita gente importante cujos nomes ainda estão sendo preservados. 


Então por que Porto Seguro? A resposta pode ser encontrada na cidade do Porto, em Portugal, na agência central do Banco Espírito Santo. É só uma pista. Quem descobrir pode achar 25 milhões de euros na conta de uma grande figura da República. 



 


 

 

O Poder da Rosemary

 


 

Bomba! Como Rosemary entrou com 25 milhões de euros em Portugal

Garotinho

 

Uma montanha de euros entrou em Portugal na mala diplomática de Rosemary Noronha


Na nota anterior dei a pista sobre a existência de uma conta na cidade do Porto (Portugal), na agência central do Banco Espírito Santo, onde foram depositados no 25 milhões de euros. Imediatamente comecei a receber muitas ligações de jornalistas pedindo mais informações a respeito do assunto. Recorri à minha fonte que me deu mais detalhes esclarecedores de como tudo teria ocorrido. Vocês vão cair para trás. 
Como já foi tornado público, Rosemary era portadora de passaporte diplomático, mas o que não foi revelado é que ela também era portadora autorização para transportar mala diplomática, livre de inspeção em qualquer alfândega do mundo, de acordo com a Convenção de Viena. Para quem não sabe esclareço que o termo "mala diplomática" não se refere específicamente a uma mala, pode ser um caixote ou outro volume. 
Segundo a informação que recebi, Rosemary acompanhou Lula numa viagem a Portugal. Ao desembarcar foi obrigada a informar se a mala diplomática continha valores em espécie, o que é obrigatório pela legislação da Zona do Euro, mesmo que o volume não possa ser aberto. 


Pasmem, Rose declarou então que havia na mala diplomática 25 milhões de euros. Ao ouvir o montante que estava na mala diplomática, por medida de segurança, as autoridades alfandegárias portuguesas resolveram sugerir que ela contratasse um carro-forte para o transporte. 


A requisição do carro-forte está na declaração de desembarque da passageira Rosemary Noronha, e a quantia em dinheiro transportada em solo português registrada na alfândega da cidade do Porto, que exige uma declaração de bagagem de acordo com as leis internacionais. Está tudo nos arquivos da alfândega do Porto. 


A agência central do Banco Espírito Santo na cidade do Porto já foi sondada sobre o assunto, mas a lei de sigilo bancário impede que seja dada qualquer informação. Porém a empresa que presta serviço de carros para transporte de valores também exige o pagamento por parte do depositário de um seguro de valores, devidamente identificado o beneficiário e o responsável pelo transporte do dinheiro. 


Na apólice do seguro feito no Porto está escrito: "Responsável pelo transporte: Rosemary Noronha". E o beneficiário, o felizardo dono dos 25 milhões de euros, alguém imagina quem é? Será que ele não sabia? A coisa foi tão primária que até eu fico em dúvida se é possível tanta burrice. 


Esses documentos estão arquivados na alfândega do aeroporto internacional Francisco Sá Carneiro, na cidade do Porto. O dinheiro está protegido pelo sigilo bancário, mas os demais documentos não são bancários, logo não estão sujeitos a sigilo. A apólice para transportar o dinheiro para o Banco Espírito Santo é pública, e basta que as autoridades do Ministério Público ou da Polícia Federal solicitem às autoridades portuguesas. 
Este fato gravíssimo já é do conhecimento da alta cúpula do governo federal em Brasília, inclusive do ministro da Justiça. Agora as providências só precisam ser adotadas. É uma bomba de muitos megatons, que faz o Mensalão parecer bombinha de festa junina. 


Em tempo: Pelo câmbio de sexta-feira, 25 milhões de euros correspondem a R$ 68 milhões. 

 

 


A República de Roses

Mary Zaidan

 

 

Um favorzinho aqui, outro acolá. Nomeações, falsificações, tráfico de influência, e sabe-se lá mais o quê. Na semana em que a Suprema Corte encerrou a dosimetria das penas dos réus do mensalão, pela primeira vez decidindo mandar poderosos para a cadeia, a estrela foi Rosemary Noronha. Ou simplesmente Rose, ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, que se vangloria da intimidade com Lula, e que por 12 anos secretariou o agora condenado José Dirceu.

 

Perto dos crimes do mensalão, os “malfeitos” de Rose parecem pecadinhos, quase risíveis. Mas a naturalidade com que foram cometidos vai além da conhecida confusão do petismo entre o público e o privado. Expõe, em miúdos, como o PT apoderou-se do Estado.

 

O PT tem muitas Roses.

 

E o aval à prática veio de cima. Em 2004, a primeira-dama Marisa Letícia achou natural fazer nos jardins do Palácio da Alvorada uma estrela de cinco metros de diâmetro com sálvias vermelhas. Estrela, aliás, que continuava lá quando Dilma Rousseff assumiu a residência oficial.

 

'

 

A ex-ministra da Assistência Social de Lula, Benedita da Silva, também achou que podia ir rezar na Argentina à custa do erário. E o ex-ministro dos Esportes Orlando Silva pagou até tapioca com cartão corporativo, como se dele fora. Isso foi em 2008, quando se desbaratou a farra dos cartões que financiaram todo tipo de particulares com dinheiro do contribuinte.

 

Menos folclóricos e mais lucrativos foram o aporte milionário da Telemar, hoje Oi, para a Gamecorp, empresa do filho de Lula, ou os negócios da família Erenice Guerra, substituta de Dilma na Casa Civil e amiga da presidente. 
A lista de exemplos parece não ter fim.

 

Dilma foi rápida para demitir os citados no Rosegate, preservando a imagem de faxineira implacável. E antes que a água lhe roçasse o pescoço fez saber que pretende fechar os gabinetes da Presidência que ela própria criou em Belo Horizonte e em Porto Alegre.

 

O escritório de BH, que como o de São Paulo funciona em um andar de um Banco do Brasil cada vez mais dominado pelo governo de plantão, a presidente entregou para Sônia Lacerda Macedo, colega de ginásio e de armas. Nunca foi lá. Para o de Porto Alegre, que nem foi instalado, designou Cristian Raul Juchum em maio de 2011.

 

Os chefes regionais são remunerados mensalmente e nada fazem, pelo menos visível ao público pagante. Mas até Rose vir à tona, Dilma achava normal ter estruturas para atender a si nessas cidades, sob o argumento “republicaníssimo” de que nasceu em uma e fez política em outra. Ou seja, por mais que finja tentar, nem Dilma escapa da República de Roses.

 

Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan

 

 

O cúmplice de Rose

Ricardo Noblat

 

Lula deixou a presidência da República com uma ideia fixa - ou melhor: duas ideias.

A primeira: continuar mandando à distância por meio de Dilma. No que lhe interessa de verdade não pode se queixar. Manda. Outro dia até inventou uma CPI e Dilma só ficou sabendo ao retornar de uma viagem ao exterior.

 

A segunda ideia: por mais que negue, suceder Dilma a partir de 2014. Dona Marisa estava de acordo.

 

O câncer na laringe subtraiu-lhe parte da energia. Nem por isso abdicou do sonho do terceiro mandato. Recupera-se satisfatoriamente. E, salvo um imprevisto médico, estaria pronto para ir à luta.

 

Ocorre que duas gigantescas jamantas o atropelaram de agosto para cá: o julgamento do mensalão e o Rosegate.

 

Está lá, pois, o corpo de Lula estendido no chão. E é improvável que se levante antes de 2014. Depois será muito tarde.

 

Diz o PT, amparado por marqueteiros e analistas de pesquisas eleitorais: o julgamento do mensalão em pouco influenciou as eleições municipais de outubro último. O efeito dele foi quase nulo até mesmo em São Paulo, onde PT e PSDB travaram uma dura batalha.

 

De fato, eleição municipal é um fenômeno localizado. O eleitor está à procura de quem possa melhor administrar a sua cidade. Nada mais importa.

 

Eleição para deputado, senador, governador e presidente da República, não. Com frequência os interesses nacionais contaminam os locais.

 

Exemplo? Manaus.

Ali, em 2006, Lula colheu mais de 80% dos votos. Quatro anos depois, Manaus garantiu a Dilma uma votação estupenda. Lula foi lá este ano e pediu para que derrotassem Arthur Virgílio (PSDB), candidato a prefeito e seu desafeto.

 

Arthur se elegeu com folga.

 

Se a Justiça pusesse amanhã um ponto final no caso do mensalão e se o Rosegate acabasse apagado, por milagre, dos anais da política brasileira e da memória coletiva, nem por isso aumentariam as chances de Lula engatar a marcha da volta triunfal à presidência daqui a dois anos.

 

Imagine Lula, candidato, tendo que explicar a cada momento por que alguns dos seus ex-auxiliares de maior confiança estão presos.

 

Sim, porque os réus do PT no processo do mensalão só deverão ir para a cadeia no segundo semestre do próximo ano. E na cadeia ainda estarão quando a campanha presidencial do ano seguinte começar a pegar fogo.

 

Quer um cenário ainda pior para Lula, aspirante à vaga de Dilma?

 

E se em breve ele e outros suspeitos forem indiciados em um novo inquérito do mensalão? Isso não é só possível. É provável. A conferir.

 

O mensalão é um assunto árido para parcela expressiva dos brasileiros. E como envolve políticos, grana e desonestidade, não chama tanto a atenção. Estamos acostumados. Todo político é ladrão.

 

O Rosegate tem um ingrediente que o torna popular: lençóis e traições. É fácil de ser explicado: Lula cedeu à tentação e empregou no governo pessoas indicadas pela moça que se dizia sua namorada. Empregou, pelo menos, contra a opinião de dois dos seus ministros: o do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o da Defesa, Nelson Jobim.

 

Alojados em cargos estratégicos de agências reguladoras, tais pessoas formaram uma quadrilha para traficar influência e fraudar pareceres técnicos de órgãos federais.

 

A Polícia Federal descobriu o malfeito e indiciou-as por corrupção. A moça, também.

Sob a ótica religiosa, Lula é a versão atualizada de São Sebastião, picotado por flechas.

Sob a ótica profana, é o Tufão de um país chamado Avenida Brasil.

 

 

Esse foi o lance inaugural da eleição de 2012. O difícil é acreditar que ele tenha surpreendido Dilma.

 

Na melhor das hipóteses, Rose fez Lula de bobo. Na pior, de cúmplice.

 

Levando-se em conta seu prontuário, Lula ficou com mais pinta de “o cúmplice” do que de “o bobo de Rose”.


Gurgel pode  pedir  quebra  de  sigilo bancário, fiscal e telefônico de Lula e família por causa do Rosegate

 

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net 
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net  
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net 


O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, se prepara para pedir, a qualquer momento, a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Luiz Inácio Lula da Silva & Família. A solicitação é um desdobramento do julgamento do Mensalão e servirá para alimentar de informações o Processo Investigatório. Correndo em segredo de Justiça no Supremo Tribuinal Federal, desde 2007, o trabalho investiga as relações de negócios entre o PT, o Banco BMG, e o mito Lula.


Gurgel quer saber como e onde Lula aplica os recursos que recebe nas palestras que vem dando. O Instituto Lula também pode ser alvo do Procurador, para saber quem são as pessoas físicas e jurídicas que andam financiando as atividades políticas de Lula. A grande preocupação do ex-presidente é com a Polícia e a Receita Federal. Lula foi informado de que servidores fora do controle do Governo – e agindo dentro da lei e do dever de ofício – teriam informações comprometedoras sobre ele e seus filhos.
Lula pode ser surpreendido pelo pedido de Gurgel enquanto curte sua providencial viagem de duas semanas ao exterior. Até embarcar, no próximo dia 7 de dezembro, ficará de repouso e em tratamento médico e fisioterápico. No roteiro, longe dos olhares da mídia e dos microfones e câmeras de arapongagem, Lula deve se encontrar com a Presidenta Dilma, em Paris. Os dois precisam conversar muito – e seriamente. Por aqui, anda perigoso arriscar um bate-papo.


A ex-primeira-dama Marisa Letícia deve viajar com ele. Até porque a grande amiga Rosemery Nóvoa Noronha, que já o acompanhou em 24 viagens internacionais, não pode mais fazer tal serviço de assessoramento, por motivos óbvios. Mesmo PT da vida com tudo que é fofocado na mídia sobre o Rosegate, Marisa será uma defensora do homem que ama e de quem sempre esteve ao lado nos piores momentos. Estar ao lado de Lula, na viagem, ajudará na estratégia de reformar que Lula é uma pessoa “família” e que não se mete em rolos com amantes – como vem se especulando.


Agora, o recente estouro da tubulação de esgoto do Rosegate só se torna um ingrediente ainda mais explosivo contra Lula – que até hoje nunca foi seriamente investigado por nada e, milagrosamente e por conveniências político, econômicas e conjunturais, foi poupado de envolvimento no Mensalão. Por ironia, sem qualquer foro privilegiado ou imunidade, Lula poderá se dizer “vítima de uma devassa” (o sentido denotavivo ou conotativo das futuras palavras do grandes líder ficam para a interpretação de cada um).
A maior preocupação de pessoas próximas a Lula é com a saúde dele. Pressões psicológicas – como as que vem sofrendo com o julgamento do Mensalão e o Rosegate – não fazem bem para quem se submete à disciplina de um tratamento pós-câncer de laringe – e deixa muitas sequelas físicas. A ordem médica para Lula é que descanse ao máximo e não se aproxime, em hipótese alguma, de bebidas alcóolicas e da famosa cigarrilha.


Conexão do Porto (Seguro?)


A petralhada anda muito preocupada com uma escabrosa historinha vinda de Portugal e que já viaja em dobra espacial fator 10 pela internet.
Segundo o informe – que ninguém garante ser verdadeiro -, numa viagem de Lula a Portugal, Doutora Rose teria levado, na mala diplomática, 25 milhões de Euros.
O valor, que teria sido declarado à receita portuguesa, seguiu em carro forte para depósito na agência central do Banco Espírito Santo, na cidade do Porto.
Como os documentos sobre a operação estariam arquivados na Aduana do aeroporto internacional Francisco de Sá Carneiro, a petralhada morre de medo que vaze que Rose mandou fazer o depósito tendo Luiz Inácio Lula da Silva como o possível beneficiário de um seguro que fora feito para evitar “algum sinistro” com tanto dinheiro.

Titanic afundando?


Ninguém entende bem os apelidos que os criativos servidores da Polícia Federal colocam em suas operações.


Por isso, cabe a perguntinha idiota: Será que a tal “Operação Porto Seguro” teria a ver com essa historinha portuguesa do depósito de 25 milhões de Euros no BES? 


Cartão na mira


O cartão de crédito corporativo é um bombástico calcanhar de $talinácio.
Boatos fortes que vazam a Operação Porto Seguro revelam que Rosemary Nóvoa Noronha teria torrado US$ 200 mil dólares com o dinheirinho público de plástico nas 24 viagens que fez com seu melhor amigo Lula.  Só na última viagem a Paris, “Doutora Rose” teria gasto 45 mil euros.


Investigadas em auditoria do Tribunal de Contas da União, tais despesas podem fazer parte das investigações do recente inquérito que investiga o mega-esquema de corrupção e tráfico de influência.


Padrinho de viagens


Informe que circula entre lobistas de Brasília é que as viagens de Lula têm sido bancadas pelo agora segundo homem mais rico do Brasil.
Eike Batista, que perdeu o posto para o bilionário Jorge Paulo Lemman, teria colocado um jatinho da OLX à disposição de Lula.
A aeronave nem tem a pintura ou a marca da empresa para dar uma disfarçada...

 

Apertem o botão da descarga... "Se quiserem convocar, convoquem".


Eis as palavras ditas para consumo interno no governo pela Presidenta Dilma Rousseff sobre o Rosegate.


Dilma não se importa se a ex-chefe de gabinete da Presidência da República, Rosemary Novoa de Noronha, for convocada para depor em comissões do Congresso.
Como Dilma garante nada ter a ver com Rose, a amiga de Lula corre sério risco de ser jogada às feras da “oposição” na Câmara ou no Senado...


Fora de Controle


Recado da Presidenta Dilma a colaboradores mais próximos no governo:
“A Polícia Federal está incontrolável”.


Quem recebeu - e entendeu – a mensagem da Dilma anda bastante apavorado...

 

Lula e Rosemary tinham relação íntima

 

Inteligência  militar  revela  que  Rose era a “mulher invisível” que negociava diamantes africanos na Europa

 

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net 
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net  
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net 

Exclusivo – O Rosegate revela mais duas bombas. Não existem registros nos anais da FAB de viagens internacionais feitas por Rosemary Novoa Noronha nos aviões da Presidência da República, embora a ex-chefe do gabinete paulista Dilma tenha viajado 24 vezes ao exterior com o amigo e chefe Lula. Por tal informação, passada reservadamente pela inteligência das Forças Armadas ao Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, a “Doutora Rose” seria a “mulher invisível” que trabalhava para Lula.


Outro bomba. Rosemary utilizava um passaporte exclusivo de membros do primeiro escalão governamental para viagens de negócio ao exterior que fazia sem a presença do amigo Lula. Serviços de inteligência das Forças Armadas receberam informes de que Rose participaria de negócios com diamentes em pelo menos cinco países: Bélgica, Holanda, França, Inglaterra e Alemanha. As pedras preciosas seriam originárias de negócios ocultos feitos pela cúpula petralha na África, principalmente Angola. Tal informação também foi passada à PGR pelos militares.


Foram detectadas dezenas de viagens não-oficiais de Rosemary ao exterior, para passeios de negócios. O passaporte especial a denunciou. Foram 23 para a França. Para Suíça, ocorreram 18, por via terrestre, partindo de Paris, e mais quatro por via aérea. Rose também fez 12 deslocamentos de avião para a Inglaterra. Outros sete viagens, cada uma para o Caribe e os Estados Unidos, aconteceram de navio – de acordo com a inteligência militar brasileira.


Tais informações sigilosas sobre o Rosegate não aparecem nas 600 páginas do inquérito da Operação Porto Seguro. Militares tambpem estão checando o informe, que circula pela internet, de que, numa viagem de Lula a Portugal, Doutora Rose teria levado, na mala diplomática, 25 milhões de Euros. O valor, que teria sido declarado à receita portuguesa, seguiu em carro forte para depósito na agência central do Banco Espírito Santo, na cidade do Porto.


Como os documentos sobre tal operação estariam arquivados na Aduana do aeroporto internacional Francisco de Sá Carneiro, a petralhada morre de medo que se confirme o informe do e-mail denúncia – segundo o qual Rose mandou fazer o depósito tendo Luiz Inácio Lula da Silva como o possível beneficiário de um seguro que fora feito para evitar “algum sinistro” com tanto dinheiro.


Diante de novas denúncias que surgem com o Rosegate, o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, se prepara para pedir, a qualquer momento, a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Luiz Inácio Lula da Silva & Família. A solicitação é um desdobramento do julgamento do Mensalão e servirá para alimentar de informações o Processo Investigatório 2.474. Correndo em segredo de Justiça no Supremo Tribuinal Federal, desde 2007, com 77 volumes de fatos concretos, o trabalho investiga as relações de negócios entre o PT, o Banco BMG, e o mito Lula.
Gurgel quer saber como e onde Lula aplica os recursos que recebe nas palestras que vem dando no Brasil e no exterior. O Instituto Lula também pode ser alvo do Procurador, para saber quem são as pessoas físicas e jurídicas que andam financiando as atividades políticas de Lula. A maior preocupação do ex-presidente é com a Polícia e a Receita Federal. Lula foi informado de que servidores fora do controle do Governo – mas agindo dentro da lei e do dever de ofício – teriam informações comprometedoras sobre ele e seus filhos.


Se tudo vier à tona, o processo do Mensalão vai parecer roubo de galinha no quintal do vizinho mais próximo...


Bond Girl Dilma?


A Inteligência Militar confidencia um momento curioso vivido, no comecinho de outubro, pela Presidenta Dilma Rousseff.


Um funcionário do governo Britânico teve com ela uma conversa reservadíssima – cujo teor só a comandante-em-chefe das Forças Armadas poderia contar.
Os militares brasileiros só asseguram que a pessoa que falou com Dilma trabalharia para o MI-6 – o famoso serviço secreto militar inglês imortalizado nos filmes de James Bond, o famoso agente 007.

 

Hermanos contam tudo...


Argentinos se divertiram neste domingo com a leitura da reportagem “Rumores de alcoba en la relación de Lula con una funcionaria procesada”, do jornal El Clarín
Os hermanos escreveram que o vínculo íntimo entre Lula e Rose converteu um processo judicial em um escândalo de alcova:


“Rosemary Noronha, proveniente del sindicato de los bancarios, conoció a Lula en 1993. Un año después se incorporó a la campaña presidencial y la relación se hizo más estrecha, según Folha. En 2003, el sindicalista se convirtió en Presidente y Rose ascendió a “asesora especial” de la oficina regional en San Pablo. Tres años más tarde, por decisión del propio mandatario, subió otro escalón: pasó a ser jefa de Personal. Desde un principio, Marisa Leticia, la esposa de Lula, mostró su desagrado con la mujer. Durante 19 años la relación de Lula y Rose se mantuvo oculta al público, pero en Brasilia la relación complicó la agenda presidencial, cuenta el diario brasileño. Y agrega: Cuando la entonces primera dama Marisa Leticia no acompañaba a su marido en los viajes internacionales, Rose era parte de la delegación oficial”.


Fofocagem


Os hermanos argentinos fofocaram na reportagem que, enquanto trabalhou com Lula, “Rosemary deixou dois maridos pelo caminho e construiu uma reputação de mulher difícil e de temperamento agressivo”.


Segundo os argentinos, “em cerimônias e festas controlava o setor VIP, decidindo quem poderia se aproximar do mandatário (Lula). Quando Lula estava sob tratamento contra o câncer no Hospital Sírio-Libanês, Rose o acompanhava, mas apenas quando Marisa Letícia não estava perto”.


Os imperdoáveis hermanos do Clarín até contaram uma lendinha em que Rose mandou um faxineiro limpar seu gabinete, por 20 vezes seguidas, até se dar como satisfeita...
Bem que agora Rose podia chamar o mesmo faxineiro para tentar limpar tanta sujeira que aparece sobre o trabalho dela e da quadrilha em que atuava...

Namorada?


Familiares e puxa-sacos muito próximos de Lula estão PTs da vida com a Revista Época que começou a circular no fim de semana.
A publicação da Família Marinho afirma que “Rose frequentemente se apresentava como namorada do ex-Presidente Lula para conseguir negociar assuntos de interesse privado”.


Até então, além da coluna de Reinaldo Azevedo, na Veja, nenhum veículo da mídia tupiniquim tinha sido tão explícito ao retratar a real relação de intimidade entre Lula e sua ex-chefe do gabinete presidencial paulista.


Verde e Rose... Na Mangueira...


O Globo de hoje relembra uma cena de agosto de 1997 que revelava o extremo carinho e cuidado de Lula com sua amiga Rosemary.


Aconteceu em um ensaio da Estação Primeira de Mangueira, no qual a cúpula petista caiu no samba da verde e rosa carioca: “Servido pelo garçom, Lula se levantou da mesa onde estava para levar uma bandeja de salgados até Rose”.


Complicado negar...


Em nota divulgada quinta-feira passada pelo advogado que atende a ela e José Dirceu, Rose afirmou que é inocente e que nunca fez nada ilegal ou irregular que favorecesse Lula ou Dirceu.


Mas nos e-mails interceptados pela PF na operação Porto Seguro, Rose faz questão de mostrar influência a Paulo Vieira, que, segundo ela, é seu amigo há dez anos.
E também cita PR (presidente da República) e JD (José Dirceu).

Máquina de gastar


Curiosamente, mesmo que Lula não seja Presidente há muito tempo, nos e-mails interceptados pela PF, Rose ainda se refere ao amigo pelo código “PR”.
Mais curioso ainda é que nos e-mails trocados pelos irmãos Vieira, indiciados pela PF, exitem várias reclamações contra Rose.  Na principal delas, Rose é descrita como “uma máquina de gastar”.

 

 Propostas Menos Indecentes


Já que Rose agora é conhecida como “a mulher invisível”, existem duas propostas cinematográficas para ela, caso não acabe presa na Operação Porto Seguro.
Pode ocupar o lugar da Luana Piovani nas reedições do filme ou minissérie “Mulher Invisível”.


Ou, então, se candidatar a uma vaguinha de Bond Girl na ainda não anunciada reedição do filme de James Bond: “007, os Diamantes são eternos”. 

 

 

Não convidem, para o mesmo evento social, a ex-primeira dama Marisa Letícia e a segunda-dama Rose Noronha.

Carlos Newton

 O inesquecível jornalista Maneco Muller, criador da coluna social no Brasil sob o proustiano pseudônimo de Jacinto de Thormes, costumava dizer que “em sociedade tudo se sabe”. Seu sucessor Ibrahim Sued recomendava que não se deve convidar para o mesmo evento duas personalidades que estejam em posições antagônicas. É justamente o caso da ex-primeira-dama Marisa Letícia e da segunda-dama Rosemary Noronha, ex-chefe do Gabinete da Presidência da República em São Paulo.

 

 

Como outras primeiras-damas que tiveram graves problemas matrimoniais, tipo Ruth Cardoso, Jacqueline Kennedy, Hillary Clinton ou Sarah Kubitschek, também dona Marisa Letícia Lula da Silva jamais demonstrou ser realmente feliz. Sabe até sorrir na hora das fotos, mas na vida real seu semblante parece sempre triste e atormentado. E não é para menos.

 

Lula e Rose se conhecem desde a luta sindical, em 1993, antes dele se candidatar novamente à Presidência da República, depois da derrota para Fernando Collor em 1989. Deste então, os dois estão juntos e ela trabalhou na equipe que coordenava a campanha do PT, ao lado de Clara Ant, que até hoje é assessora pessoal do ex-presidente no Instituto Lula. Depois, Rose se tornou secretária de José Dirceu, que era presidente do partido.

 

“ASSESSORA”

 

Quando Lula ganhou a eleição e assumiu em 2003, contratou Rose como assessora da Presidência. Três anos depois, depois criou por decreto um órgão público exclusivamente para ela – o Gabinete da Presidência da República em São Paulo, com direito a motorista e três assessores.

 

A tarefa oficial era “prestar, no âmbito de sua atuação, apoio administrativo e operacional ao presidente da República, ministros de Estado, secretários Especiais e membros do gabinete pessoal do presidente da República na cidade de São Paulo”. Mas na verdade sua atuação extrapolou a capital paulista e ocorreu em âmbito internacional. Assim, entre 2006 e 2010, Rose marcou presença em 24 viagens internacionais de Lula, visitando 32 países, inclusive a China.

 

Durante 19 anos, o relacionamento de Lula e Rose se manteve oculto do público, mas era amplamente conhecido no PT e na presidência da República. Dona Marisa Letícia, a mulher do ex-presidente, jamais escondeu que não gostava da assessora do marido. Pode ser que não soubesse do ponto a que chegara o relacionamento dele com Rose. Por isso, não convidem dona Marisa e Rose para o mesmo acontecimento social.

 

Aliás, nem é preciso fazer essa advertência. Ninguém sabe onde se escondeu Rose Noronha, o PT já se encarregou de fazê-la desaparecer. E o advogado dela se limitou a divulgar uma nota oficial, em que Rose afirma: “Quero dizer que todas as viagens que fiz ao exterior foram por solicitação do cerimonial da PR, em decorrência de meu cargo e função e, para isso, fiz curso no Itamaraty, não havendo, portanto, nada de irregular ou estranho neste fato.”  Sinceramente, é muita desfaçatez.

 

 

Está confirmado: a Folha descobre que d. Marisa não participou de nenhuma viagem em que Rose acompanhou Lula ao exterior.

Carlos Newton

 

Matéria investigativa da Folha de S. Paulo mostra que a influência exercida pela ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, no governo federal, revelada em e-mails interceptados pela operação Porto Seguro, decorre da longa relação de intimidade que ela mantém com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Detalhe importantíssimo e altamente revelador: segundo levantamento da Folha tendo como base o “Diário Oficial”, a então primeira-dama, d. Marisa Letícia, não participou de nenhuma das 24 viagens oficiais do ex-presidente das quais Rosemary participou.

“Oficiais da Aeronáutica se preocupavam com o fato de que ela por vezes viajava no avião presidencial sem estar na lista oficial. Em muitas vezes, Rose seguia em voos da equipe que desembarca antes do presidente da República para preparar sua chegada”, diz a reportagem do jornal paulista, acrescentando que integrantes do corpo diplomático ouvidos pela reportagem, na condição de anonimato, afirmam que a presença dela sempre causou mal-estar dentro do Itamaraty. Na opinião deles, a ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo não era necessária.

 

VELHOS AMIGOS…

 

A minuciosa reportagem da Folha mostra que Rose e Lula se conheceram em 1993. Egressa do sindicato dos bancários, ela se aproximou do petista como uma simples fã. O relacionamento dos dois começou ali, a um ano da corrida presidencial de 1994.

À época, ela foi incorporada à equipe da campanha ao lado de Clara Ant, hoje auxiliar pessoal do ex-presidente. Ficaria ali até se tornar secretária de José Dirceu, no próprio partido.

 

“Marisa Letícia, a mulher do ex-presidente, jamais escondeu que não gostava da assessora do marido”, afirma a Folha, contando que Rose acompanhou o ex-presidente em algumas internações durante o período em que este se recuperava do tratamento de um câncer no Sírio-Libanês, em São Paulo. Mas só pisava no hospital quando Marisa Letícia não estava por perto.

 

“ASSESSORA ESPECIAL”

 

Em 2003, quando Lula se tornou presidente, Rose foi lotada no braço do Palácio do Planalto em São Paulo, como “assessora especial” do escritório regional da Presidência na capital.

 

Em 2006, por decisão do próprio Lula, foi promovida a chefe do gabinete e passou a ocupar a sala que, na semana retrasada, foi alvo de operação de busca e apreensão da Polícia Federal. Nesse papel de direção, Rose contava com três assessores e motorista.

 

Sua tarefa era oficialmente “prestar, no âmbito de sua atuação, apoio administrativo e operacional ao presidente da República, ministros de Estado, secretários Especiais e membros do gabinete pessoal do presidente da República na cidade de São Paulo”.

 

Durante 19 anos, o relacionamento de Lula e Rose se manteve oculto do público. Ministros e amigos do ex-presidente não negam a proximidade de ambos. Foi de Lula a decisão de manter Rosemary em São Paulo, conforme relatos de pessoas próximas.

Procurado pela Folha, o porta-voz do Instituto Lula, José Chrispiniano, afirmou que o ex-presidente Lula não faria comentários sobre assuntos particulares.

 

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como diz o ditado popular: “O amor é lindo…” Então, está mais do que explicado por que a Polícia Federal não quebrou o sigilo telefônico da “assessora especial” de Lula.  Rose Noronha é a Monica Lewinsky de Lula. Só falta o Salão Oval, porque até charuto ele tinha.

 

A PPP de Lula

Melchiades Filho

 

BRASÍLIA - É ao mesmo tempo irônico e acintoso que a Agência Nacional de Águas seja colhida por um escândalo de distribuição de propinas enquanto o Nordeste enfrenta a pior seca em 50 anos.

Ou que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários vire alvo de ridicularias justamente quando o Planalto retoca licitações e metas de desempenho para o setor portuário, um dos mais dramáticos gargalos de infraestrutura do país.

 

Ou que a Agência Nacional de Aviação Civil seja exposta como um cabidão de empregos no momento em que as companhias aéreas catapultam tarifas, extinguem linhas populares e demitem centenas de funcionários --e o governo redige os termos da concessão de dois aeroportos e completa a migração para a iniciativa privada de outros três.

 

Ou que fique patente a vulnerabilidade do MEC em pleno processo de aperfeiçoamento de cadastros e regulação universitária.

 

Ou, ainda, que a cúpula da Advocacia-Geral da União enfrente denúncias de corrupção logo quando era requisitada para sanar impasses de enorme impacto nacional, como a divisão dos royalties do petróleo.

 

A quadrilha desbaratada pela Polícia Federal impressiona, primeiro, pelos danos que causou e/ou pretendia causar ao erário. Uma única negociata no porto de Santos envolvia R$ 2 bilhões.

Impressiona, também, pelo apetite: além dos órgãos já citados, o grupo conseguiu se intrometer no Tribunal de Contas da União, na Secretaria do Patrimônio, no Banco do Brasil, na Brasilprev, nos Correios...

 

Mas impressiona, sobretudo, que toda essa rapinagem só tenha prosperado porque o governo se pôs de joelhos para atender o desejo de Lula. Rosemary Noronha virou chefe de gabinete apenas por (e para) privar da intimidade do presidente. É errado culpá-la sozinha pela mistura de agendas nessa lamentável parceria público-privada.

 

 

"A hora da verdade para Lula e o PT"

Ricardo Kotscho*

...a grandeza de vir a público para tratar francamente tanto do caso do mensalão como do esquema de corrupção denunciado pela Operação Porto Seguro, a partir do escritório da Presidência da República em São Paulo, pois não podemos eternamente apenas culpar os adversários pelos males que nos afligem.

Publicado originalmente no Blog Balaio, de Ricardo Kotscho, post de 30 de novembro de 2012 - http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/

 

"Por que o bloguista inexplicavelmente não conta nada sobre Rosemary e o possível envolvimento do ex-presidente Lula em algumas operações ilícitas? Aonde está a sua imparcialidade de jornalista?", pergunta o leitor Fernando Aleador, em comentário enviado às 04h57 desta sexta-feira.
Tem toda razão o leitor.


Demorei para escrever e dar esta resposta porque, para mim, estes últimos foram os dias mais difíceis da minha já longa carreira, posto que os fatos envolvem não só velhos amigos meus, como é do conhecimento público, mas um projeto político ao qual dediquei boa parte da minha vida.


Simplesmente, não sabia mais o que dizer. Ao mesmo tempo, não podia brigar com os fatos nem aderir à guerra de extermínio de reputações e de desmonte da imagem do ex-presidente Lula e do PT que está em curso nos últimos meses.
A propósito, escrevi no começo de novembro um texto que se mostrou premonitório sob o título "O alvo agora é Lula na guerra sem fim", quando o STF consumou a condenação dos ex-dirigentes do PT José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares.


De uma hora para outra, a começar pelo julgamento do mensalão, até chegar às revelações da Operação Porto Seguro, o que era um projeto vitorioso de resgate da cidadania reconhecido em todo o mundo levou um tiro na testa e foi jogado na sarjeta das iniquidades.


"O que me intriga é saber por que agora, por que assim e por que tamanha insistência. É claro que o esforço para acabar com a corrupção é legítimo e louvável, mas não terminaram recentemente de sangrar o PT até a entrada do necrotério? Quem estaria sedento por mais?", pergunta-se a colunista Barbara Gancia, na edição de hoje da Folha, e são exatamente estas as respostas que venho procurando para entender o que está acontecendo.
Talvez elas estejam na página A13 do mesmo jornal, em que se lê: "FHC acusa Lula de confundir interesses públicos e privados". Em discurso num evento promovido pelo PSDB no Jóquei Clube de São Paulo, na quinta-feira, o ex-presidente pontificou, mesmo correndo o risco de falar de corda em casa de enforcado: "Uma coisa é o governo, a coisa pública, outra coisa é a família. A confusão entre seu interesse de família ou seu interesse pessoal com o interesse público leva à corrupção e é o cupim da democracia".


Sem ter o que propor ao eleitorado, após sofrer três derrotas consecutivas nas eleições presidenciais, e perder até mesmo em São Paulo na última disputa municipal, o PSDB e seus aliados na mídia e em outras instituições nacionais agora partem para o vale-tudo na tentativa desesperada de eliminar por outros meios o adversário que não conseguem vencer nas urnas.


Nada disso, porém, exime o ex-presidente Lula e o PT de virem a público para dar explicações à sociedade porque não dá mais para fazer de conta que nada está acontecendo e tudo se resume a uma luta política, que é só dar tempo ao tempo.

 

A bonita história do partido, que foi fundamental na redemocratização do país, e a dos milhões de militantes que ajudaram a levar o PT ao poder merecem que seus líderes venham a público, não só para responder a FHC e às denúncias sobre a Operação Porto Seguro publicadas diariamente na imprensa, mas para reconhecer os erros cometidos e devolver a esperança a quem acreditou em seu projeto político original, baseado na ética e na igualdade de oportunidades para todos.


Chegou a hora da verdade para Lula e o PT. É preciso ter a grandeza de vir a público para tratar francamente tanto do caso do mensalão como do esquema de corrupção denunciado pela Operação Porto Seguro, a partir do escritório da Presidência da República em São Paulo, pois não podemos eternamente apenas culpar os adversários pelos males que nos afligem. Isso não resolve.


Mais do que tudo, é urgente apontar novos caminhos para o futuro, algo que a oposição não consegue, até porque não há alternativas ao PT no horizonte partidário, para uma juventude que começa a desacreditar da política e precisa de referências, como eu e minha geração tivemos, na época da luta contra a ditadura.


Conquistamos a democracia e agora precisamos todos zelar por ela.
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**Ricardo Kotscho é jornalista. Trabalhou nos principais veículos da imprensa brasileira como repórter, editor, chefe de reportagem e diretor de redação. Foi correspondente na Europa nos anos 70 e Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Ganhou os prêmios Esso, Herzog, Carlito Maia e Cláudio Abramo, entre outros.

 

A HORA E A VEZ DE VALÉRIO

Carlos Chagas

 

Nos corredores do Congresso circula o boato de que se for confirmada em sentença a condenação de 40 anos de prisão para Marcos Valério, ele irá considerar nulos quaisquer compromissos no sentido de ficar calado. As informações divulgadas tempos atrás por uma revista semanal foram um aviso. Abrindo a boca, o operador do mensalão estará jogando baldes de barro no ventilador. Deveria cuidar-se, considerando-se sua condição de arquivo vivo e explosivo.

 

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