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Cartas-->Aos Usineiros, parabéns -- 28/01/2002 - 11:02 (Lúcio André Paiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Não sou escritor. Não sou poeta. Mal sei me comunicar através da escrita (no teclado, porque a caneta já abandonei há muito tempo – na verdade nunca soube escrever com canetas ou lápis, tendo sido salvo pelo milagre do computador). Sou apenas alguém que em determinado momento da vida tinha algumas coisas trancadas na garganta e que precisavam sair. Escrevi algumas coisas. Algumas coisas que escrevi se perderam num improvável roubo de computador (talvez a que eu mais gostasse... e não me lembro pra refazer...sei que começava assim “Lembra das canções que eu sempre escutei? Elas falam de amor, de um grande amor...”). Escrever passou a ser uma terapia. Mas claro, eram sentimentos que não poderiam impunemente ser expostos a terceiros. Um certo dia resolvi fazer um “cursinho” de português, porque a gente vai escrevendo, escrevendo e não percebe a quantidade de erros dispensáveis que cometemos. Fazia parte do curso escrever dissertações curtas. Fiz três, o professor gostou, fez até elogios. Me animei. Mostrei a algumas pessoas (ninguém entendeu o que eu tinha em comum com adolescentes...). A pessoas de minha mais alta confiança ousei mostrar uns versinhos (poesia?, sei lá se é poesia, mas são uns versinhos). Mostrei à “musa inspiradora” ou a quem eram dedicados os versinhos. Ela chorou alguns dias e agora diz que quer voltar...Um certo dia dei de cara com um “site” chamado Usina de Letras. Entrei, examinei... Num ato de pura ausência, loucura, demência, resolvi... publicar algumas coisas que havia escrito (nem sei se publiquei nos lugares corretos, mas vá lá, me perdoem). Faz uma semana. Fui lido por uma centena de pessoas(e olha que eu contei pra duas pessoas, que não entraram no “site”). Que estranho!!! Pessoas que não conheço e que não me conheciam agora me conhecem e eu continuo sem as conhecer!! Fiz uma brincadeira em “Frases”, onde listei algumas bobagens com o título “Frases de Domínio Público”. As pessoas devem me odiar por tê-las seduzido através do título. É por aqui que quero chegar. Não sei se vou continuar escrevendo, porque escrever me cobra uma dose grande de sacrifício. Prefiro escrever a dor, mas para isso preciso estar com dor, e é ruim. Mas percebi o quanto é importante seduzir o potencial leitor através da primeira impressão do que ele está por ler: o título. Observo que o versinho de que mais gosto e que está publicado, foi lido apenas por três pessoas. Por que? Creio que o título não atraia (também tem aquela questão da alta produção de poesias...). Da próxima vez vou me esmerar no título (pelo menos, né?!). Passados estes dias de convívio com esta Usina, só tenho a agradecer a quem a inventou, àqueles que a mantém viva e àqueles que num gesto da mais alta benevolência leram os meus escritos e não me mandaram mensagens obscuras. Quando eu tiver algo que imagine que valha a pena, vou publicar por aqui. Mas vou continuar dando uma olhada todos os dias nas coisas que vocês escrevem (o “placar” também é interessante, no momento em que escrevo estou em 1058º lugar, com muito orgulho!!). Parabéns a todos vocês. Uma abraço, Lúcio André Paiva. Obs.: não fiz revisão no texto!!!
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