Usina de Letras
Usina de Letras
119 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62186 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50586)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Erotico-->NO MOMENTO CERTO -- 05/02/2013 - 10:41 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era setembro, e as aulas lá entravam em ritmo de final de ano. As provas estavam sendo preparadas pelos mestres e os alunos entravam naqueles momentos de stress, preparando-se para etapa final.
Antonio era professor de artes e como via o mundo de outra forma, propôs um modelo diferente de avaliação.
Levou à direção a proposta de um passeio com finalidade cultural e ao mesmo tempo uma forma de relaxamento para a galera com a qual tinha um relacionamento muito bom.
Apresentou a proposta aos alunos, depois de aprovada pela direção e foi uma alegria só.
A ideia era juntar a galera em um sítio, onde fariam um trabalho de artes com rascunhos de animais, plantas e paisagem.
A meninada ficou ouriçada.
Nessa altura já, com a idade média de dezessete e dezoito anos, muitos namoricos já estavam firmados e dentro de todo esse contexto entram nossos personagens, Ana e Beto.
Eles se conheceram no início do segundo grau e desde que se olharam, foi paixão à primeira vista. Ana vinha de família bem formada, e Beto não ficava pra trás. Eram tranquilos e muito apaixonados.
Haviam feito um pacto de que se entregariam no momento certo. E não tinham ideia de que momento era esse, mas, decidiram assim.
Tudo estava encaminhado para o passeio, Antonio, chamado carinhosamente, principalmente pelas meninas, de prof. era, na opinião dos alunos, o melhor professor da escola e mesmo brincando com todos, mantinha rédia curta e todos o obedeciam.
Partiram numa noite de quinta feira, para que pudessem acordar na sexta e nas primeiras horas do dia, poderiam cumprir as primeiras tarefas artísticas, como o aproveitamento dos primeiros raios da manhã, para as fotos, as pinturas, além de fazer o reconhecimento da área.
A propriedade era imensa, e os grupos foram distribuídos para que todos pudessem aproveitar o máximo possível do lugar. Com suas bagagens apropriadas para passar uma boa parte do dia, seguiram seus destinos.
Ana e Beto que não se descolavam, ficaram no mesmo grupo. Sua área de atuação seria em um campo mais distante, e estava reservado pra eles, um lugar paradisíaco. A paisagem bucólica, com um imenso lago, de margens largas, flamboyants amarelos, alaranjados e vermelhos, davam os tons coloridos. O céu apresentava-se azul royal e os raios de sol ainda estavam por aparecer mais intensos. Tudo era perfeito.
A margem do rio oferecia uma areia branca e tudo era cheio de flores pequenas. Tudo perfeito.
Ana e Beto, se distanciaram do grupo pra aproveitar um pouco mais a intimidade.
Nesse momento, mesmo com sol iniciando sua caminhada para o alto, caiu uma pequena chuva, que fez com que os alunos buscassem abrigo.
Próximo às arvores mais caídas, havia uma gruta de bom tamanho e Ana e Beto correram rapidamente para lá.
Mesmo com sol, o clima era frio, e Beto teve a preocupação de abrigar Ana em seus braços.
O clima começava a esquentar. Eles dois sabiam que havia chegado o momento. Aquele lugar oferecia beleza e o clima conveniente para que tudo que haviam guardado até então, aflorasse como o desabrochar de uma flor.
Aos poucos foram se beijando, o cheiro de terra molhada, e dos corpos já suados acendia um desejo até então guardado.
Suas línguas se misturavam em seus céus, suas mãos brincavam, cheias de inocência e desejo. Cada parte do corpo, já pensada e sonhada pelos dois, ganhavam existência. Aos poucos, bem aos poucos, carinhosamente,
Beto ia abrindo botões, afastando tecidos que impediam a pele de se mostrar.
Ana, ainda tímida, não sabia bem por onde começar, e Beto a ajudava, tirando a camisa.
A medida que o tempo passava, as carícias aumentavam. Instintivamente, os corpos se colavam, se experimentavam. Suas bocas procuravam outros caminhos, outros perfumes.
Seus sexos estavam aquecidos, e desejavam-se intensamente.
Beto deitou Ana na pequena clareira da gruta, e através de pequenas entradas de luz, podia admirar seu corpo nu.
De sexo, sabiam apenas o que se falava nos livros e entre colegas, por isso, e que aquele momento era tão especial.
Desta forma, o que estava para acontecer, os faria diferente. Saberiam a partir de então, o sentido de se fazer um. Trocariam seus sabores, deixariam um no outro a marca de cada um. Sentiriam por dentro, como só os grandes amantes sabem sentir.
Nesse momento, Beto deitou-se delicadamente sobre Ana, que naturalmente se abria para o receber. E num compasso acertado, de corpos bem apertados, os dois chegaram aos céus, encontraram-se no infinito, escreveram em sua história, o momento em que foram um.

Valentina Fraga
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui