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Erotico-->CHOCOLATE DOCE VALENTINA (JULIO CALDAS) -- 28/02/2013 - 10:06 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Se é bom ler esse conto, imaginem só, ser a protagonista. Pois é, aqui está pra vocês, novamente, em estilo conto, meu amigo Júlio, que entrou na minha vida através da Usina, com seu jeito próprio de construir as frases, brincando de complementar e transformar minhas poesias, até que pegou gosto pela rima rica, minha preferida, e fizemos muita coisa juntos, e por quem tenho carinho imenso. Sem dúvida esse conto merece um final exótico, misturando nossos sabores a sabores outros, feito com muito carinho, dedicando cada palavra, a quem me dedicou essa história.
Aguardem....


Ao longo de anos, esperado foi o encontro de duas pessoas que anteriormente apenas nas trocas de palavras se conheciam.
A espera formava uma ideia que ambos não saberiam se a realidade sobrescreveria os pensamentos que a expectativa e a ansiedade descreviam. De acordo e dentro, óbvio, das limitações que a curiosidade incutia combinaram que não criariam grandes expectativas à respeito do encontro. Deixariam que a possibilidade da surpresa lhes tomasse conta e fluidamente lhes absorvesse tornando a ansiedade de outrora a verdade do encontro.
Ela, vivaz, de um sorriso tímido com lindos lábios e uma sensualidade tenra que escapava nos gestos, os movimentos pareciam uma a complexidade de uma teia de aranha na construção e principalmente na forma de conduzir à teia para servir de saborosa ceia sem imaginar os riscos que a ação somava. Os olhos de uma docilidade que à primeira vista eram inofensivos, mas com uma profundidade das que dissecam a alma e por eles sorvem os pontos de fragilidade do que vê. O mais deleite puro, um corpo de mulher como deve ser, nada de musa ao contrário, o corpo com as marcas que a fêmea na essência traz, acumula e torna atrativos aos olhos do homem que valoriza não apenas a imagem como de uma foto de uma revista de nu qualquer.
Precisava algo que mais do que a surpresa e a excitação trouxesse-lhes a marca do que já compartilharam, na primeira ideia um adjetivo simples, doce Valentina, e assim surgiu a idéia do complemento entre os corpos do chocolate, o cheiro inebriante, o gosto idem dando ainda um acréscimo natural de energia que ambos precisariam.
Encontraram-se no aeroporto, ela viera com um pretexto de um treinamento qualquer e ele pouco necessitava de justificativas pois os pensamentos jaziam e direcionavam-se em apenas uma direção.
As fotos ajudaram no reconhecimento inicial, a troca de olhares por si já falava o que era nítido à ambos, a expectativa do primeiro contato físico surgiu como uma descarga elétrica em ambos os corpos arrepiando os lugares mais escondidos.
_Oi, estava ansiosa – disse ela.
_Eu idem - ele responde.
As palavras já trocadas eram tantas que não sentiam a necessidade de falar, sentiam sim a necessidade de com o olhar entender o quanto aquilo era verdade, a situação, a proximidade, a possibilidade do que estava por vir.
Entraram no carro com dificuldade de concentrarem-se no trânsito, ele ao volante mantinha distância do carro a frente premeditando uma distração espontânea e ela, com o olhar de uma pantera rompia-lhe a roupa como se pudesse com eles acariciar todo o corpo que em breve seria seu.
Chegaram ao motel que já haviam reservado, ao entrarem delicadamente trocaram um longo beijo, um beijo não apenas de duas pessoas que anseiam pela simples troca de fluido carnal. Um beijo sim de duas pessoas que palas palavras se conhecem mais do que muitas que pelo tato pensam que vivem ou convivem. Tomaram juntos um banho como se num ritual de preparação, se olhavam com uma naturalidade que se fosse a cena assistida daria a sensação de despudor, mas não, sabiam que ali incorria o encontro de duas almas que nessa ou em outras vidas ansiavam por esse encontro.
No banho os toques, as mãos, as pernas e o quadril tocavam-se como se ali conhecessem às digitais dos dedos cada poro do outro, mas não era aquele ainda o momento do deleite, era apenas o ato de matar-se uma saudade de algo que não existira, mas tão real quanto as miragens do que morrem de sede no deserto.
Foram para o quarto, cabelos molhados e corpo ainda com gotas espalhadas por um ou outro lugar. A cama, o espelho e os brinquedos jaziam na mente de ambos de forma involuntária toda a enciclopédia Kama sutra, mas uma coisa ela estranhara. Uma peça de inox bastante parecida com um aparelho de fondue, que mantinha algo aquecido à banho maria....


Valentina,escreva um pouco em paralelo...

Julio Caldas
 

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