Na saída do entrar e no indo por vindo, consigo parar e sentir o relento que leva sentimentos e palavras que vão semeando o caminho tortuoso em direção à minha Pilar apilada. Minha menina Pilar que apila os sonhos de gente a carregar os projetos de vida e executá-los à margem marginalizada por uma sociedade carregada de tantas hipocrisias que a todo custo varrem o que julga-lhes lixo não reciclável. A missão é esconder o que recusa-se a esconder, porque o que realmente está escondido é o podre da hipocrisia. Marginal, marginalizamos em todas as margens para ao rio não contaminar. O rio seguindo o leito, pertencente à deusa Terra, inunda todas as máscaras hipocráticas desnudando-as e expondo o que a hipocrisia não se dá conta de que nua na sua intenção, fora desmascarada.