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Erotico-->APARTAMENTO 405 -- 12/04/2013 - 11:25 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Jorge e Nara, trabalhavam na mesma empresa em cidades diferentes. Conheceram-se numa ocasião especial, onde, por força das tarefas diferenciadas, tiveram que montar grupos de trabalho para alcançarem seus objetivos. Depois de alguns dias, os dois observaram que, um tinha para o outro um significado especial. Nara tinha belas formas e chamava atenção em sua calça justa, marcando suas formas, sempre com blusa masculina, entretanto com decote baixo, que insinuava as formas de seus seios de bom tamanho. Altura mediana, cabelos e olhos negros, além de um tom bronzeado, adquirido nas férias que acabaram uma semana antes.
Jorge por sua vez era alto, 42 anos, cabelos pretos e cor branca. Usava uns óculos diferentes que lhe dava um ar bastante elegante.
Trajava calça jeans clara e camisa branca. Jorge era um pedaço de homem.
Certa tarde, estavam no intervalo das reuniões, e no grupo cada um foi se deslocando, e se reunindo com outros grupos e os dois ficaram sozinhos.
Jorge tomou a iniciativa de convida-la para jantar, uma vez que estavam fora de suas cidades.
Chegou a noite e os dois deram um jeito de sair do hotel sem que fossem vistos pelos outros.
O local escolhido era bem aconchegante, e Jorge sempre elegante, tomava postura educada, sempre se colocando de modo amável.
Nara estava natural, com uma roupa adequada para ocasião, sem muitos ornamentos que pudessem chamar atenção.
Tudo foi conduzido de forma elegante, e não havia necessidade de palavras que dissessem claramente o interesse que pairava no ar.
Todo o jantar foi acompanhado com três tipos de vinho, o que transformou o ambiente em algo bem relaxado e prazeroso.
Após o jantar, foi servida uma deliciosa sobremesa de crepe com sorvete de creme e molho de laranja, com iscas de açúcar queimado. Uma verdadeira loucura. Pra fechar foi servido um vinho de sobremesa, e entre as taças, Jorge olhou profundamente para Nara, depositando um cartão com o numero 405.
Nara olhou pra Jorge profundamente, e ele falou. Acho que bebemos um pouco além da conta, você aceita descansar um pouco no hotel aqui ao lado antes de voltarmos?
Tudo já havia sido cuidadosamente providenciado por Jorge durante o dia anterior, e não havia mesmo o que fazer, a não ser, ceder aos desejos que enchiam corpo e mente daquele casal.
Chegaram ao quarto 405 e a mobília era requintada. O quarto era um misto de quarto de hotel e motel. Havia um grande espelho no teto onde podia se admirar os corpos na cama.
Logo que chegaram, Jorge tomou Nara nos braços e chegou em seus lábios e lhe tomou um beijo, e o desejo e o vinho, e o cheiro do perfume de cada um, inebriava o outro.
Jorge tocava cuidadosamente com delicadeza e com uma firmeza, cada parte do corpo de Nara, como se fosse uma boneca e a cada minuto ela sentia-se mais envolvida, mas aconchegada em seus braços.
Depois de algum tempo, Jorge foi retirando cada peça de roupa de Nara, com cuidado, beijando cada parte, como se fosse uma joia.
Nara sentia seu perfume, tocava seu rosto, seus e o desejo subia-lhe de algum lugar e parecia espalhar pelo corpo, e lhe tomava os pensamentos, e lhe tirava do ar.
Deitaram-se, e cada um teve a oportunidade de beber o outro, e de sentir seus gostos e viajar pelos desejos, e ouviam seus gemidos, como prece, pedindo mais, até que chegaram ao gozo, repletos deles mesmos, e deitaram um para cada lado, como se fossem arvores caídas, com suas pernas parecendo raízes entrelaçadas, e se admiram no espelho do teto, e sorriam um para o outro como se fossem uma quadro vivo emoldurado pelos limites onde o espelho alcançava.
Depois de algum tempo, recuperados do vinho e do desejo realizado, voltaram ao convívio com os outros, às suas tarefas, até que tudo aquilo pudesse acontecer novamente.

Valentina Fraga.
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