Amigo Pietro,
Foi muito gostoso fazer a releitura de seus escritos.
Espero que tenha ficado do seu gosto e do gosto dos nossos leitores.
Apreciaria que enviasse mais desses encontros pra que eu pudesse me divertir ainda mais.
Abraços,
Valentina



Ela estava vestida de simplicidade e elegância, bem do jeito que eu gostava. Saia e blusa, simples assim. Pernas de fora, lindas pernas, grossas, torneadas, um encanto...
A blusa era branca com decote baixo, deixando à mostra os seios fartos, na medida de minhas mãos e minha boca, que a tanto ansiavam por esse momento.
Era perto das duas da tarde quando nos encontramos. Lá estava, tão linda, numa das ruas ermas próxima da sua casa.
Eu trabalhava numa empresa que havia alugado uma casa de uma família que estava morando na Pensilvânia . O proprietário era ex funcionário e agora fazia uma pós graduação e havia se mudado com a família para lá.
A casa era afastada da cidade, o suficiente para que não encontrássemos conhecidos. A cidade ficava ao sul de Minas, mais precisamente Varginha.
O coração estava aos pulos, e apesar de nos encontramos com frequência, aqueles momentos eram sempre de extrema excitação. Aquela mulher me deixava louco.
Parei o carro no acostamento, pisquei de longe e ela veio ao meu encontro. Antes de qualquer palavra, nos beijamos. Um beijo longo e profundo, do jeito dos grandes amantes. Depois trocamos algumas palavras e partimos para o melhor destino, onde nos perderíamos em nossos prazeres.
Chegamos por volta das 15:00h e deveríamos aproveitar cada segundo do encontro. Ela tirou sem inibição alguma suas roupas, se despindo só pra o meu prazer. Admirava aquela pele branca, olhos escuros que falavam muito mais que qualquer palavra, cabelos igualmente pretos, lisos, sedosos, aquelas curvas que me faziam derrapar, aquilo tudo era muito excitante.
Cheguei bem perto, e o membro já rígido chegou primeiro, roçando em seus pelos, e depois os seios dela nos meus e nossas bocas se encontraram, e nossos braços se abraçaram, e aquilo tudo tinha som de música no ar, apesar do silêncio.
De repente ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas, e me perguntou por qual motivo ela nunca havia sentido algo parecido com qualquer outra pessoa e aquilo me fez bem e me deixou emocionado.
Então ela me puxou pra perto, deitou sobre a cama, abriu as pernas e me puxando pelos ombros e disse: - Sou todo sua. A visão de sua vagina aberta me convidavam a penetrar em seu corpo e chegar em sua alma. Cada vez mais excitado comecei a penetra-la delicadamente para sentir cada abocanhada de sua vagina quente e molhada e baixinho em seu ouvido recitei um poema de Bocage que sabia de cor, o que a fez subir pelas paredes.
Se tu visses, amigo, a minha amada
havias de louvar o meu bom gosto,
pois seu nevado, rubicundo rosto
às mais formosas não inveja nada.
Na sua boca Vênus faz morada,
nos olhos tem Cupido as setas posto
nos seios faz Lascívia o seu encosto,
nela, enfim, tudo encanta, tudo agrada.
Se a Ásia visse coisa tão bonita
talvez lhe levantasse algum pagode
a gente que na foda se exercita.
Beleza mais completa haver não pode,
pois mesmo o colo seu, quando palpita.
parece estar dizendo: "Fode, fode!"
Então, enquanto eu brincava de vai e vem dentro dela ela dizia como o poeta: "Fode, fode"
E nos perdemos em gemidos, em gritos temperados de prazer, e não tardou pra que o gozo viesse à tona, e explodíssemos em nós mesmos, radiantes, e nossas expressões diziam do nosso estado, e seus olhos cerrados e sua semi aberta, suas unhas ainda arranhando minhas costas deixando as marcas deliciosas do amor.
Ficamos assim, abraçados por um tempo, e ela querendo saber mais sobre Bocage, ria-se da minha interpretação e nos divertimos muito, e aquela foi certamente uma das tardes de maior prazer de nossas vidas, até que pudéssemos nos encontrar novamente.

Releitura dos escritos de Pietro.

Feito por Valentina Fraga.