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Erotico-->REENCONTRO DE MAURO VELASCO E VALENTINA FRAGA 1 -- 03/05/2013 - 12:53 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Tudo aconteceu de repente. Inesperadamente, de fato. Eu já não tinha qualquer esperança de que voltasse a tê-lo sobre meu corpo, no meio das minha pernas, sentir suas mãos passeando sobre a minha pele e sua boca a me beijar sofregamente. Já perdera todas as esperanças. Ele estava indiferente, frio, distante, um outro homem e não aquele que me fizera gozar alguns meses antes. Nem sequer poderia imaginar que naquele final de tarde... Calma. Vamos com calma. Comecemos do início.

Resolvi descansar um pouco. As últimas semanas foram muito agitadas. Os negócios iam muito bem, muitos fregueses, e eu correndo de um lado para outro. Precisava dar uma parada e descansar. Deixei o gerente encarregado de tudo e fiz as malas para viajar. Escolhi a dedo uma pousada na serra. Botei a mala no carro e peguei a estrada. Três horas depois estava num delicioso quarto, em frente a uma bela montanha verde, com um rio correndo ao lado a fazer aquele suave burburinho de água em movimento entre as pedras.
Dei uma volta pela pousada, para conhecer todo o espaço. Um lugar muito aprazível. O jardim, a piscina, a quadra, a sauna, o refeitório, o lago e os bancos em frente ao lago, um homem sentado a ler um jornal... um homem sentado... meu Deus, não pode ser. Era ele. Era ele sentado no banco em frente ao lago. Firmei a vista e conferi. Ele. Era ele. Senti as pernas bambas. Ele. Sozinho. No banco. Lendo.
Que faço? - perguntei a mim mesma. Que faço?
Resolvi surpreendê-lo. Pois se eu ficara surpresa, ele também ficaria. Não sei de que jeito ele reagiria depois, mas naquela hora ele ficaria surpreso ao me ver. Fui chegando por trás do banco, devagar, sem alertá-lo.
Mas como por um pressentimento, ele se virou para trás:
- Valentina! - exclamou... surpreso!!
- Mauro! - respondi, com o melhor sorriso que eu poderia dar.
Ele se levantou muito gentilmente, mas visivelmente constrangido. Eu o abracei... Ah, como foi bom sentir aquele corpo encostado ao meu novamente. Eu o abracei como se estivesse nua. Ah, como foi bom aquele abraço, depois de tanto tempo. Ele me olhou nos olhos, entreabrindo um sorriso:
- O que você faz aqui?
Respondi com uma pergunta:
- Eu é que quero saber o que você faz aqui...
- Vim a trabalho por essas bandas, e estou hospedado nessa pousada.
- Eu também - disse, satisfeita com aquela surpresa do acaso. Eu também estou hospedada aqui, para passar uns dias. Estou muito cansada com todo aquele trabalho...
Ele me fez um sinal para sentarmos no banco. Olhamos o lago.
- Lindo lago...
- Também achei.
Ele fixou os olhos em mim e me disse:
- Você também está muito bonita.
Peguei na mão dele e a alisei.
A tarde começava a declinar. O sol já se punha atrás de uma daquelas montanhas ao redor. O lago ficava escuro.
Mas eu estava ardendo por dentro. Por dentro de mim estava apenas amanhecendo. Uma manhã clara e quente.
Muito quente.

(continua)

Guilherme Pietro

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