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Erotico-->REENCONTRO DE MAURO VELASCO E VALENTINA FRAGA 2 -- 03/05/2013 - 12:55 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Peguei na mão dele e a alisei.
A tarde começava a declinar. O sol já se punha atrás de uma daquelas montanhas ao redor. O lago ficava escuro.
Mas eu estava ardendo por dentro. Por dentro de mim estava apenas amanhecendo. Uma manhã clara e quente.
Muito quente.

Ele se levantou, como quem vira a hora de se ir. Fiquei sentada a olhar para ele, pedindo com os olhos que ele ficasse um pouco mais.
Ele simplesmente se curvou, chegou perto do meu ouvido e disse: "Você está linda". Fiquei toda arrepiada, mas não reagi. Fiquei sem qualquer iniciativa. Apenas continuei olhando.
Ele se afastou e eu ali, parada. Ele foi andando devagar, e eu acabei dizendo alto, para ele ouvir: "Estou no quarto 7". Ele virou para trás, sorriu, jogou um beijo com a mão direita, e continuou se afastando.
Fiquei sozinha e inerte. Sem saber se tudo tinha sido apenas imaginação ou não. Foi preciso bater uma brisa suave, vinda do lago e fria, para que eu percebesse que a noite havia chegado de vez. Levantei-me e fui para o meu quarto.
Mas estava excitada demais. Tudo aquilo, o encontro, o toque na sua mão, a sua voz em meu ouvido dizendo que estava linda, tudo aquilo mexeu muito comigo de novo. Como lava de vulcão adormecido que entra em erupção, veio tudo à tona de nova. O desejo de beijá-lo, de sentir a sua língua, de sentir seus braços me envolvendo, alisando meus seios, entrando na minha calcinha, invadindo minha fonte de prazer... tudo aquilo me deixou úmida. Eu sentia o meu clitóris inchando dentro da minha calcinha, e um vazio grande entre as pernas. Ah, como eu precisava daquele membro rijo e duro no meio das minhas pernas, me penetrando devagar e firme.
Tomei um banho, mas o calor continuava. A água quente correndo pelo meu corpo só me atiçava ainda mais. Saí do banho enrolada na toalha. Deitei-me nua na cama. Comecei a me massagear bem devagar, bem de leve, imaginando seu cheiro, sua pele, seu corpo sobre o meu. Agora sim eu estava muito molhada e excitada. De pernas abertas, continuei a me masturbar, sentindo a volúpia dentro de mim, me tomando inteira, me possuindo como uma nuvem que envolve e a tudo traga.
A cama ficava de frente para a porta, e eu deitada também de frente para a porta, as pernas abertas, a mão sobre o clitóris, massageando-o. Agora eu estava mesmo precisando ser penetrada, e comecei a enfiar um dos dedos na minha vagina, quando a maçaneta fez barulho, a porta se abriu, e ele apareceu na minha frente. Nem deu tempo de tomar um susto. Simplesmente a porta se abriu e lá estava ele, olhando para mim, vendo aquela cena, eu de frente pra ele, pernas abertas, vagina à mostra, um convite pe rfeito para o prazer.
Ainda junto à porta, ele me olhou e disse:
- Estou ardendo de desejo!
"Estou ardendo de desejo"... que frase bonita para um poema. Estou ardendo de desejo. Ele ardendo? E eu? Eu muito mais. Pernas abertas, vagina aberta, corpo aberto, coração aberto, braços abertos, toda aberta para ele, e ele ardendo de desejo.
Tirei a mão, abri as pernas um pouco mais, levantei um pouco o quadril, fiz um breve movimento rotatório, e disse:
- Então venha. Não estou aguentando esperar.

(continua)

GUILHERME PIETRO
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