Dia de todos os santos, em fevereiro, pleno carnaval, que a calunga Wilserlandia estava num faniquito danado pra descer as ladeiras no Pilar olindense. Logo pela manhã, os batuques de maracatu do pai Edu já anunciavam a chegada de Beijinho de Iansã que resolveu sair do mar da sereia para pular o carnaval na folia Caetés. O ziriguidum era tanto, que a Wilserlandia resolveu pular ao chão e começou a dançar em cima do despacho de Exu. Esse seria o momento ideal de rogar aos babalorixás que cuidassem dos despachos que a própria calunga preparara. Dentre os despachos, estavam Família Cunhada, a menina de olhar 241, o Raizinho da Muricá, as tripas de fome e tudo o mais que representasse o sofrimento do cidadão de diversas crenças. A calunga dançou e foi à encruzilhada invocar a presença de Oxum para levar todas as mazelas apimentadas para o destino desconhecido.