Contradizendo todo o propósito da filosofia clássica, a bidiónica empresta o bummmmmm do artefato do Oriente para explodir o caos de uma filosofia cujo espermatozoide de Salomão deu origem a Bidião. Não é pretensão minha fazer parte da Academia Ilustrativa da Filosofia Clássica que acomoda os pensamentos aceitos pelos mais ilustres teóricos do assunto. Bidião tenta organizar contrapondo-se a ideia da normalidade "normatizada" que permeia a linha freudiana e kantica. Vivo contra a maré e nado a favor do que provoca e instiga o raciocínio dos fatos aceitos e não questionados. A Bíblia que atualmente estou a escrever, pretende ser apenas um luz que levará o fiel leitor a indagar sobre si e sobre a sociedade do qual faz parte. Como tudo é relativo, cada um tem a sociedade que gosta ou mesmo vive na obrigação pelas regras impostas( sem questionamentos). Sou proveniente de um espermatozoide que adentrou nas entranhas ovulares de uma virgem que, ao ver Salomão pescando salmão nas águas libanesas, encantou-se. A partir daí, subiu a montanha e quebrou todos os paradigmas da constelação de Moisés, cara espertinho que através de uma convocação do além, "recebeu" a orientação de que deveria seguir com todos os hebreus para a Terra Prometida, dentro das regras do qual se dizia ser o "portador".
Bom, mas retornando ao meu propósito de filosofia bidiónica, recebo orientação vindas das tábuas do além, que o pecado é uma instituição que controla os lucros de entidades que pregam: " façam o que digo mas não faça o que faço." O pecado também foi imputado a um homem da Galiléia pelo simples fato de acolher a Madalena presente em todas as Madalenas que habitam na santa morada de paróquias de diversas crenças. Então, o pecado para existir pode ser materializado ou não de acordo com a filosofia da simplicidade bidiónica. O pecador é sempre a matéria no qual habitam os desejos mais íntimos nunca mencionados. E daí tem-se o pecador santificado por instituições religiosas regadas a banheiras de ouro ou terras de movimentos da fé inabalável nas irmandades de concreto. Sou a antítese do que aí está e diga-se de passagem, sou livre de todas as regras impostas na "sacra escritura" elaborado por outro ser que assim como eu, é portador da genética do pecado de Adão e Eva.