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Erotico-->PARA O ANIVERSÁRIO DE VALENTINA (GUILHERME PIETRO) -- 01/07/2013 - 11:11 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Caro Pietro,
Aceito teus versos como presente, e quando chegaram, meu coração estava aberto, pronto para o amor, esperançoso, disposto, e seria mesmo bom, se pudesses trazer meu amado, e vestido ou nu, nos faríamos um, nos chegaríamos um ao outro, nos entregaríamos, tão profundamente que seríamos mesmo um, entretanto, pessoas não são trazidas, pessoas, vem quando querem, são livres de vontade e de iniciativa, portanto, depois de algum tempo a alegria dessa esperança me tornou triste, porque apesar da minha esperança, ele não veio.  De qualquer forma são lindos versos.  Obrigada.  Valentina




PARA O ANIVERSÁRIO DE VALENTINA

Ai, quem me dera
estar perto de ti agora,
do outro lado do oceano,
para abraçar-te calmamente
no dia em que nasceste.
Ai, quem me dera
pudesse levar-te daqui uns presentes,
que não fossem muitos por causa da alfândega,
mas suficientes para alegrar-te
e fazer com que te sintas presenteada
pelo privilégio de estares viva.
Ai, quem me dera
abrir-te o coração
para arrancar toda a tristeza que ainda teima
em fazer-te suspirar por amores impossíveis,
e em seu lugar plantar uma árvore
que só desse frutos de alegria,
de amores bem vividos,
de sonhos realizados
e (por que não dizer)
corpo bem pegado de prazer e gozos.
Ai, quem me dera
cantar-te uma canção antiga
que te comova a alma
e embale todos os teus desejos.
Ai, quem me dera
acender-te uma vela sobre o bolo
e pedir que a apagues,
querendo-te tão bem, inteiramente bem.
Ai, quem me dera
não estivesse tão longe, em país distante,
e fazer-te uma surpresa.
Chegaria carregando o teu amado
embrulhado em papel de presente.
Tu desfarias os laços,
ele sairia nu do embrulho
com um sorriso faminto,
deitaria ao teu lado
beijando todo o teu corpo.
Discretamente eu iria embora
na ponta dos pés, para não incomodar,
não sem antes perceber
que os dois, amarrados um ao outro,
já estariam se amando entre afagos e suspiros
até chegar ao orgasmo comemorativo.
E ao bater a porta do teu quarto
naquela manhã do dia três,
só ouvira você pedir a ele, entre gemidos:
mais uma vez, mais uma vez, mais uma vez.


 

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