Amorzinho !
Olhei tuas fotos, e me senti pequeno, tão pequeno !
Mesmo minha mais eloqüente poesia,
Nada ainda conseguirá de te embelezar,
Nem eu sorrindo distrair do teu sorriso,
Talvez que minha mente será a altura,
Pois qual musa poderia rivalizar tua aura,
E contudo, contudo tem coração parecido,
Atrás do rir tem algo que te machucou,
Tem lembranças de derrotas amargues,
Tem medo de extinguir esta chama quente,
O desejo sim, de partilhar amor verdadeiro,
Sentir força e poder do parceiro almejado,
Saber o caminho dá vida se erguer certo,
Nunca mais sofrer a solidão dá alma.
Sim Amorzinho, tenho só isso por oferecer,
Nem as riquezas que passavam de mãos,
Nem as viagens de prazeres efêmeros,
Nem os convites e aquelas festas luxuosas,
Não caro Amorzinho, eu posso só te revelar,
Uma tão pequena coisa que chamo coração,
Mas que tem um poder além do imaginável,
Um dom divino de mudar a pena em piada,
De multiplicar a felicidade como os pães,
De sentir dentro teu peito esta flama sagrada,
A rosa de amor se desabrochar a cada vez mais,
Que mesmo te sentindo com dúvida ou medo,
Bastará de pedir do meu coração seu sangue,
Por conseguir valência dos Deus do Olimpo.
É todo isso, caro Amorzinho, que eu queria de dizer,
Se eu teria a audácia dum príncipe encantador,
Sim estas palavras eu cantaria debaixo tua janela,
Com canções ternas e do mel dá ternura enrolada,
Mas me permito só de sonhar em você,
É delicioso de imaginar algo de tão maravilhoso,
Mesmo se for precisar de ser o maluco da princesa,
Recolherei rosas em cada rir dela,
Colecionarei um tesouro de rei no meu coração.
Le Gil 24/01/2009 |
