Major Lalá estava a caminhar pelas bandas do deserto no Oriente quando percebeu um míssel sendo pilotado por uma cangaceira do alto sertão pernambucano. Ela fazia zigue-zague procurando o torpedo inimigo que vinha do Atlàntico Sul na direção de Lalá. Enquanto Dadá só ficava na moita envolvida com o cangaceiro clandestino vivendo dores agonizantes de prazeres surreais na virada da trincheira, mãe Lica tentava a todo o custo salvaguardar a integridade corpórea da neta Lalá. Do míssel, mãe Lica dava um vóo rasante e com o auxílio de suas inseparáveis vassouras, largava uma voadora no traseiro do comando inimigo. Até que um a um, o comando inimigo foi caindo ao chão chorando com a chupeta na boca.
A partir de então, Lalá destitui a patente de Dadá por negligência na função e nomeia a cangaceira mãe Lica como Coronel Lica e o novo comando do Oriente Ó Linda segue sempre com a artilharia orientada no desorientado quartel bidiónico, sob orientação religiosa do capelão Bidião.