Chegou dezembro e os preparativos para a festa natalina do convento ficaram por conta da Major Lalá que manteve a tradição do sertão quando fazia a guarda do Comando Leão do Norte na época de intensa revolta civil. Como de costume, ela garantiu os pratos principais da ceia que serão timbu ao molho verde e timbu recheado com farofa de mandacaru com algaroba. Como o setor financeiro bidiónico não conseguiu escapar da crise financeira da Nação Paquipeba, Lalá precisou fazer uma quermesse, sob a coordenação de Dadá e Mãe Lica. Todos os materiais de artilharia de baixo, médio e longo alcance foram vendidos a preço de custo para garantir o básico da ceia natalina. As botinas, cantil, uma luneta, um chifre de guzerá, e a pele curtida de timbu fizeram parte da campanha ajude o natal de Padre Bidião e cia ilimitada. Lalá arrecadou desse evento, uma quantia significativa que pudesse satisfazer o apetite de padre e de suas noviças. Organizou uma árvore natalina com um pé de algaroba, com pisca-pisca de vagalumes. Só faltando preparar a refeição que dar-se-á na véspera do evento universal natalino após a missa do pato a ser celebrada pelo Capelão Bidião.