NOSSA HISTORIA PODERIA SER ASSIM
Os direitos humanos e a mídia gostam desse jeito=
A vítima desceu da moto olhou para o relógio e confirmou onze e quarenta e cinco, Pensou -"cheguei adiantado. Dá tempo de acender um cigarro.". Acrescentou -` ainda morro desse maldito vício! Puxou uma longa tragada e foi ai que observou três elementos vindos em sua direção. Sentiu um frio na barriga sabia que as coisas ficariam feias pro seu lado. -"estou fodido." não daria tempo, de ele subir na moto, liga-la e fugir. Os meliantes, todos armados ostensivamente, um deles, D´menor, vestia paletó tipo blazer marrom produto de latrocínio. Calçava sandálias havaianas, ria e dançava. O outro, que portava uma ponto45 com cara de Mike Tyson chegara primeiro na vitima. Gritando- olha aí otário a casa caiu pra ti! Assustado o rapaz com voz engasgada Disse- tá aqui a chave pode levar. Não me mate! O terceiro homem pisava como se estivesse flutuando. Vinha mais atrás como um zumbi. O baixinho, do blaiser, disse rindo- se não tiver grana pra nóis CE tá morto! Acrescentou em voz mais baixa - mortinho... seu filho de uma vadia !
Nosso personagem num lance arriscado apostou tudo ou nada! Com as duas mãos agarrou a arma do bandido e rolaram no chão! Antes que pudesse empunha-la, o pivetinho descarregou a automática em suas costas! Matando-o instantaneamente, e ferindo gravemente seu comparsa. Nisso passava uma viatura da PM que de imediato apontaram suas armas para todos envolvidos. O do blazer deitou no chão tirou a ponto45 das mãos do comparsa, e atirou nos Policiais que revidaram acertando-o no ombro. Tingindo o blazer de vermelho sangue. Saldo do tiroteio, um morto, um meliante muito ferido, um policial atingido na perna o D´ menor sangrando e o terceiro homem continuava de pé sem entender o que tinha acontecido.
Foram chegando gente de todas as partes. Tiravam fotos com seus Smarthfones, e ligavam pros amigos descrevendo a cena. Juro por Deus, que vi uns deles ainda fazendo SELF com os beiços em ponto de beijo, e de fundo o corpo do infeliz mergulhado em uma poça de sangue vermelho. Vários postaram na face book e alguns criticavam a brutalidade da policia do estado de são Paulo! "atingiram uma criança, um menininho de paletó. Que dó." O garotinho matou nosso herói, e acabou atingindo o comparsa. A ambulància chegou rapidamente, levou o soldado ferido e o garotinho. A outra ambulància levou o comparsa mortalmente ferido. Nosso herói em decúbito dorsal jazia numa poça de sangue que escorria pela sarjeta. Os curiosos se aglomeravam tirando fotos. Alguns faziam self sorrindo outros faziam bico com os lábios e como pano de fundo nosso amigo morto. Rapidamente postavam na face recebendo curtidas e comentários kakakaka. A mãe do pivete chegou chorando amaldiçoando a brutalidade da PM. Nosso amigo ficaria na sarjeta aguardando a policia técnica que chegaria por volta das 14 e trinta. Um carro da PM ficou isolando a área. No pronto socorro um dos p.m. se dirigiu a secretaria fazendo um breve relato este que seria anexado ao BO. O delegado de plantão requisitaria as armas dos PMS envolvidos, que seriam encaminhados para o capitão do regimento que os manteria em serviços burocráticos internos. O Mike Tyson entraria em óbito, e o pivete passaria na frente de outros pacientes. Os médicos plantonistas, por ordem da justiça, atenderiam os marginais. Nada grave constatado no D´menor, este seria encaminhado para casa de custódia de onde em poucas semanas sairia livre. Ganharia um, sobretudo novo. o Blaiser manchado de sangue vermelho seria jogado no lixo. O pivete rindo contaria suas façanhas para os amigos e se tornaria capó do Tráfico de drogas, ganhando destaque com os manos da comunidade. A mãe estaria sendo procurada por um advogado de porta de cadeia já com uma procuração para entrar na justiça contra o Estado exigindo reparação moral e (sic) financeira.
No final a mídia sensacionalista ganharia pontos de audiência. Enquanto nosso herói ainda no ML aguardava sua esposa e filhos para fazer o reconhecimento.
MAS NA VERDADE A HISTÓRIA TEVE OUTRO FINAL.
Dia 15/12/ eu conto.
