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Erotico-->UMA VISITA INESPERADA -- 30/08/2013 - 12:33 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Ele chegava ao trabalho, aproximadamente 9:00h da manhã. Depois de uma boa caminhada, sentava-se em sua cômoda poltrona, lia os noticiários, organizava a agenda com a secretária, e iniciava suas funções.
Escrevia uma coluna semanal, além de outras publicações que fazia.
Sua essência era mesmo de escritor. Fazia-o como ninguém. Articulava bem as palavras e deslizava na literatura, demonstrava em seus escritos, um considerável conhecimento da história. Todo o seu dia era preenchido por atendimentos pessoais, estudos e escrita.
Ela não avisou que ia. Não se falavam, havia muito tempo. Não tinha pretensão de prepara-lo, não quis vê-lo em riste ao chegar, pois sempre acontecia uma explosão de desejo quando se viam. Chegou na ante sala e comunicou à sua secretária sobre a necessidade de falar com ele. Uma necessidade que só ela escondia.
Passado alguns minutos ele apareceu na porta com um sorriso nos lábios e ar surpreso, abrindo a porta para ela.
Havia um ar de surpresa misturado com constrangimento. Um ar de alegria e um que de não saber o que fazer.
Ela simplesmente entrou, e ele fechou a porta.
Os dois se olharam profundamente. Olharam seus rostos como se estivessem longe a muitos anos.
Seus corações se dilatavam de tal forma que saía pelos poros. O sangue borbulhava nas veias. Suas temperaturas estavam a mais de cem.
Até que ele tomou a iniciativa de chegar mais perto e tocou seu rosto com suas mãos, num gesto de carinho.
Tomou-a pelo pescoço lentamente e a trouxe para perto seu peito, e abraçaram-se por um tempo longo.
Lentamente foram se descobrindo, se tocando, até que encontraram suas bocas, e o beijo de saudade, era um beijo que pertencia aos dois, que os completava, que os tornava um só, um beijo que só ele sabia dar.
Aos poucos os desejos se multiplicavam, a vontade de se pertencer aumentava e ali mesmo, sobre a mesa onde foram se encostando, ela deixou-se deitar, e ele, tocando todo seu corpo, despindo lentamente toda sua roupa, tudo sonhado e consentido por ela, acontecia de forma mágica.
Seus corpos gritavam um pelo outro, num desejo louco, numa vontade armazenada que nunca deixou de existir.
Eles nasceram pra se amar, pra se completarem e se tornarem um.
Bebiam e comiam um do outro, com uma sede e uma fome de muito tempo.
Ele era com certeza o melhor prazer daquela mulher.
Ela era com certeza o melhor prazer daquele homem.
Ali, eles fizeram o que mais gostavam de fazer juntos, o amor, o sexo, a troca de tudo que lhes fazia bem.

Valentina Fraga

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