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Artigos-->A arte de não Entender -- 03/08/2001 - 02:12 (Daniel Guerrini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estou quase convencido de que é a literatura moderna!



Talvés daqui a 40 anos classifiquem-nos como "Subjetivistas" ou a era do "Incognitismo".



Passamos os olhos e dedos e bocas e narizes nos textos que nos são apresentados, e o resultado?

Um sorriso de satisfação sem saber ao certo o porquê dele.



Entendemos o que queremos! Essa é a nova lei da ciência "moderna".



Parece-me que os autores/leitores aprenderam a arte de não entender. Ou mesmo, a arte de não explicar! Tudo fica a critério de quem lê, menos pra quem escreveu, que (raramente) tem na cabeça o ideal que objetivava na escrita.



Existe aí uma disseminaçao de vocábulos rebuscados e atraentes, porém, muitas vezes, desprovidos de sentido sabido. Vamos aprendendo, escrevendo, inovando e "entendendo".



Dou-me como exemplo do fato acima.

Eu, em minha ilusória ilusão de achar que sabia o que significava "deveras", soltava essa palavra nas concordâncias mais inusitadas e inesperadas.



Há pouco tempo atrás, porém, descobri o real sentido da palavra "deveras". Surpreendentemente (e que sorte!) verifiquei-me de que as vezes que empreguei este vocábulo em minhas escritas, coloquei-o de forma "inteligível".



Aí está para mostrar que através de suposições, conclusões, interpretações e atrevimentos descobrimos, sem querer, o real sentido das coisas.



Será que nessa nova ordem artística temos pretensões por de trás?



Etendemos, finalmente, que o mundo material em que vivemos é pequeno demais para mostrar tudo aquilo que o sentimento nos traz? Aprendemos que a vida, ao contrário de pré-destinada, é uma grande incerteza?



Talvés seja muita elucubração para uma noite só. Assumir tanto de tão pouca informação.



Mas não está aí "a arte de não entender"?
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