"Como as horas demoram a passar..." (Valentina Fraga)
Espera angustiante
de quem tanto quer
e quase nunca pode.
Espera torturante
de quem não comando o tempo
e é refém de circunstâncias
e interferências várias.
Espera suplicante
da boca que quer sua boca,
do corpo que quer seu corpo,
do toque que quer sua pele alva,
das mãos que querem sua carne,
do membro disposto ao amor
que quer sua caverna acolhedora,
dos braços que querem abraços
e ainda tanto espera,
e ainda espera tanto...
Mauro Velasco
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