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Poesias-->GALOS E FESTAS -- 14/04/2000 - 23:19 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) |
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Vejo a rua vazia.
Será que o mundo se mudou?
Apenas o silêncio e o choro calado,
mas com a cabeça erguida por ter tanto lutado.
Perdemos uma batalha e não a guerra, e muitas guerras hão de vir.
Não ouço gritos
nem sons
nem fogos
nem galos.
Não ouço sons e nem ecos
muito menos berros.
Apenas buzinas e finos gritos de raposas
tão igualmente feridas
por um outro "galo" lá do Paraná.
Adiamos a festa
ainda nos restam os sonhos
o desejo e a promessa
sonhos, gritos e festa
ainda nos restam.
Ainda poderemos fazer um novo 1971
falta apenas mais um
fazer um gol e não levar
e pronto.
Seremos campeões
e ponto.
Enquanto há vida,
há esperança.
Enquanto existir tempo e cronômetro
e apito
e jogo
e onze galos guerreiros
e bola
e técnico
e Humberto
e Ramos
e sonho
haverá sempre festa.
Nem mesmo a festa do adversário teoricamente mais forte
poderá mudar o norte
sou galo até a morte.
THACKYN
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