Momentos bons se vão muito rápido, mas os escritos vão bem devagar, na ingênua intenção de alongar o prazer. Valentina Fraga
CALCINHA PRETA
Lá adiante, no horizonte
que segue após o mamilo rosado e excitado,
ficam duas coxas saborosas
e entre elas
o monte de Vênus sob a calcinha preta.
A calcinha preta é diminuta
e mais revela que encobre.
A tira fininha abraçando o caminho
da vagina para a bunda
quase não se percebe,
mas faz uma sensível diferença.
A calcinha preta está aguardando
que minhas mãos se aproximem
e a invadam para tocar, sob si mesma,
o monte de Vênus umedecido.
Quero ver a calcinha preta de perto,
e mais de perto ainda ver as coxas que ela abraça,
e ainda mais de perto a caverna que ela oculta.
Ai, calcinha preta
que entre no rego da bunda
e enobrece a nudez da boceta.
Ai, calcinha preta,
delicada e diminuta,
quero sentir o seu tecido fino de rainha,
quero arrancar-te como faz um tarado a uma puta.
Mauro Velasco
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