Nascer mulher em uma nação em que o preconceito com o feminino é velado e hipocritamente renunciado, é um ato de rebeldia. Numa época em que a ditadura militar comandava e ordenava todo um país com sede nos quartéis, ou se calava ou se calava. Muitos aspectos eram vistos como acessórios, principalmente no caso das mulheres.
Mulheres como Dona Mariza, sempre impulsionaram e garantiam o abrigo seguro de homens que ousaram pensar e fazer pelo pobre excluído. Com o mesmo objetivo e o silêncio que valia por todos os discursos, Dona Mariza assumiu o encargo e a responsabilidade de ser mãe, mulher brasileira e esposa de um líder sindical estigmatizado como a maioria dos brasileiros.
Força silenciosa, cúmplice e fiel companheira que revelou a nação a força que tem a mulher brasileira.