A lei da natureza é mais que surreal, é implacável no ciclo que impulsiona a vida à frente. A criatura gerada amadurece para enfim, encerrar o ciclo ora devorando o criador, ora seguindo em frente sem olhar pra trás. É a leveza do caminhar na trilha dos pisares torrados sob a luz solar do sertão gente. Colhe sem plantar, planta sem colher em cada colherada da rapadura produzida por mais inocentes na triste sina de quem só doa. Doa sem esvaziar-se do calor do afeto que acolhe sem ver a quem.