Já ao nascimento, teve que levar as primeiras pancadas para acordar pra vida. Os dentes de leite, todos foram substituídos por uma massa de carbonato de cálcio que, aos poucos deram lugar a pivó de ferro. Começou a trabalhar e ao mesmo tempo estudar, tirando seu sustento para de fome não morrer. Por mais de uma década, trabalhou em indústria. Enfrentou o primeiro momento de desemprego no momento em que presenciava seu rebento crescer. Uma linda menina que, ao pai herdara os traços genéticos. Corria de um lado ao outro para forte manter-se sem direito ao menor sinal de cansaço.
Certa vez, sofreu um duro golpe físico que o deixaria um mês no hospital com próteses que fariam parte do seu acervo corpóreo. Não podia chorar a dor de órfão ser de pais vivos, mas a vida nem de todo fora-lhe madrastra pois o presenteava com o encanto da pequena Lalazinha e de um amor surreal de Lalá. Tinha que ser e sempre seria de ferro, uma vez que nutria-se desses dois amores que seriam seu amuleto.