Poema de sexta
Caminhando pela rua,
sentindo os pingos frios desta chuva
a revolta, a euforia, invade o peito e
rasga o vazio.
Que faz-me lembrar de você, desafio!
Eta!Vida de rotina!
Besta sina!Ser poeta e ser menina!
Talvez somente seja
uma vidinha morta e sem destino
como menino de rua caminhando sem rumo...
Talvez seja banalidade,
marginal criminalidade!
Coisa de adolescente que mente e nem sente...
Eu apenas sou alguém,
longe de ser importante,
você, diamante!
Poesia besta
só para lembrar
que escrevi pelas ruas
numa manhã de sexta...
Que foi quando pensei em você!
Gisele Alves da Costa.
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