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Erotico-->AMIGAS ÍNTIMAS -- 04/12/2013 - 14:11 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu trabalhava em uma empresa de engenharia. era responsável por projetos de clientes externos. Analisava toda a parte de credenciamento com órgãos públicos e suas devidas liberações para o início de qualquer empreendimento. Por esse motivo, raras eram as oportunidades em que estava na empresa e por esse motivo, não havia necessidade de um espaço físico, só meu. O diretor da empresa partilhava comigo um pequeno espaço como se fosse uma ante sala de seu imenso escritório, e quando havia necessidade de um estudo maior sobre algum projeto, sediava-me ali. Sr. Humberto sempre me tratou com respeito e educação, e partilhava comigo assuntos pertinentes apenas às atividades da empresa, bem como segredos empresariais que sempre estavam inseridos nas negociações dos grandes grupos comerciais.
Essa ante sala era composta de quatro paredes decoradas sendo uma preta com um papel de paredes perfurado, com um grande quadro colorido, e as outras três em tom de cinza bem claro. Existia nela um sofá de três lugares bem confortável, preto, e uma mesa, também preta e metálica com uma cadeira diretor.
O ambiente era um misto de sala de descanso e trabalho. Imagino que o Sr. Humberto aproveitava algum momento de stress para descansar um pouco.
Fazia uso dessa sala com pouquíssima frequência.
Essa sala fazia divisão com a sala de duas arquitetas da empresa que também eventualmente estavam ali, uma vez que o objetivo delas era atendimento ao cliente, montando projetos in loco.
Isso significava que havia dois ambientes pouco usados pra quatro pessoas.
Fui chamada até a diretoria pelo Sr. Humberto que comunicou-me do fato que a empresa havia ganho uma licitação e que no próximo mês, eu estaria focada na montagem deste projeto para apresentação ao cliente.
Organizei alguns equipamentos que precisaria para este enclausuramento, que por sua vez já não me havia deixado satisfeita, pois minha característica principal era o atendimento externo ao cliente, pois facilitava e muito o atendimento total das necessidades de cada empreendimento. Não falei absolutamente nada, pois estava ali para atender as necessidades da empresa.
No segundo dia em que estava mergulhada até os ouvidos de papeis e relatórios escutei vozes femininas. No primeiro instante pensei que fossem algumas colegas passando fora do corredor, entretanto, pra que eu escutasse dali de dentro, deveriam estar falando muito alto, o que, de forma alguma era o padrão da empresa. Dei uma espiada no corredor e não havia uma alma sequer.
Voltei ao trabalho e as vozes não me deixavam. Procurei aguçar os ouvidos e percebi que as vozes estranhamente ecoavam na parede preta. No início fiquei um pouco assustada, mas pouco a pouco, percebi que o som não era assustador, mas uma infinidade de ruídos e risos espontâneos. Cheguei mais próxima da parede e percebi que a textura da parede em nada se parecia um revestimento sobre um concreto, mas, pra minha surpresa um material bem fino e perfurado, o que trazia com nitidez, todo o som da animada conversa da sala ao lado.
Sei que o nome delas é Izabel e Mariana, e não muito mais que isso. Eu trabalhava em projetos e elas entravam na fase de execução, portanto, nos víamos apenas nas reuniões mensais.
O papo corria solto. Izabel contava para Mariana sobre ter conhecido um encarregado, numa das obras que vistoriava e o que aconteceu desde então. Quando atentei, a conversa já corria pelo meio.
- Você não imagina, menina. Cheguei cedo para começar os trabalhos e tive a visão do paraíso.
Da parte de baixo, perto do barração tem um container só para os trabalhadores e outro para os encarregados que fica virado para o outro lado. Eu estava displicente, envolvida com a leitura de algumas plantas, preparando o discurso para quando os outros engenheiros chegassem já estar tudo na ponta da língua.
Quando levantei os olhos para respirar e assimilar melhor as informações, quase infartei.
As duas caíram na gargalhada, afinal, mulher falando de homem, só tem motivo pra rir.
- Conta Izabel, já estou ficando tensa!
Mariana estava com a voz rouca. Izabel botava suspense na história.
- Ele devia estar trocando de roupa e estava só de cuecas. Aquelas de perninha, bem apertadinha, e se não me engano, mesmo em descanso, o tamanho do pau dele era de assombrar.
- Nossa! Só de pensar eu já fico louca. Estou a um tempão sem pegar ninguém. Se fosse eu no seu lugar, acho que pulava em cima dele e o possuía ali mesmo.
- Não fala! Aquela visão me deixou perturbada. Ele tinha um tom de pele bronzeado, barriga tanquinho e pernas bem definidas. O rosto tinha um tom másculo, rosto quadrado, cabelo bem cortado, olhos castanhos. Caracas! eu fiquei louca.
-Nossa! Só de pensar já me dá uma aflição. Vai... não para, conta logo.
- Calma menina, tem muita história pela frente.
Vou dizer! Eu estava ali, parada como uma estátua. Os papéis todos revirados na mesa, e eu ali de ouvidos colados na parede. Havia algum tempo que eu também não tinha ninguém. Havia um homem, com quem saía de vez em quando e só de ouvir aquela história me batia uma saudade tremenda, e minha mente se enchia de fantasias loucas. Adorávamos escrever uma para o outro contanto o que íamos fazer nos nossos encontros. Isso me deixava muito louca de desejos. Mas vamos seguir:
- Você está me deixando excitada com essa história.
- Então menina, ele estava passando alguma coisa no corpo, que deixava a pele dele ainda mais brilhosa. De longe dava pra notar que se cuidava muito bem. Você não imagina tudo que eu pensei. Se aquele container estivesse disponível, seria ali mesmo. Eu tive certeza que ele estava me olhando. Passava o líquido bem devagar no corpo, passando a mão sobre o pau e vi que estava ficando maior. Imaginei que poderia chegar perto e arrear aquela cueca e mandar brasa. Sou louca por um pau bem gostoso.
Nesse momento, viajei, lembrei do meu amor e de quanto prazer me dava, o quanto me deixava brincar gostoso com ele e o quanto brincava comigo, me invadindo inteira, com língua e membro, tudo muito loucamente.
A amiga logo saiu com essa:
- E aí? O que rolou?
- Bom, ele entrou e logo saiu vestido num macacão jeans com uma camiseta de braços másculos de fora. Veio ao meu encontro com um sorriso nos lábios. Quase voei em cima dele. Me deu bom dia, e nos olhos dele eu lia, que percebeu tudo que tinha acontecido.
Começamos ali uma longa história, mas essa eu não vou te contar agora porque temos reunião.
- Ah, não faz isso comigo. Já estou toda molhada, só pensando.
- Isso porque você não tem ideia do que vem depois. Amanhã de manhã eu te conto.
E as duas destrancaram a porta e saíram rindo muito.
Eu, aqui do outro lado, em cólicas, morrendo de tesão, louca por uma trepada gostosa, fiquei na saudade, mas já sabia que no dia seguinte, teria mais história para ouvir.
Já estava certa que não seria tão ruim trabalhar naquela sala, e ao mesmo tempo me perguntei, porque o chefe tinha uma sala naquele estilo?
Ficou a dúvida. Se eu escutei, será que ele também não escuta?
Desde já, estava ansiosa pelo dia seguinte e conto o resto dessa história numa próxima oportunidade.
Sei que essa noite, com com certeza, por falta de opção teria que brincar com alguns brinquedinhos eróticos. Sei que essa noite vou usar minhas lembranças como instrumento de prazer.


Até a próxima,
Valentina Fraga

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