Esse Mauro Velasco e essa Valentina Fraga, são mesmo demais...
Casualmente Mauro e Valentina estavam num mesmo casamento, que aconteceu da monumental igreja do Carmo, no Centro do Rio de Janeiro.
Normalmente, seus encontros eram combinados, em lugares distantes ou muito escondidos. Viviam seu amor e desejo, de forma cuidadosa.
Quando estavam juntos, se amavam lindamente, se entregavam aos desejos de forma inteira, mas, na maior parte do tempo viviam separados e com suas vidas bem distintas, por isso, cada instante a dois era totalmente aproveitado, segundo a segundo.
Neste casamento, Valentina era madrinha e Mauro um convidado ilustre do noivo. Mauro faria parte da cerimônia em algum momento.
Assim que se viram, se olharam, de forma apaixonada, mas, logo disfarçaram suas intenções.
O tempo estava feio, contrariando Paulo o noivo que já previa um grande atraso por parte dos convidados, e muito mais da noiva Raquel, que estava sendo preparada em um hotel da zona sul.
A igreja havia sido reservada para essa cerimônia, apenas. Um luxo solicitado pelos noivos, que não pretendiam dividir seu dia, além disso a decoração da igreja contrariava qualquer decoração de casamento.
A noiva escolheu flores do campo e a igreja estava um jardim de flores coloridas por todo lado. Estava realmente muito linda com nuances de amarelo, laranja e branco.
Poucos momentos depois da hora marcada, o pai da noiva ligou, informando que haveriam de se atrasar pois a rua de acesso a avenida principal estava cheia, então, não restava outra coisa, senão aguardar.
Isso foi o bastante para Mauro e Valentina se olharem, com um olhar de desejo, e como não se viam a algum tempo, esse seria o tempo ideal para pelo menos acharem um canto onde poderiam trocar alguns beijos.
O padre já estava no púlpito conversando com o pai do noivo que era um amigo antigo.
Mauro e Valentina deram um jeito e fugiram da vistas dos presentes e se meteram em um pequeno vestiário, onde estavam arrumadas as batinas, impecavelmente passadas.
Com os olhos brilhantes e o corpo explodindo de saudade se abraçaram e se beijaram com ardor.
Trocaram palavras de carinho, dizendo das saudades e do tempo de separação.
Valentina estava louca pra ver seu homem nu, em seus braços, e Mauro não tinha outra coisa no pensamento. Sonhava em ver essa mulher em cima da cama, toda nua, pronta pra receber seus carinhos, seu corpo sobre o dela, seu membro a invadir suas carnes molhadas.
Havia muito, só se encontravam em locais dessa natureza, tudo muito rápido, mas, o suficiente para amenizar seus desejos.
No mais, masturbavam-se, em suas camas solitárias, pensando nos carinhos dos encontros passados.
A necessidade do corpo um do outro fez com que Valentina levantasse o vestido, na altura da cintura e com carinho abriu o zíper da calça de Mauro, expôs-lhe o membro, e os dois, dentro do universo de desejo que não lhes cabia, se comeram ali mesmo, entre batinas, entre beijos, entre carícias, e com cuidado pra não deixarem vestígios, desse louco
encontro entre eles.
Depois de tudo terminado, voltaram à presença dos convidados, cheios, repletos, do desejo satisfeito e na expectativa de um novo encontro, com uma gostosa cama e algum tempo a mais pra se amarem.
Valentina Fraga
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