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Erotico-->CONFISSÕES DE UM GAY - Cap. 08 -- 01/03/2014 - 12:06 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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VIII

-- Puta merda, Fred! Fiquei com tua história na cabeça o final de semana inteiro – comentei, na segunda de manhã assim que o encontrei.
José Leal, um dos tantos colegas de trabalho, tomando pela curiosidade, indagou:
-- Que história?
-- Uma das tantas histórias que gosto de contar para passar o tempo – antecipou Fred, com o intuito de evitar que eu revelasse sua preferência sexual.
-- Ah, então você é um contador de histórias? -- perguntou José Leal.
-- Gosto de contar umas de vez em quando – disse ele rindo. Em seguida, consultou o relógio. E provavelmente querendo dispensá-lo acrescentou: -- Bom, hora de pegar no batente. Bom trabalho – acenou com a mão para José Leal.
Também acenei para ele e seguimos numa direção e nosso colega em outra.
-- Falei aquilo porque não queria que ele soubesse que eu era gay. Aqui, quanto menos gente souber, melhor. Não posso perder o meu emprego. E se a chefona souber, posso ser demitido – disse Fred, assim que chegamos ao almoxarifado.
-- Tudo bem. Mas eu não ia contar não. Teria inventado algo. Você me confidenciou isso e eu não tenho o direito de espalhar. Pode ficar tranquilo – falei. -- o que você me segreda, morre comigo.
-- Sei que você não ia fazer isso, mas na hora tive um certo receio – disse ele rindo. -- Já imaginou se você tivesse contado? Ele teria levado um susto. Imagino a cara que ele não teria feito.
-- É verdade! José Leal parece um homem conservador. Bom, vamos deixar ele pra lá. Tô curioso! Sexta-feira você me falou que o seu professorzinho pervertido gostava de algumas extravagâncias. Que extravagâncias eram essas?
-- Bom, durante as férias escolares, passamos duas semanas sem nos vermos. Ele foi para o interior visitar seus familiares. Mas prometeu me telefonar assim que retornasse. Disse que ligaria para minha casa e se meus pais atendessem, falaria com eles, perguntaria por mim e perguntaria se pretendiam continuar com as aulas de reforço. Mas se fosse eu ao telefone, diria apenas que tinha chegado e que estaria me esperando no dia seguinte, após o almoço.
-- E ele ligou?
-- Ligou. Quem atendeu foi a minha mãe. Depois de conversar com ele, ela me chamou e disse que ele queria falar comigo, para saber como eu estava indo. Atendi. Ele me disse um oi e depois confessou que estava morrendo de saudades. Eu disse que também estava. Aí ele disse que ia me esperar no outro dia e que tinha um monte de surpresas para mim. Confesso que não dormir aquela noite. Não só ficava imaginando o corpo dele no meu, das mais variadas formas, como nas surpresas que ele tinha para mim. Tentava adivinhar o que seria embora eu não fizesse a menor ideia.
-- E que desculpa você inventou para ir até a casa dele?
-- Menti. Disse que ia jogar bola com uns colegas da escola. Minha mãe achou um pouco estranho, mas ao mesmo tempo ficou feliz por eu estar indo jogar bola, coisa que eu não costumava fazer. Poderia ter inventado outra mentira qualquer, mas essa me dava mais tempo, pois poderia ficar umas três horas fora de casa sem que minha mãe ficasse preocupada.
-- E ai você correu pra casa dele?
-- Exatamente. Sai usando uma camiseta, um shorts e calçando tênis, como se realmente fosse jogar bola. Cheguei lá, toquei a campainha e ele atendeu prontamente. Usava só uma sunga de praia. Pulei nos braços dele e nos beijamos demoradamente. Pouco depois, perguntei que surpresa ele tinha para mim. Aí ele disse para eu tirar toda a minha roupa ali na sala mesmo que ele ia buscar. Quando ele retornou com uma sacola pouco depois, eu já estava nu, agoniado de curiosidade.
-- E o que tinha na tal sacola?
-- Antes de que tirar o que havia lá dentro, ele perguntou se eu gostaria de ser a menininha dele? Aí, eu perguntei: menininha como assim? Se vestir de mulher e se parecer com uma menina. Fiquei em dúvida e, por algum tempo, fiquei sem saber o que responder. Era um gay, mas nunca tinha pensado em ser uma menina. Mas se ele queria, que mal tinha. Se não gostasse, eu diria para ele que não queria mais fazer aquilo e pronto. Mas eu só saberia se fizesse. Por isso, aceitei. Ele deixou escapar um largo sorriso de satisfação. Pude ver nos olhos dele o quanto ele queria me ver assim. Ele já tinha sugerido isso algum tempo antes. Apesar de ainda não entender direito aonde ele queria chegar, pude ver que o meu sim era a realização de uma fantasia que ele desejava muito realizar. Então, ele abriu a sacola e tirou uma calcinha cor de rosa, ornamentada com ursinhos brancos. Ele me entregou ela e pediu para eu vestir. Sem receio algum, fiz o que ele pediu. Após vestir, ele me observou por alguns instantes e comentou: ficou ótimo. Aí me entregou um sutiã, desses usados por meninas cujos seios estão começando a crescer. Eu não sabia por aquilo, então ele me ensinou. Onde deveriam ficar os seios, ele tinha posto um enchimento, de forma que ficou parecendo que eu tinha seios. Depois disso, ele tirou um lindo vestido branco, desses que as mocinhas de treze, quatorze anos gostam de usar para despertar os mais primitivos instintos dos rapazes. Era um vestido apertado, bem justo ao corpo. Era bem curto e só ia até a metade das coxas. Vesti aquele vestido com certa dificuldade. Novamente, ele teve que me ajudar a entrar nele. Por último ele tirou um par de sandálias e salta alto e pediu para eu calçar elas. Quando terminei e fiquei de pé, olhei para mim mesmo e, te juro, me senti como uma perua. Não, que eu parecesse exatamente com uma menina, mas se não fosse alguns detalhes, até daria para enganar.
-- E como ele reagiu, te vendo assim? -- perguntei.
-- Olhei para ele e vi ele excitado. Confesso que desejei que ele me pegasse no colo e me levasse para a cama dele ou me atirasse naquele sofá ali da sala e me possuísse daquele jeito mesmo, mas ele queria uma transformação mais completa. Sorriu para mim e disse: você está ficando linda! Então pegou um batom vermelho e disse para eu fechar a boca, fazendo um pouquinho de bico, que ele ia passar em mim. Não sei aonde ele aprendeu técnicas de maquiagem, mas soube me maquiar muito bem. Não satisfeito, me levou até o banheiro e arrumou o meu cabelo, para que eu parecesse mais feminina. Quando ele terminou, me olhei no espelho e quase não me reconheci. Era como se tivesse outra pessoa ali: uma mocinha. Confesso que fiquei um pouco assustado, pois jamais me vi assim. Enfim... depois de me transformar, me pegou no colo, me levou até o quarto dele, me pôs na cama e deitou ao meu lado dizendo: agora vamos namorar um pouco, minha menina linda. Confessou que achei muito estranho ele me chamar de menina linda.
Era uma segunda-feira feira tranquila, sem muito o que fazer, pois se tratava de uma véspera de feriado. Alguns de nossos colegas não fizeram questão de aparecer para trabalhar. De forma que ele teria todo o tempo para me narrar suas aventuras.
-- Bom. Pelo menos ele não quis te foder logo de cara – deixei escapar.
-- Não, não. Ficamos nos beijando e trocando carícias por algum tempo. Tentei algumas vezes agarrar o pau dele tirar para fora da sunga, para que ele me possuísse, mas ele não deixou. Disse que eu deveria ser uma menina recatada e deixar que o homem fosse o dono da situação. Protestei, dizendo que não aguentava mais, que desejava ele mais do que tudo. Aí ele respondeu: você vai ter o que quer, mas na hora certa. Hoje, você só vai me obedecer. Ele estava em cima de mim, no meio das minhas pernas. Por isso, eu não tinha como fazer muita coisa. Bom, acho que ele também já não estava aguentando muito, pois vez o outra ele mexia os quadris. Mas depois, ele parava e ficava só me acariciando o rosto, me beijando, dizendo que me adorava, que tinha ficado com muita saudade, que eu fazia ele se sentir no paraíso, que eu era a mais rica fonte de prazer e coisas desse tipo. Eu dizia que amava ele, que ele também me fazia muito feliz, que se pudesse ia morar com ele e dormir todas as noites nos braços dele. Isso não parece fantasias de uma menina ingênua?
-- Pare mesmo – concordei.
--Às vezes, ele ria e me chamava de “bobinha”, no feminino. Acho que ele estava levando aquela fantasia a sério mesmo. Ah, como ele estava sendo carinhoso e romântico naquele dia! A gente parecia um casal apaixonados. Mas, apesar de todo aquele carinho, meu corpo clamava pelo dele em mim. E era um desejo tão intenso que, quando ele passava as mãos pelas minhas coxas, eu me arrepiava todo e sentia um prazer tão grande que parecia que eu ia ter um orgasmo.
-- E vocês ficaram muito tempo só nisso? Trocando carícias?
-- Não, não. Chegou uma hora que a gente não aguentou mais. Aí ele se levantou e ficou de joelhos no meio das minhas pernas. Olhei pra sunga dele, onde estava o pau dele, e vi que estava molhada, com uma mancha redonda. Na hora compreendi que aquela mancha era por causa da excitação dele. Aí ele puxou a sunga e o pau dele, grande e duro, soltou para fora. Vê-lo daquele jeito quase me fez levantar e me atirar a ele de boca nele. Como desejei chupar aquele pau naquele momento! Você não faz ideia. Mas Marco Aurélio havia dito que era ele é quem estava no controle. Assim, me contive feito uma “mocinha obediente”. Ele abaixou a sunga até o joelho. Não chegou a tirar ela. Aí enfiou a mão por baixo do meu vestido e agarrou a calcinha rosa e foi puxando ela pernas abaixo. Tive de levantar as pernas e dobrar os joelhos para que ele conseguisse tirá-la. Pensei que ele também ia tirar as sandálias dos meus pés e o vestido, mas não fez nada disso. Voltou a deitar em cima de mim. E enquanto a gente se beijava, senti suas mãos escorregarem pelas minhas coxas, empurrando o vestido para cima, até os quadris. Só me lembro de sentir o pau dele procurar desesperadamente o meu cu. Pouco depois, ele já estava dentro de mim, indo e vindo. Quase gozamos ao mesmo tempo. Na última vez em que afundou os quadris, quando se põe toda a força e se penetra profundamente para que a porra esguicha longe, senti um prazer tão intenso que não teve como não pressentir que também eu teria o meu gozo. Sussurrei no ouvido dele, implorando para ele não parar. Disse isso porque ele sabia que ele ia parar. Ele continuou e enfiou a mão entre a gente, abaixo da barriga, pra agarrar o meu pau. Acho que ele ia acariciar ele, pra me fazer gozar. Mas quando a mão dele chegou lá, no momento em que eu soltava um suspiro, já encontrou o meu pau mergulhado na própria porra. Ele puxou ela de volta dizendo: Safadinha!, já gozou. Apenas sorri pra ele e balancei a cabeça afirmativamente. E tornou a me acariciar a face com as costas das mãos, tocou levemente os lábios dele nos meus e disse que eu fazia ele perder a cabeça e que despertava nele os mais intensos instintos. Nisso, o pau dele começou a escorregar para fora, mas eu não deixei. Agarrei as nádegas dele e puxei. Ele percebeu que não era pra ele sai e tornou a me penetrar.
-- Não vai me dizer que você queria que ele te fodesse de novo?
-- Eu queria que ele continuasse assim, me acariciando e sendo atencioso comigo. Eu estava feliz e não queria que ele virasse para o lado ou se levantasse. Eu queria que ele continuasse. E se para isso, ele tinha de me foder de novo, qual o problema? O pau dele já estava em mim mesmo! E era tão gostoso contrair o cu e apertar o pau dele. Eu fazia isso de vez em quando. Tanto que senti quando o pau dele perdeu parte da rigidez e quando tornou a ficar rígido de novo. Foi quando ele saiu de mim, virou para o lado, acabou de tirar a cueca dele, pegou os meus pés, tirou a sandália e agarrou o vestido e me pediu para levantar os braços. Então ele tirou ele e disse para eu virar de costas. Aí desabotoou o sutiã e tornou a deitar em cima de mim. Passou o braço por baixo de mim, entre o pescoço e os peitos e me penetrou profundamente. Nisso, deu uma mordida no meu ombro e perguntou se eu queria que ele me fodesse de novo. Eu disse que sim, que queria que ele me fodesse até ficar de noite. Aí ele me chamou de “viadinho insaciável”, de uma forma pejorativa, mas não me importei. Vi naquilo uma simples brincadeira. Então ele começou a fazer movimentos, mas não da forma carinhosa que ele costumava fazer. Quando ele empurrava, empurrava com toda a força, como se estivesse com raiva, como se eu fosse apenas um objeto.
-- Com sadismo?
-- Isso. Outro dia você me perguntou se ele tinha demonstrado sadismo outras vezes, eu disse que sim.
-- Foi sim. Eu até ia perguntar naquela oportunidade quais eram essas vezes, mas para não te interromper, deixei pra lá.
-- Então. Essa foi uma delas. Não sei se o fato de eu ter gozado e não estar mais excitado como antes pode ter contribuído para eu ver aquele ato com outros olhos. Isso também deve ter influenciado, porque se eu estivesse tão excitado quanto antes, teria experimentado o prazer e visto os gestos dele com outros olhos. Mas enfim, tive a sensação de que ele pensava só nele e me usava para satisfazer seus instintos.
-- E por que você não pediu para ele parar?
-- Quando você ama uma pessoa intensamente, você se sujeita a certas coisas. Naquele momento ele não me dava mais prazer. Ele estava apenas me usando. Mas eu sabia que estava dando prazer a ele. E para mim isso já era o suficiente. E de mais a mais, eu ainda era um garoto. Enquanto ele gemia e atirava seus quadris com toda a força contra as minas nádegas e o seu pau duro me causava certo desconforto no cu, pensei: “O que tem se ele me machucar um pouquinho? Isso passa! Pelo menos ele me dá amor e carinho e me faz feliz. Ele me faz muito sim. Pior foi aquele idiota do último ano que me machucou ainda mais e não me deu nada disso”.
-- Mas o seu “querido professorzinho não viu que estava te machucando?”
-- Não. Devia estar fora de si. Porque se não teria enfiado a outra mão por baixo de mim e pegado o meu pau e minhas bolas e apertado da forma que apertou.
-- Ele apertou tuas bolas?
-- Apertou. E muito. Foi pouco antes dele gozar. Eu já estava ficando agoniado, desesperado para que ele acabasse logo e saísse de mim. Eu não sentia mais prazer em estar embaixo dele e não queria mais ele fazendo aquilo comigo. E ele parecia pesado demais, meu cu já estava começando a doer e quando ele enfiou a mão e agarrou o meu pau e minhas bolas, pensei: “o que ele vai fazer? Se fosse só me acariciar, teria agarrado só o meu pau.” Mas logo depois entendi o que ele queria fazer. Queria me fazer sentir dor. Apertou com força. E isso fez com que ele encontrasse ainda mais força para me penetrar. A cama balançava e cheguei por um momento achar que ela não ia aguentar. Ele gemia alto também. Parecia que não era ele quem estava ali, em cima de mim. Súbito, ele apertou a mão com mais força e eu soltei um gemido de dor. Ele também soltou um gemido ainda mais alto e seus quadris afundaram nas minhas nádegas pela última vez. Ele relaxou a mão e parou de apertar os meus órgãos sexuais, mas não saiu de cima de mim imediatamente. Ficou ali, por alguns instantes. De repente, acho que ele se deu conta do que tinha feito, saiu de mim, virou para o lado e me beijando no rosto e fazendo carinho em mim, pediu desculpas. Disse que tinha perdido o controle. Só então perguntou se tinha me machucado. Eu poderia ter dito a verdade e dito que não. Mas não tive coragem. Balancei a cabeça negativamente e sentei na cama em seguida. Levantei-me e fui ao banheiro.
-- Que monstro? Como ele teve coragem de te violentar? Ele deveria ter ido para cadeia – falei. Se desde o começo eu não nutria simpatia por esse professor de matemática, depois dessas confissões todas as chances de alguma simpatia de minha parte por ele desapareceram.
-- Não, não. Ele não é nenhum monstro. Cometia de vez em quando suas extravagâncias, mas isso não faz de ninguém um monstro. E ele também não me violentou. Longe disso. Se assim fosse, quase todos os homens casados estariam na cadeia.
-- Mas ele não pensou na dor que estava te causando e nem se preocupou se você estava sentindo prazer ou não.
-- O fato de o parceiro exagerar, no calor do momento, na violência durante o ato sexual não faz disso um ato de violência sexual. Pois nesse caso, o ato sexual foi consentido. Ele não arrancou a minha roupa contra a minha vontade, nem me jogou na cama dele sem que eu também desejasse isso e simplesmente abusou de mim. Houve uma troca de carícias e cumplicidade antes. Não compare o ato dele com um estupro ou quando o sujeito obriga a parceira ou, no meu caso, o parceiro a fazer sexo contra a vontade. Ambos queríamos. O que aconteceu foi que um dos parceiros, em dado momento, preocupou-se apenas consigo próprio e dominado pelos instintos, cometeu um exagero. Agora, me aponte um casal onde um dos parceiros não tenha agido assim em algum momento do relacionamento íntimo entre ambos? Isso é mais comum do que se imagina. O que acontece é que as pessoas não veem mal algum nisso, a não ser que isso deixe de ser exceção e vire regra.
-- Bom. Não sou casado e acredito nunca ter passado por isso. Portanto, se você está dizendo, quem sou eu para julgá-lo. Mas continua – pedi. -- Pelo menos ele se levantou e foi atrás de você?
-- Não. Acho que estava tão envergonhado que não teve coragem de ir atrás de mim. Também foi melhor, porque se tivesse ido, teríamos inciada uma briga. Sentei no vaso e expeli a porra dele para fora. Ao me limpar, vi sangue no papel higiênico. Imediatamente atirei ele no vaso para ele não ver. Aquilo não me causou pânico porque não era a primeira vez e para te ser sincero nem foi a última. Meu cu doía, mas meu coração doía bem mais. Entrei no chuveiro, tomei um rápido banho, apenas para tirar aquele odor de sexo impregnado em mim, limpei o batom da boca, fui até a sala, vesti a minha roupa, voltei ao quarto para me despedir dele. Ele ainda estava deitado na cama, de barriga para cima, com um braço atravessando os olhos, como que pensativo. Olhei para o rosto e depois para o pinto dele. Estava mole, todo enrugado e caído para o lado. Não parecia estar sujo de sangue. Mas se tivesse também não faria a menor diferença. Ele deveria saber muito bem que tinha me machucado. Disse-lhe: tô indo! Tchau. E virei as costas e retornei para casa, chorando como uma mocinha quando briga com o namorado.
-- Mas se você disse que ele não te violentou, não abusou de você, então porque você estava chorando?
-- Porque ele só pensou nele, porque ele não se levantou e foi cuidar de mim no banheiro, ver meu cu e limpar ele. E também porque me deixou tomar banho sozinho, porque eu queria ele mesmo assim e ele me deixou ir embora sem me dar um abraço e um beijo.
-- Desculpe a minha sinceridade e sem querer te ofender, mas você era um viadinho bem sentimental hein! – comentei achando graça, para ele ver que dizia aquilo em tom de brincadeira.
-- De vez em quando ainda sou – confessou ele.
-- E depois?
-- Ficamos quase uma semana sem se ver. Ele andou ligando para a minha casa e depois, quando nos encontramos novamente, confessou que tinha passado lá em frente várias vezes, na esperança de me encontrar para pedir desculpas, mas não me encontrou. Nesse período, cheguei a atender ao telefonema dele, mas quando ouvi a voz dele, desliguei imediatamente. O telefone voltou a tocar em seguida, mas não atendi.
-- Você também foi de uma maldade...
-- Fui mesmo! Queria mostrar para ele que se fizesse aquilo de novo e me machucasse daquele jeito, ia ficar sem mim um bom tempo. E só não fiquei mais porque as aulas começariam na segunda-feira seguinte e eu não queria encontrá-lo na escola brigado com ele. Assim, liguei pra casa dele no sábado à tardia e, quando ele atendeu, disse um “oi” pra ele. Imediatamente, ele me pediu desculpas e disse que não ia mais fazer aquilo. Desculpei e disse para ele que ia passar a tarde com ele no outro dia.
-- E você foi?
-- Fui.
-- E como foi? -- perguntei.
Nisso entrou um rapaz, um funcionário contratado na última leva de contratações, pouco antes do início da crise financeira, com uma lista de requisições. Isso fez com que nossa conversa tivesse de ser interrompida


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