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Erotico-->SEXO NA BIBLIOTECA -- 14/03/2014 - 11:58 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Havia muito tempo, Ana e André frequentavam a mesma biblioteca da cidade. Como naquele ambiente o principal era o silêncio, eles não haviam tido oportunidade de apresentações formais, apesar de, sempre se cumprimentarem com o olhar.
Ana era retratista acadêmica, professora renomada, havia se formado na Europa, onde passou boa parte de sua vida envolvida em seminários e movimentos acadêmicos, na luta contra o movimento impressionista, que, em sua opinião, era o escudo usado por pintores de insucesso da época. E sobre o movimento moderno, aí a coisa era de lhe tirar o prumo.
Não havia exposição em que Ana não estivesse envolvida, e discussões acirradas com outros pintores. Os outros especialistas em pintura lhe denominavam arcaica.
André era professor de história e mergulhava profundamente em estudos e pós graduações, pois lecionava em escolas especializadas.
Por coincidência as gôndolas de artes e história ficavam bem próximas e eventualmente eles se esbarravam no mesmo horário na biblioteca.
Ana era solteira e André divorciado. Ela era bastante seletiva e ele, sempre namorador, teve alguns relacionamentos, e sua volubilidade de concedia o status de mulherengo.
A idade já estava chegando para os dois, e mesmo sem perceber, Ana procurava alguém e André estava em busca de alguém que lhe completasse da melhor forma pra que não tivesse necessidade de bater cada dia em uma porta diferente.
Certo dia, Ana resolveu tomar um café no pátio aberto da biblioteca e encontrou André por lá.
Pela primeira vez, se encontravam em um ambiente mais propício para uma conversa.
Ele chegou perto e se apresentou:
Olá, tudo bem, meu nome é André. Vejo que você está sempre por aqui. Gosta de artes?
Ah! Sim. Gosto muito. Sou professora de arte acadêmica, e você?
E eu sou professor de história antiga, e sempre recorro à biblioteca, quando estou envolvido em alguma avaliação de tese de mestrado.
Pareciam amigos antigos. Imediatamente trocaram algumas ideias e logo já estavam trocando telefones, pois havia um interesse comum em grupos de estudo.
André não perdeu tempo em analisar o corpo de Ana, com cabelos longos, um belo colo desnudo por uma blusa com decote em v e saia acima dos joelhos com belas pernas torneadas.
Ele pensou: muito interessante essa mulher, quem sabe não vale a pena investir?
Ana por sua vez achou interessante o porte esguio de André, e a coisa fluiu naturalmente.

Na semana seguinte André tomou a iniciativa de ligar para Ana algumas vezes, sempre puxando algum assunto relativo ao encontro na biblioteca, e em uma das vezes, convidou-a para uma apresentação de um grupo que se reunia para falar de história da arte com enfoque na sociedade da época.
Um assunto pra lá de interessante para os dois.
Ana estava bonita, em um vestido básico preto, salto alto e cabelos presos. André vestia calça jeans e camisa branca. Os dois se encontraram já sorrindo e foram para a sala onde se daria a palestra.
No meio da palestra, André pousou o braço na parte de trás, envolvendo o corpo de Ana e sentiu um arrepio correr-lhe a espinha, mas, não tomou qualquer iniciativa para mudar a situação.
Passados mais alguns minutos, André chegou bem próximo do ouvido de Ana e lhe fez a seguinte proposta.
-Ana, você aceitaria jantar comigo, depois que acabarmos aqui?
Ana sentiu-se embaraçada, mas não perdeu a oportunidade de roçar os lábios no ouvido de André para responder-lhe que teria um imenso prazer de compartilhar aqueles momentos com ele.
Aproveitou a oportunidade para sentir o perfume masculino espalhado no pescoço de André.
Ela ficou tonta e logo sentiu um imenso desejo de tocar-lhe ainda mais.
Acabada a palestra, levantaram-se e partiram para o carro.
André levou Ana para jantar no hotel Windsor, uma das melhores casas da cidade.
Chegando lá, pediu que ela aguardasse próximo ao elevador, pois o restaurante ficava do 13ª e ele iria confirmar a reserva que havia feito, afinal o lugar era bastante concorrido e as mesas eram reservadas com antecedência.
O jantar foi delicioso, regado a um excelente vinho sugerido pelo maitre.
A sobremesa escolhida foi crepe com cobertura de calda de laranja e sorvete de creme. Um manjar dos deuses.
Pra fechar, um vinho de sobremesa, chamado pêra manca, que Ana adorou.
Quando estavam próximos de sair e André já havia pedido a conta, André puxou do bolso da camisa, um cartão. Correu a mão com o cartão próximo à mão de Ana e lhe fez a seguinte proposta.
- Ana, você quer ir embora agora, ou quer nos dar a oportunidade de nos conhecermos melhor.
Imaginem que o cartão era a chave de um dos quartos do hotel, e tudo aquilo já estava planejado a muito tempo.
Ana ficou surpresa, e perguntou a André se as coisas não estavam acontecendo rápido demais, e André não perdeu tempo em dizer, que não havia mal algum em se conhecerem um pouco mais e que tudo que acontecesse nesse encontro seria consensual.
- Ana, embevecida pela delicadeza e bom gosto do cavalheiro aceitou a proposta, afinal, já se viam a alguns meses e não havia notado nada de estranho em André.
Subiram o elevador, como hóspedes normais e entraram na suíte, extremamente elegante.
Inicialmente sentaram-se em um sofá disponível na antessala, e os dois estavam muito alegres, até pela quantidade de vinho que haviam bebido.
André pegou as mãos de Ana e falou:
-Desde que te vi pela primeira vez naquela biblioteca eu fiquei encantado e então comecei a marcar todos os horários que você aparecia por lá, até que consegui falar com você.
-Olha, eu sou um pouco distraída, mas sempre percebi que você me olhava mais do que olhava seus livros. Achei estranho no começo, mas depois, me acostumei com a ideia, e depois de algum tempo, estava me vendo a escolher roupas melhores para ir à biblioteca, só pra ser olhada por você.
- Que bom que você fez isso, mas na realidade, mesmo que você fosse de qualquer forma, teria chamado minha atenção.
A partir desse momento, os dois começaram a trocar carinhos mútuos, bem delicados , como se estivesse se conhecendo pelo tato, e então, André envergou seu corpo e pousou os lábios sobre os de Ana e trocaram um profundo beijo.
Ele disse: Você está linda.
Ela disse: Obrigada, fiz isso pensando em você.
Dali pra frente a coisa rolou quente. Os dois se misturaram no sofá, delicadamente. E a coisa esquentou mais ainda.
Ana deu um salto do sofá, esticou a mão, e disse:
Vem aqui, eu quero você!
André atendeu prontamente. Abraçou Ana e ao mesmo tempo passou a mão por trás de suas costas, e abriu o fecho do seu vestido até o final. Tirou delicadamente o vestido dos ombros e foi beijando e tirando, beijando e tirando.
Ana estava uma delícia , com uma lingerie de renda preta e saltos altos.
Ana desabotoou lentamente a camisa de André e os dois corpos se tocaram, sem roupas.
André lhe desprendeu o soutien e seus seios ficaram a mostra. André tocou bem devagar, e chegou a boca bem perto e sugou seus mamilos. Ana estava com um tesão louco.
Foram chegando próximos da cama e André deitou Ana, delicadamente. Desceu as mãos e passou as mãos nas tiras de sua calcinha e foi baixando bem devagar e olhando cada detalhe de sua geografia.
Beijou todo o seu corpo e se deteve nas partes onde imaginava que Ana sentia mais prazer.
Ana sentou-se e pediu que ele ficasse em pé, e falou:
-Você tirou minha roupa. Quero tirar a sua também.
-Tudo bem, vá em frente!
Ana desatou o cinto de André e baixou-lhe as calças. Alisou seu sexo por cima da cueca, e ele disse:
-Por favor, não para... Tire o restante.
Ana arrastou as mãos bem devagar, tirando a cueca de André, e seu sexo explodiu para fora, desnudando sua masculinidade.
André pegou as mãos de Ana e colocou sobre seu sexo, e com movimentos bem suaves, levando André à loucura. André soltou os cabelos de Ana, segurou-a pelo pescoço e pediu que beijasse seu sexo.
Primeiro, Ana beijou bem delicadamente, mas logo abocanhou com vontade aquele sexo com uma vontade e um desejo acumulado de muito tempo.
André estava delirando, e gemia bem gostoso com as carícias de Ana.
André baixou-se e tocou o sexo de Ana, que estava completamente molhado, pronto para recebê-lo.
André ficou sobre Ana, entretanto, antes disso, gostaria de sentir o gosto do seu sexo, e, admirando seu corpo, afastou suas pernas e deslizou seus dedos dentro de sua gruta encharcada de seu próprio líquido e logo, chupava bem gostoso, seu clitóris, envolvidos pelos gemidos de Ana, que lhe pedia suplicante que lhe possuísse logo.
André atendeu prontamente, e penetrou em sua vagina molhada, e os dois se deleitavam de prazer, e não foi difícil chegarem a um grande gozo, na posição mais tradicional que homens e mulheres se amam.
Logo depois trocaram muitas carícias, e gozaram em outras posições e dedicaram essa noite ao desejo, a luxúria e ao prazer, e tudo isso aconteceu por conta de um simples olhar, por sobre as gôndolas de uma biblioteca.

Valentina Fraga
 

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