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Erotico-->SEXO NA INGLATERRA -- 17/04/2014 - 15:39 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ana Cláudia cursava Letras na Faculdade de Federal da Cidade. Era economicamente independente, pois trabalhava com tradução, desde que se formara em um bom curso de inglês. Seus pais haviam lhe dado uma educação primorosa, e Ana falava inglês, francês e um excelente português. Além do trabalho de tradutora, dirigia uma ONG que trabalhava com tradução para o braille, onde lá naquele lugar os deficientes tinham a possibilidade de salas especiais onde os filmes eram traduzidos com detalhes que só pertencia ao mundos dos deficientes visuais. Ana era a queridinha do local, porque além de bonita por fora , era linda por dentro, e nesse caso os deficientes eram mais capazes ainda de avaliar. Seu nome era divulgado no meio, com um carinho enorme.
Ana, havia ganho uma bolsa de estudos para aperfeiçoar seus estudos em línguas na Inglaterra e havia adorado a ideia, pois, em muito acrescentaria seu currículo.
Na semana da viagem foi um chororô na escola de deficientes. Todos a tocavam com muito carinho. Uma despedida pra lá de emocionante para os que tinham condições de ver.
Seus pais a levaram ao aeroporto e mais uma despedida chorosa. Ana iria passar três meses fora em um curso intensivo.
Ana levava consigo uma grande paixão vivida alguns meses antes que ainda não havia sido curada. Tudo muito confuso, uma vontade imensa de procura-lo, mas, o mundo em volta, as circunstâncias, lhe travavam esse desejo. Curtia sua saudade, lendo os versos e as cartas que trocaram enquanto estavam juntos. As raras fotos se desgastavam de tanto serem olhadas.
Ana, apesar de ser um vulcão de mulher na cama, era a mais recatada das damas. Não se permitia certas atitudes. Sua educação havia sido das mais rígidas, portanto, não havia jeito de se tornar uma mulher impulsiva, de atos insanos. Tinha consciência das dificuldades que a vida lhe apresentava e lidava com isso de forma inteligente, e, julgava que, se as coisas não aconteciam do jeito que ela queria é porque não tinham de ser. Simples assim. Sua praticidade era algo que trazia estranheza a família. Apesar de sua doçura como pessoa, quem lhe conhecia mais intimamente, chegavam a lhe julgar fria e cética com relação a relacionamentos mais íntimos.
Ana partiu aquela tarde para sua aventura que prometia. Lá, iria encontrar-se com sua amiga Ângela, que já havia reservado a hospedagem bem próxima da Faculdade onde iriam fazer o curso.
Ângela já estava no aeroporto a espera de Ana e logo se abraçaram e foram juntas a um café, para abrir os trabalhos pois, Ângela sabia que entre outras coisas, uma das paixões de Ana era um bom café.
Depois disso, partiram para o hotel, que fora bem escolhido, com boa localização e tudo que precisavam para passar muito bem esses meses.
Ângela tinha um namorado, e desde a cidade natal havia prometido visita-la pelo menos uma vez nesse período. fariam uma viagem a lugares próximos para conhecer melhor e aproveitar a estadia.
Ana por sua vez, não tinha planos. Pretendia conhecer melhor os locais mais próximos, sem distanciar-se muito. Não tinha intenção de passear com os dois, pois tinha noção da falta de privacidade que acabaria por acontecer.
Passados um mês que Ana e Ângela estavam por lá, o namorado de Ângela chegou e então chegaria o momento em que Ana iria provar da solidão.
Ana percebeu que Ângela não havia mesmo insistido em leva-la e entendeu perfeitamente a situação, apesar de estranhar um pouco essa atitude.
Ana aproveitaria o período para descansar e correr a vizinhança conhecendo melhor o local, pois, desde que chegaram os estudos eram o único foco das duas.
Naquela tarde estava bem frio e Ana se preparava pra sair. Como morava em um país quente, sempre usava muita roupa.
Quando abriu a porta quase enfartou. Seu homem estava bem ali. Piscava os olhos e não acreditava naquilo que estava vendo.
-Boa tarde minha querida. Eu vim te fazer uma visita. Sua amiga não avisou?
-Danada, ela sabia que você vinha e não me avisou.
Não teve jeito os dois caíram na gargalhada.
Ana, muito sem jeito, pediu que ele entrasse e falou logo que ia fazer um café. Ele havia chegado um dia antes na cidade e havia se instalado num hotel próximo, mas, tinha combinado com Ângela que só iria procura-la na tarde seguinte.
Não tardou pra os dois se olharem mais profundamente, e ele a dizer que estava com saudades e ela a dizer que também morria de saudade de seus carinhos, e ali mesmo no sofá da sala começaram a trocar beijos ardentes.
Apesar da distância o desejo era o mesmo, e se tocaram mutuamente e se sugaram, até que não aguentaram de tanto desejo acumulado.
O tesão dos dois era algo inquestionável. Voaram juntos para cama, despiram toda a roupa, e se lamberam e se beijaram como dois gatos no cio, e se amaram profundamente naqueles três dias que ele havia destinado especialmente para o amor dos dois.
Quando Ângela voltou, encontrou os dois na despedida e olhando para amiga, riu bastante de tudo que tinha acontecido, e tudo aquilo acabou em uma noite regada a um bom vinho pra brindar o encontro.

Valentina Fraga

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