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Erotico-->UM CERTO PROFESSOR -- 23/05/2014 - 11:09 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Meu nome é Silvia. Sempre fui muito agitada e quando nova, participava de toda sorte de eventos em minha escola. Vivia metida no meio dos moleques, jogava vôlei, apesar da pouca altura. As meninas da escola não me viam com bons olhos, porque elas achavam que eu vivia no meio dos meninos por assanhamento, mas não era. Eu gostava mesmo das brincadeiras e da falta de delicadeza deles. Eu participava de todas as atividades propostas pela escola, e uma delas era a banda e música. Adorava quando chegava o dia do desfile, onde me paramentava inteira, com uniforme novo, comprado por minha mãe que era minha tiete e ficava vibrando às margens da avenida onde eu desfilava, e quando passava gritava meu nome, e só o que eu podia fazer, era dar uma olhadinha de soslaio pra lhe dar atenção. Não faltava a nenhum ensaio. O professor era gente boa e tranquilão. Eu devia ter meus 16 anos. Já havia namorado alguns garotos, mas nada sério. Um dia, o professor trouxe um outro amigo, que era seu companheiro na banda da escola naval. Um moreno, alto, corpo atlético e aproximadamente 25 anos. Nossos olhares se encontraram de forma magnética. Parecia que estávamos imantados. Foi uma sensação muito estranha. O nome dele era Sávio, um nome bem diferente. Ele era muito brincalhão com todos os participantes, mas, comigo ele era definitivamente diferente. Gentilíssimo e todas as vezes que chegava perto, tocava em alguma parte do meu ombro, ou braço. Eu sempre levava um choque. Seu olhar era risonho e me chamava de mocinha. À medida que as semanas foram passando, Sávio me tratava com mais intimidade. Eu tocava tarol, prato ou corneta, de acordo com a necessidade. Éramos 90 integrantes, mas, como todos eram estudantes, às vezes tínhamos desfalque de participantes, por conta de provas. Certa vez, tive dificuldade em coordenar os movimentos em uma marchinha, e Sávio, dedicadíssimo chegou por trás e pegou as baquetas e minhas mãos, pra orientar o ritmo. Seu corpo encostou no meu e eu senti um arrepio correr todo o corpo e chegando a boca no meu ouvido, falou: Tem que fazer desse jeito mocinha. Aí o bicho pegou! Eu senti um troço muito estranho. Minhas partes intimas pareciam que ia explodir e me deu uma vontade de virar e dar um beijo nele. Fiquei tão desnorteada que pedi licença e corri pra o banheiro na tentativa de fugir da situação. Quando chegue lá, estava me sentindo muito molhada. Era tudo novo pra mim. Me toquei, e percebi que aquilo era diferente, e quanto mais me tocava, mais sentia molhar e mais sentia vontade de me tocar. Tentei tirar aquilo da cabeça e voltei o mais rápido possível. Os dias foram passando e aquilo se tornou uma frequente. Cada vez mais, Sávio tinha interesse em chegar perto e tocar minha pele e cada vez mais eu me escondia pra me tocar, querendo que ele estivesse ali. Certo dia, estávamos bem próximos do dia do desfile de sete de setembro, e os ensaios haviam sido intensificados. Estávamos cada vez mais próximos. Nesse dia eu estava tocando corneta e havia cortado a boca e a pressão necessária para chegar nas notas não era suficiente, então Sávio chegou perto e sussurrou no meu ouvido: Posso te ajudar? E encostou o corpo no meu. Senti um volume do seu órgão encostando da minha bunda. Nossa, eu já estava molhada. Aquilo tudo era uma tortura. Ele disse: Eu queria ser essa corneta pra ficar na sua boca. E eu respondi, num ato destemido. Não é porque não quer! Ele arregalou os olhos e olhou dentro dos meus olhos, e disse: Então eu quero! Você pode me esperar no estacionamento depois do treino? E eu disse: Posso. Até o final do ensaio não havia mais concentração pra nada. Logo depois, subi as escadas do colégio, até o estacionamento que ficava em um local bastante reservado. A noite já estava caindo e já estava bastante escuro e o velhinho que tomava conta do estacionamento não enxergava direito, era um funcionário aposentado e muito antigo. Logo que chegamos e entramos no carro, bem discretamente ele disse: Eu não devia fazer isso mas você me deixou louco, desde a primeira vez que te vi. Eu fiquei em silêncio, pelo nervosismo e a pouca experiência. Ele disse: Eu tenho inveja daquela corneta que sempre toca sua boca. Então respondi: Então, não é por isso que estamos aqui? Pode sentir o gosto da minha boca. E então ele me beijou, profundamente, com um beijo de mil anos, de mil vontades, de mil desejos. Ficamos assim não sei quanto tempo. A vontade de beijar era tanta que esquecemos do resto do corpo. Depois que nos descolamos ele disse: Mocinha! Que boca é essa!? Onde aprendeu a beijar tão gostoso assim? E eu sorri. A partir daquele dia nos encontramos várias vezes e sempre achávamos em nós, algo de novo pra experimentar. Nunca chegamos até o final, porque ele era muito cuidadoso sobre nossa diferença de idade, mas, com certeza nos demos muito prazer e tenho certeza que ele nunca esqueceu os momentos que passamos e dos beijos daquela mocinha.
 

Valentina Fraga

Acompanhe também Valentina no blog  valentinafraga.blogspot.com  e faça seu comentário.

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