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Cartas-->A filhinha do ministro -- 01/07/2009 - 09:36 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VERGONHA é POUCO !!!

A filhinha de Min. do STJ é beneficiada numa maracutaia imoral, deixando para trás cerca de 300 candidatos aprovados em concurso. Depois ficam reclamando que os bandidos estão dominando o país. Que bandidos ?

Glória Maria Lopes Guimarães de Pádua Ribeiro Portella, filha do ministro do STJ Antônio de Pádua Ribeiro, aquela que entrou com queixa de assédio sexual contra o ministro do STJ Paulo Medina, acaba de conseguir uma decisão na justiça federal que é uma imoralidade e um desrespeito sem tamanho ao direito de candidatos a concursos públicos.

O processo é a ação ordinária Nº 1998.34.00.001170-0 classe 1300, que está no
Tribunal Regional Federal da 1ª região (MailScanner detectou uma possível tentativa
de fraude de "www.trf1.." http:// www.trf1..gov.br/)
Autora : Glória M P Ribeiro e Rés : a União Federal e a Fundação Universidade de Brasília.

Glória Maria fez concurso público pela Cespe-Unb para o cargo de
técnico-judiciário, área-fim em 27/05/95 para o STJ, onde seu pai é
ministro. Foi reprovada na prova objetiva. Entrou com uma ação
cautelar e, adivinhem, obteve liminar. Fez a prova da segunda fase,
a prova discursiva. Foi reprovada novamente. Entrou com nova ação
para ver seus pontos aumentados. Adivinhem: ganhou nova liminar e
mais: foi "nomeada provisoriamente" e está ganhando esse tempo todo
no tribunal do papai (desde 1995!). Detalhe : Havia tirado 13,45 pontos
e pediu que esses pontos fossem elevados a 28,22. Parece brincadeira,
mas conseguiu.. Seus pontos foram elevados num passe de mágica.

O caminho das pedras foi arranjar um "professor particular" (isso
mesmo!) que corrigiu sua prova, para quem estava tudo mais que
certinho, e praticar o tráfico de influência de seu pai ministro,
Antônio Pádua Ribeiro. Aí veio o julgamento do mérito do caso.. O
juiz federal de Brasília (1ª Instância), José Pires da Cunha, não
caiu nessa e refutou o pedido, que considerou ilegal e imoral e
ainda condenou Glória Maria Pádua Ribeiro, nas custas e honorários
de R$10.000 (ainda existem juízes!), mas houve recurso ao
Tribunal Regional Federal da 1ª região e, adivinhem, os juízes
Fagundes de Deus, João Batista e Antônio Ezequiel louvaram a
candidata, analisaram tim-tim por tim-tim sua prova e aprovaram-na
com louvor! Debalde a Universidade de Brasília (UNB) peticionou
dizendo que a prova foi igual para todos e não seria justo que um professor
escolhido pela candidata corrigisse sua prova, a não ser que o
mesmo professor corrigisse a prova de todos. Não é justo ?

A UNB argumentou que, pela jurisprudência, o judiciário não corrige
provas de concurso, devido à independência das banca e porque senão
a Justiça não faria mais nada, a não ser se transformar numa super-
banca dos milhares de concursos. Todo mundo sabe o que houve nos
bastidores. Houve apostas no meio jurídico se a "banca Pádua
Ribeiro" iria conseguir. Veio agora recentemente a sentença do TRF
1ª região, 5ª turma, que é mais um descalabro, mostrando a
necessidade do controle externo.

Pádua Ribeiro e sua patota espoliaram o verdadeiro dono da vaga,
que disputou em igualdade de condições e passou. Passou e foi
preterido! Glória Maria de Pádua Ribeiro ganhou no tapetão sujo do
tráfico de influência. De 13 pontos passar a 28, quando um décimo
(veja bem : um décimo) já elimina muitos candidatos !

A sentença analisa as preposições, as conjunções, a virgulação, a ortografia da redação,
acatando a tese da "banca Pádua Ribeiro". Nem tudo está perdido. Existe recurso para o STJ,
e todos esperam que a União Federal, a Advocacia da União e o Ministério Público
Federal não fiquem coniventes.

Se Glória Maria Pádua Ribeiro perder a causa, perde o cargo e o verdadeiro dono da vaga,
pobre mortal sem padrinhos, será chamado. E agora vem a chave de ouro, a deixar claro
que este País não é sério mesmo. O mesmo Pádua Ribeiro, ministro do STJ, pai da
falcatrua acima relatada e de muitas outras praticadas por sua mulher, a famosa "Glorinha",
está prestes a assumir o cargo de Corregedor do Conselho Nacional de Justiça (o chamado controle
externo), conforme noticiado nos jornais.

Parece gozação !...

Divulguem. Vamos acabar com essa pouca vergonha! Isso acontece em
todos os governos, seja lá qual o partido que estiver reinando.


Luis Otávio Vargas
PU2ABB



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