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Erotico-->O MÉDICO E A PACIENTE -- 30/06/2014 - 15:11 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O MÉDICO E A PACIENTE

Ana sofreu um acidente, e como consequência natural, sentia muitas dores, nos braços e nos joelhos. Por não melhorar das dores que julgava simples hematomas, resolveu procurar um especialista. Onde trabalha, indicaram um médico muito bom que ficava próximo dali, entretanto, quando ligou, foi direcionada para um outro médico, devido as dores que já não estavam fáceis suportar. Quando chegou, o local estava lotado. Atendiam dois médicos e na verdade não sabia distinguir quem iria lhe atender.
O fato é que, de cara, observou detidamente um deles. Ele era um pouco mais alto que ela, branquinho como ela, cabelos grisalhos, e óculos. Seus modos eram delicados e gentis com todos os pacientes. Acompanhava cada saída e cada entrada de paciente na sala, e todas as vezes que saia, seus olhares se encontravam.
Ana foi chamada pelo outro médico, mais alto, loiro, bonito, mas que não havia chamado tanta atenção quanto o outro.
Os dias a seguir seriam de sofrimento na tentativa de recuperar-se da dor que sentia. Já era hora de voltar à consulta para verificar a evolução do tratamento. Foi quando solicitou na recepção que gostaria de voltar à consulta com o tal médico que lhe fora indicado, que no caso, era o médico que havia chamado sua atenção.
Antes da consulta, Ana conversava animadamente com uma outra paciente, com quem havia trocado boa conversa, e no final abraçaram-se gostosamente. Foi nesse momento que o tal médico veio chama-la, e comentou, - Nossa! Que abraço gostoso, assim também vou querer.
Ana enrubesceu. Entrou no consultório, desconcertada e a consulta seguiu. Ele pediu outro exame, riram bastante, porque apesar de envergonhada em certas situações, Ana era bastante engraçada.
Ao se despedir, inesperadamente ele pediu o tal abraço, e disse que gostaria de um abraço tão apertado quanto ela havia dado em sua amiga. Ana deixou novamente seus exames e sua bolsa sobre a cadeira e lhe deu um abraço daqueles, apertado e bem demorado. Sentiu seu corpo todo colado em seu corpo e sentiu toda a vibração de um abraço bem dado.
Ele agradeceu e Ana saiu do consultório, vermelha, como um tomate.
Naquela noite Ana sonhou com aquele abraço e se perguntou, porque não aproveitou e também lhe deu um beijo.
Passada uma semana, na sexta feira seguinte, Ana dava seguimento ao tratamento indicado e quando saiu de uma sala, no final do expediente, lá estava ele, todo disponível.
Pediu que viesse à sua sala. Imaginou que fosse rápido e deixou sua bolsa na recepção. Quando entrou ele fechou a porta e ela se deu conta de que estava perdida. No momento em que pediu outro abraço ela se adiantou e colou sua boca na dele e deram além de um gostoso abraço, um beijo mais gostoso ainda. Eles acumulavam desejos, desde o primeiro abraço. Acho mesmo que desde que se olharam pela primeira vez.
Trocaram muito beijos, e ele queria tocar seu corpo de forma mais íntima e ela não permitiu pois, aquela com certeza, seria a primeira de muitas outras vezes, que trocariam afagos, e carinhos daquele maneira. Certamente outras oportunidades iam acontecer , em outros lugares, onde pudessem sentir-se bem à vontade, e onde tudo não acabaria tão rápido como já acontecera em tantas outras vezes em sua vida.
Ana foi embora, com gosto de quero mais, com o sabor do médico em sua boca, com seu cheiro em seu corpo, imaginando como será da próxima vez que se encontrarem.
Valentina Fraga
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