Esculpistes minha caverna de luz, deste-me vida quando já não conseguia ver o afeto do Sol sobre a Terra menina acuada como fera ferida e indomável a fugir de si ao nada. Teus beijos suavemente por todo o meu corpo, curavam dores e aquietavam meu ser. Entraste e sentaste à mesa que nada tinha a servir, não fosse o cálice nosso repleto de vinho. Adentraste e nunca mais sairás daquilo que um dia abortava o amor pagão sem batismo. Me batizasse com o cálice vertido do meu vinho e que sempre nutrirá o nosso gozo de tanto amor.