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Artigos-->O amigo cubano -- 09/11/2003 - 22:15 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O amigo cubano

Athos Ronaldo Miralha da Cunha





Devemos reconhecer que a esquerda ortodoxa nutre simpatias pelo governo de Cuba. Mas também não podemos divagar reminiscências acerca da visita de Lula a Fidel.

O que temos para analisar é um encontro de dois chefes de Estado. E que, provavelmente, discutiram possíveis acordos comerciais. Não sejamos ingênuos, o futuro da política latino-americana esteve na pauta em encontros reservados.



Nessas quatro décadas de regime cubano, foram escritos vários livros e artigos; inúmeras publicações e análises políticas e muito ainda será publicado sobre a Ilha de Fidel. Enaltecimentos e críticas serão infindáveis até que Cuba renasça.

No auge da guerra-fria algumas ações revolucionárias eram explicadas e compreendidas porque era uma luta do capital contra o trabalho, ou melhor, capitalismo x socialismo.

Muitas atrocidades forma cometidas, de parte a parte, em nome de dogmas e temores ideológicos.



Recentemente o regime cubano executou, sumariamente, três desertores e a opinião pública mundial reagiu energicamente com essa afronta aos Direitos Humanos. Esse trágico episódio expôs para o mundo o que já sabíamos: o regime cubano envelheceu com Fidel.

Hoje, torna-se imprescindível uma autocrítica cubana. Há uma necessidade premente que o velho revolucionário reveja suas posições.

Entretanto, Cuba é pobre, também, por causa do embargo econômico que, há quatro décadas, sofre do poderio comercial americano.

Em todos os encontros internacionais, principalmente em Davos e no G8, Lula não decepcionou nos discursos, esperamos que tenha dito, mesmo que seja reservadamente, ao ditador, qual o sentimento da esquerda moderna. Se cuba comemora a chegada de um amigo, como amigo, Lula deveria ter uma conversa de pé-de-orelha com o velho ditador. Assuntos não faltariam: democracia, imprensa livre e direitos humanos... questões que ainda não chagaram por lá. Afinal, amigo é para essas coisas.



Enfim, o governo de Cuba precisa sinalizar com uma abertura política para avançar e aprimorar a sua maior contribuição que são as questões sociais bem-resolvidas.



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