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Erotico-->DOIS CORPOS COLADOS -- 30/09/2014 - 16:06 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Enquanto caminhava de ponta de pés, no quarto à meia luz, tomando cuidado pra não despertar a mulher sobre a cama, olhava atentamente, cada detalhe daquele corpo mal coberto e semi nu. A camisola cedia aos movimentos involuntários de um sono leve.
Se via bem nítido, apesar da pouca luz, os braços nus, as lindas coxas grossas, os joelhos arredondados, com carne suficiente para encobrir com perfeição os ossos, lhe dando um formato gostoso de pele bem lisa. O tornozelo grosso, levava uma linha de ouro bem fino, adorno que ela adorava usar, mas, não com tanta frequência, desde que a moda, tornara o ornamento dispensável. Ele havia lhe dado em uma viagem que fizeram pelo Caribe. Adorava fazer amor quando estava com aquela tornozeleira. Lhe dava a sensação de ser prisioneira. No coração havia as inicias dele, de um lado e dela do outro, coisa bem pequena, quase não se via, mas eles sabiam, e isso era o importante.
Sentou-se numa cadeira, próxima da cama, e não se cansava de olhar o corpo que tantas vezes fora seu.
Fazia viagens longas. Trabalhava na Marinha e tinha o posto de comandante, e a vários anos prestava serviço em um só navio, portanto, sua segunda casa. Isso já fazia parte do seu corpo, da sua pele.
Incomodava apenas pelo fato de não poder estar perto da mulher que ele amava em todo tempo. Era costume dos dois se encontrarem em portos de vários lugares. Normalmente eles marcavam, ela ia de avião e o encontrava na cidade onde marcaram. Tinham o hábito de simular sempre um novo encontro a cada vez que se viam. Era sempre como o primeiro encontro, causando um frisson naqueles dois. Por vezes ele pedia para que se vestisse de um jeito ou de outro e então acontecia algo inédito todas as vezes que se encontravam dessa forma. Uma vez ele pediu pra que ela fosse vestida como uma prostituta misteriosa, e ela assim o fez. Pôs um sobretudo preto e uma boina. Estava bem frio, iriam se encontrar no cais de Santos, e o navio partiria para uma viagem à Europa. Não poderia haver vestimenta melhor para combinar com a cidade luz. Quando se encontraram ela deixou a bolsa cair e ele gentilmente abaixou-se para apanhar, e novamente eles se conheceram. Preferiram ir direto para um hotel, antes de embarcarem no navio. Chegando lá, ele gentilmente foi tirar o sobretudo, e debaixo dele havia uma mulher de roupas íntimas, vermelhas, com direito a meia calça cinta liga. O homem perdeu a cabeça o tino, a calma e jogou-a sobre a cama e ali se amaram com uma vontade de muitas semanas de distância imposta por suas atividades. Logo, já estavam com aquele desejo que gritava dentro deles, saciado e, ao invés de saírem para comer, pediram o jantar no quarto mesmo, a fim de novamente saciar a fome do corpo e da alma.
Bem naquele momento, enquanto ele admirava aquele corpo estendido sobre a cama, admirou aquela preocupação de arrumar tudo de uma forma gostosa para recebe-lo, lembrava daquela história, e seu corpo foi aquecendo e se encheu de vontade de acorda-la e beija-la muito.
Ela o aguardava, desde muito cedo, entretanto, aconteceram alguns problemas de atraso com uma greve da alfândega, atrasando consequentemente sua chegada.
Aos poucos, não aguentando mais o desejo de tomar o corpo daquela mulher que ele amava, tirou as roupas, chegou-se vagarosamente e entrou embaixo do lençol nas partes que estavam soltos, até colar o corpo nu, no corpo nu da mulher.
Ela abriu os olhos, ao sentir o calor do corpo do homem que ela amava, e rapidamente foi se chegando e colando os corpos, e foi beijando, e abraçando, até que, logo, estavam, um dentro do outro, sugando, e lambendo, gemendo gostoso, sentindo intimamente o corpo doce daquela mulher gostosa, que adorava gozar e fazer amor com ele.

Valentina Fraga

 

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