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Erotico-->A RESISTÊNCIA DO AR (MAURO VELASCO) CAP 6 -- 07/11/2014 - 15:53 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Olha aí Touché, mais um pedacinho da história do seu autor predileto.  Aproveite porque é um dos últimos.  Valentina

 

A sala do professor Rubem ficava no terceiro andar do prédio da Diretoria Acadêmica. Clarice, vestindo uma blusa simples e uma saia na altura dos joelhos, entrou no elevador e subiu até o andar desejado. Caminhou pelo corredor até chegar em frente à porta com a plaqueta: Prof. Rubem Mesquita - Departamento de Letras e Literatura.
Nas antessala estava uma senhora sentada atrás de uma mesa simples, digitando alguma coisa no computador. A senhora, ao vê-la abrindo a porta, cumprimentou-a.
- O professor Rubem está à minha espera. Sou Clarice.
- Sim, ele já tinha me avisado da sua vinda.
Pegou o telefone, discou dois números, aguardou um pouco e falou:
- Professor, a dona Clarice já chegou.
Depois de um momento, desligou o telefone e lhe disse:
- Pode entrar. Ele a aguarda.
Clarice hesitou um pouco. Não sabia explicar direito o que estava fazendo ali. Como se deixara encaminhar para aquele encontro. Agora tudo lhe parecia estar acontecendo rápido demais. Passou por sua cabeça a vontade de voltar atrás. Mas o desejo, naquele momento, estava falando mais alto e forte.
Depois de falar com Rubem pelo e-mail, Clarice desligou o computador e sentia uma euforia estranha, como nos dias da sua adolescência quando se encantava com algum outro menino. A mesma euforia que sentira no seu primeiro beijo na boca. Ou quando alisaram seu seio pela primeira vez. Ou ainda quando se preparava para encontrar algum rapaz sem os pais saberem.
Sentou-se na cama e ficou pensativa. O rosto, a voz, o jeito, a inteligência, a presença, tudo naquele homem parecia atrai-la. Pensou que, se estivesse conversando com Nina sobre seus desejos, ela a motivaria ainda mais para seguir adiante. Nina jamais deixaria passar aquela oportunidade.
Acordou durante a noite algumas vezes pensando no encontro, imaginando-se na sala do professor, perguntando a si mesma sobre o que conversariam.
E agora havia chegado. Era só entrar. "Ele a aguarda", dissera a secretária. "Ele me aguarda", pensou ela.
Enquanto ainda hesitava, a porta se abriu. A secretária olhou para ela, esperando seus movimentos. Clarice não o via, mas sabia que a porta tinha sido aberta por ele. Deu os passos necessários, aproximando-se, e foi entrando devagar.
Ao atravessar o umbral da porta, não viu ninguém na sala. Pouco depois, ouviu uma voz vinda de outro compartimento para além de uma porta ao lado:
- Entre, por favor, e acomode-se. Já estou indo.
Quando Clarice ia fechar a porta, viu que a secretária já a encostava, dizendo:
- Avise a ele, por favor, que fui almoçar.
Clarice respondeu:
- Ah, sim. Claro.
A secretária sorriu e fechou a porta.
A sala tinha uma grande mesa com papéis e livros espalhados, um computador com impressora numa pequena mesa ao lado, estantes de livros ocupando as paredes, armário de aço com gavetões, frigobar, e uma mesinha com garrafa térmica, xícaras e copos. A janela estava fechada e coberta por uma cortina transparente que não obstaculava a entrada da luz natural, embora as lâmpadas da sala ficassem acesas. O ar-condicionado estava ligado. Num canto, um sofá com três lugares e mais duas poltronas ao lado. Sobre o chão, um amplo tapete. Ao fundo, uma outra porta aberta, da onde viera a voz do professor.
Clarice se aproximou de uma das estantes e começou a olhar a lombada dos livros, lendo títulos e autores. Estava tão interessada em ver os livros que não notou a presença de Rubem, que veio mansamente por trás dela e colocou as mãos sobre seus ombros.
Uma corrente elétrica percorreu todo o corpo de Clarice. Sem lhe dar tempo para se virar, Rubem encostou seu corpo no dela, fazendo com que ela sentisse a virilha dele contra as suas nádegas, e começou a massagear seus ombros e suas costas, em movimentos suaves e circulares.
- Esperei você com ansiedade - disse ele, enquanto a alisava.
Ela fechou os olhos, sentindo aquela presença definitiva junto ao seu corpo, tomada por um desejo agora incontrolável e dominada por uma sensação de prazer que há muito não sentia.
As mãos de Rubem corriam agora por seu pescoço, desciam pelos seios, massageavam a barriga, a cintura, os quadris e voltavam para os ombros. O corpo de Clarice começou a se incendiar.
Rubem encostou a boca em sua nuca, lambeu-a suavemente e começou a passar a língua pelo lóbulo da orelha, pelo pescoço e, de novo, pela nuca, enquanto as mãos continuavam mantendo Clarice apertada contra seu corpo e percorrendo-a em todos os quadrantes.
Não demorou para que, dominada por uma enorme sensação de tesão, Clarice virasse de frente para ele. Os dois se olharam profundamente. Rubem beijou-a fundo, colando seus lábios aos dela com pressão e vontade. Os dois ficaram com as bocas coladas durante um longo tempo, enquanto as línguas se encontravam e dançavam se tocando. Durante o beijo, Clarice abraçou-o com força, e as mãos dele desceram pelas costas, apalparam as suas nádegas, puxaram a borda da saia para cima e tocaram na pele das coxas. Subiram ainda mais trazendo a saia para cima e chegando à calcinha.
Ao mesmo tempo, Clarice pôs a mão sobre o volume debaixo da calça, sentindo-o duro e grande. Desatou o cinto, abriu o zíper a braguilha e meteu a mão por dentro da cueca, alcançando o órgão rígido de Rubem. As mãos dele, por sua vez, abaixaram a calcinha de Clarice e os dedos foram demarcando o terreno, esgueirando pelo rego das nádegas e se infiltrando nos grandes lábios da vagina.
Ele a colocou sentada sobre a mesa. Clarice abriu as pernas, agarrada ao seu pescoço. Rubem começou a penetrá-la ofegante, sentindo a vagina totalmente molhada e escorregadia. Foi enfiando o pênis aos poucos, até o fundo, enquanto a beijava e a trazia contra si pressionando suas nádegas.
Não demorou para que os dois gozassem, tal era o grau de tesão que havia entre eles. Ficaram abraçados durante um tempo, enquanto Clarice sentia o líquido leitoso escorrendo por suas pernas. Rubem deu-lhe um novo e longo beijo.
Olharam-se mais uma vez em silêncio. Ele sorriu:
- Parece que já temos uma intimidade de muito tempo... - disse, estendendo-lhe uma caixa de lenços de papel.
Ela respondeu com um sorriso, enquanto se levantava da mesa, limpava-se com os lenços e puxava a calcinha.
Voltaram a se abraçar e beijar.
Rubem pegou um cartão que estava em cima da mesa. Na verdade, era um convite, com o rosto de um conhecido escritor estampado:
- Vou assistir a palestra dele hoje à noite. Quer ir comigo?
Clarice conhecia o autor e alguns dos seus livros. Achou que seria interessante. E o marido não estranharia, pois de vez em quando ela costumava assistir palestras e ir a conferências literárias.
- Quero ir, sim.
Combinaram de se encontrar no próprio local, já que ambos estavam de carro.
- Quer ir ao banheiro? - perguntou Rubem.
- Não só quero, como preciso.
- Mandei trazer almoço pra nós dois. A cantina da universidade faz uma comida boa e barata. Quer aproveitar?
- Sim, aceito.
Quando ela começou a se afastar, em direção ao banheiro, ele a puxou de novo para si. Voltaram a se beijar.
Ambos já sabiam que a história estava apenas começando.
 

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