Pronto!
Acabou-se a chuva!
É o fim da poesia, é o fim da tristeza.
Pudesse eu navegar iria sozinho,
Sem direção, sem esperança, sem rota!
Até aonde?
Não sei!
Minha imaginação é um mar sem fundo
E sem horizonte.
Estou no beco entre meus olhos
E a realidade,
Sou como um pastor que cultiva sonhos
E os deseja mais e mais e mais...
É o fim da chuva.
É o fim da estrada.
Devo começar a viver!
Devo começar a morrer?
Volte, chuva! Volte!
Ou me leve para o lugar de onde você veio
Para que eu possa olhar os humanos
Desumanizadamente .
E ser como uma idéia, como um sentimento,
Como a perda,
como algo transiente...
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