Este ano promete.
Promete ser um ano nulo,
zero,
início do nada.
É a hora da perda de tempo.
Dos catálogos literários decorados,
dos cálculos precisamente inúteis,
dos neurônios inultimente destruídos.
É a hora de competir,
provar que é..
..ainda não sei o quê.
Provar que sabe o que nunca permanece.
O que nunca melhora nada.
É a hora de seguir as cartilhas
Fingir que 2002 vai existir e vê-lo
passar como um ano invisível. |