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Erotico-->O CHEFE E A SECRETÁRIA cap. 1 -- 19/12/2014 - 13:46 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Augusto é um cara muito inteligente. Comanda a empresa que seus pais lhes deixaram com zelo. Era conhecido como mãos de ferro. Tinha preocupação em gerenciar seu negócio de forma honesta e criteriosa, entretanto, não era dado a afagos, principalmente com os funcionário, e muito menos com as funcionárias. Costumava dizer na roda de amigos que frequentava, onde, rotineiramente, algum negociante contava suas relações amorosas, que onde se ganha o pão não se come a carne, e tirava riso de todos, que o achavam nascido alguns séculos passados, como se naquele tempo, as puladinhas de cerca, não acontecessem.
O fato é que Augusto levava sua vida entre empresa e a casa, contando os dias, um após o outro, sem alterações.
Dona Ernesta era sua secretária, herança da gestão de seu pai e estava na empresa havia mais tempo que a existência dele próprio.
Eficiência era seu nome, entretanto, Dona Ernesta, há muito, pretendia aposentar-se e sempre era seduzida por Augusto a permanecer um pouco mais, até que a passagem da gestão de seu pai fosse consolidada. Ele trabalhou durante alguns anos em uma multi nacional, até que resolveu assumir os negócios da família, quando seu pai ainda vivia, entretanto, esse tempo não foi suficiente para Augusto conhecer todos os detalhes, principalmente os administrativos, pois sua especialidade era vendas. Nesse sentido Dona Ernesta era de fundamental importância na empresa.
Combinaram em uma reunião informal, que Dona Ernesta faria a contratação de outra secretária e ficaria mais um pouco para lhe dar todo apoio necessário para, enfim, conseguir se aposentar.
Adriana foi escolhida de um total de quinze secretárias enviadas pela agência de emprego. Os requisitos eram muitos, pois além de organizar a vida profissional de Augusto, com muitas viagens e reuniões, a nova funcionária, assumiria todas as funções da Dona Ernesta.
Adriana começaria na próxima segunda feira, dia primeiro de janeiro, pois, precisava de um período para o desligamento da empresa onde trabalhava.
Adriana tem 38 anos, é divorciada, morena clara, corpo esbelto, cabelos castanho escuros, unhas vermelhas, anda sempre de tubinho, ou terninho clássico, usa óculos de hastes escuras e anda de cabelos presos, um modelo perfeito de secretária.
Faltava saber de suas qualidades, mas isso só iria acontecer, quando, de fato, Adriana tomasse posse.
Dia primeiro, quando Adriana chegou, Augusto já estava em seu escritório e Dona Ernesta se incumbiu de fazer as apresentações.
Quando Augusto botou os olhos em Adriana, ela sentiu uma fisgada por dentro. Levou em consideração toda a mudança de hábito que seria aquela e sorriu. Augusto deu uma olhada de cima a baixo, e logo em seguida olhou para Dona Ernesta, como quem estivesse comparando a mudança chocante entre a velhinha que até então lhe prestava um excelente serviço, e a moça bem apanhada que estava à sua frente e que de agora em diante, seria seu braço direito. Fez tudo isso de olhos vendados, confiando na escolha de Dona Ernesta.
Os dias se passaram, e logo, houve uma grande festa de despedida para Dona Ernesta, promovida pelos funcionários que lhe tinham grande apreço.
Adriana passou a atender à Augusto, cumprindo com eficiência todas as funções da antiga secretária.
Augusto podia vê-la de uma distância boa, pois suas salas eram divididas por vidro e persianas, e quando havia necessidade de uma reunião mais discreta, elas eram fechadas, entretanto no dia a dia
a comunicação era feita visualmente, e Augusto mantinha sua porta aberta, evitando o uso de telefones.
Adriana estava sempre ligada, de olhos atentos em Augusto, para o caso de ser requisitada e não eram poucas as vezes que seus olhares se cruzavam, sem que houvesse uma chamada dele para o serviço.
Os dias foram passando e a afinidade profissional também, deixando para trás a possível falta que faria Dona Ernesta. Augusto reparava que Adriana era perfeita, perfeita demais.
Augusto começou a observar que as roupas de Adriana foram sofrendo transformações visíveis.
Jã não era tão difícil, vê-la com a saia mais curta, ou um decote mais ousado.
Um dia o decote, outro dia a saia, até que se tornou comum, vestidos que lhe moldava as curvas, os seios os quadris, e isso foi se tornando uma frequente.
Certo dia, olhando mais atentamente, Augusto observou que Adriana não tirava os olhos do computador e escrevia muito.
Nunca havia observado essa necessidade em Dona Ernesta e ficou muito curioso. Mal sabia ele que o bichinho do desejo já havia lhe fisgado.
Aquilo lhe tirou o sono. Era impressionante, o tempo que Adriana passava escrevendo, inclusive no horário do almoço, onde voltava bem mais cedo, sempre alegando que tinha bastante coisa para colocar em ordem, pois ainda estava aprendendo todos os detalhes sobre a empresa.
Era preciso descobrir o que estava por trás de tanta concentração. Augusto foi tomado por um receio, e ao mesmo tempo curiosidade.
Decidiu montar uma estratégia para tentar ver o que Adriana tanto escrevia.
Sempre que ela saia para o café ou almoço, ele chegava à sua mesa, fingindo procurar algum documento e dava uma olhadela no computador, que sempre estava na tela de descanso.
Certo dia, diferente de um procedimento normal, Augusto aproveitou que ela havia levantado para arrumar a impressora, e sem que ela esperasse a chamou urgente, pedindo para que descesse imediatamente, para pegar um documento com o motoqueiro da empresa, sem lhe dar tempo de voltar ao computador e coloca-lo em modo de descanso.
Quando Augusto começou a ler, ficou louco. Adriana escrevia para um site de histórias, sobre uma paixão avassaladora que estava sentindo por seu chefe.
Augusto, sem perder tempo, copiou o nome do site e o pseudônimo que ela havia escolhido.
Logo em seguida voltou para sua mesa, tentando se recompor.
Adriana voltou mais rápido do que ele imaginava. Entregou os documentos e sem olhar em seus olhos, ele informou que não gostaria de ser incomodar pois precisava se concentrar na apresentação de um novo projeto para o cliente.
Fechou as persianas e se pôs a ler o site que acabava de entrar.
Seu coração ficou aos pulos com o que viu ali. Era verdade, Adriana estava apaixonada por ele, e criava um milhão de histórias sobre possíveis encontros, sobre encontros em sua sala, em motéis, e como a mente daquela mulher era fértil, e quanta coisa ela imaginava fazer com ele, que não tinha a menor ideia do que estava acontecendo.
Ela era muito visual, no que escrevia. Contava cada detalhe, imaginava gostos, posições, locais, com os quais nunca ousara abordar com Augusto.
Augusto por sua vez, foi ficando muito excitado com tudo aquilo. Lia e relia cada texto com mais intensidade, com mais vontade de transformar tudo aquilo em realidade.
Adriana realmente era muito bonita.
Naquela noite, a cabeça de Augusto não parou de pensar sobre tudo aquilo e no quanto tudo aquilo tinha um gosto tão bom.
O que rolou depois, conto em outro capítulo dessa história.

Valentina Fraga
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