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Erotico-->A RESISTÊNCIA DO AR - CAP 7 (MAURO VELASCO) -- 10/01/2015 - 09:42 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MAIS UM CAPÍTULO DA DELICIOSA HISTÓRIA DE CLARICE E RUBEM.


A conferência literária estava acontecendo no Centro de Convenções Sul América, na Cidade Nova, e teria início às vinte horas. Rubem esperava por Clarice no hall de entrada, entre todos os convidados que já se encaminhavam para o local da palestra.
O autor convidado, Desmond Torquila, escritor moçambicano, lançava no Brasil o seu terceiro romance. Ganhador de diversos prêmios com os livros anteriores, Torquila vinha pela primeira vez ao país para divulgar seu trabalho.
Rubem telefonara para Eneida, avisando que participaria da conferência e, por isso, chegaria mais tarde em casa. Para sua surpresa, e também decepção, a mulher comentara que até gostaria de acompanhá-lo. Por um momento, Rubem pensou que o seu programa não poderia se realizar. Mas, em seguida, ela mesma chegou à conclusão que não poderia ir, devido à visita que marcara ao apartamento em reforma de uma cliente para planejar um projeto de decoração.
A ansiedade para se encontrar com Clarice estava evidente, e Rubem ficou temeroso de que esse seu novo estado apaixonado pudesse ser detectado pela esposa. Precisava manter sob controle suas ações e reações. Mas em nenhum momento sentia-se disposto a abrir mão dessa nova sensação e do horizonte que agora se abrira para suas realizações sentimentais.
Rubem era o tipo de homem que precisava se sentir apaixonado. Um relacionamento, para ele, precisava mexer com sua alma e provocar vulcões de prazeres interiores. Poder envolver-se numa relação repleta de desejo, paixão, tesão, carícias e carinhos, fantasias e seduções, emoções e amor profundo era tudo o que sempre quisera viver.
Não precisou esperar muito para Clarice aparecer. Ela vinha num belo vestido azul e branco, sapatos pretos, maquiagem suave e ornamentos sob medida, dando a toda sua aparência uma agradável coerência de elegância discreta.
Ela sorriu logo que o avistou. Aproximaram-se com muita euforia. Mas foram cuidadosos nos cumprimentos, por não terem certeza se havia conhecidos ao redor ou não. Numa efeméride como aquela, com representantes do mundo literário, tanto Rubem quanto Clarice podiam encontrar, a qualquer momentos, pessoas conhecidas.
Foram caminhando juntos para o salão. Muitos convidados já se acomodavam nas mesas. Os dois escolheram um lugar disponível, mais para o canto do salão, numa mesa em que podiam se instalar de modo quase camuflado, sem muita iluminação ou gente em demasia por perto.
Pediram algo para beber enquanto o mestre de cerimônia dava boas vindas aos convidados e apresentava o palestrante da noite. Desmond Torquila subiu ao palco sob aplausos e com os refletores focalizando-o até a estante de onde falaria.
Com o sotaque do português moçambicano, o escritor começou a discorrer sobre sua história, suas ideias a respeito da literatura, seus autores prediletos e seu método de inspiração e trabalho.
Rubem e Clarice já estavam trocando olhares audaciosos e sedutores. Ele já segurara a mão dela algumas vezes, fizera carinhos em seu rosto e chegou a dizer em seu ouvido frases de elogio e admiração. Clarice foi correspondendo com o mesmo entusiasmo e interesse à sedução do seu acompanhante.
Num determinado momento sentiu que Rubem colocara a mão em seu joelho. Ele fitou os olhos nela e sorriu.
No palco, Torquila prosseguia:
- A grande questão da literatura moderna é quanto, de fato, o escritor precisa estar envolvido socialmente. Ele deve permanecer numa torre de marfim, escrevendo sobre temas que pouco tangem a realidade, ou deve ser um porta-voz do seu tempo e dos sofrimentos do seu povo?
Rubem ficou circulando o joelho de Clarice com a mão, bem de leve, sentindo a tecitura de sua pele. Então a mão começou a subir, chegando à coxa. Clarice olhou em volta, mas as pessoas não conseguiam ver o que estava acontecendo debaixo da mesa. Sentiu um arrepio em todo o corpo quando a mão de Rubem passou a massagear sua coxa, por baixo do vestido, encaminhando-se para a sua moita.
- Vocês conhecem, com certeza, as histórias de guerra civil na minha terra. A guerra civil é algo que compõe o fundo histórico de muitos romances moçambicanos, inclusive os meus. Não teria como ficar alheio a essa realidade. Pois um escritor é, também, um herdeiro do seu tempo, da sua cultura, da sua história e da sua gente.
Clarice entreabriu as pernas um pouco mais, dando espaço para que a mão de Rubem se movimentasse com mais liberdade. Ele achou o clitóris com facilidade e começou a massageá-lo com o dedo, de maneira suave, vagarosa e profundamente excitante.
Ela fechou os olhos para sentir melhor. Era a mão do homem que a atraía que agora a estava percorrendo no maior âmago da sua intimidade. E aquele dedo, circulando sobre seu clitóris, mexendo nas paredes vaginas, brincando entre os grandes lábios, aprofundando-se pelo túnel vaginal adentro, fazia com que ela perdesse o controle sobre suas sensações. Agora desejava que aquela massagem gostosa continuasse.
Rubem acelerou um pouco o movimento, comprimindo o clitóris com um pouco mais de força, enquanto com a outra mão levava o corpo à boca para beber mais um gole.
- Muitas vezes sou criticado por trazer à tona, em minhas histórias, denúncias sobre a situação social do meu povo. Mas acredito que cada escritor também tem uma missão. E eu quero cumprir a minha.
Agora Clarice sentia o prazer tomando conta de todo o seu corpo. Com dois dedos, Rubem seguia até o fundo da sua vagina, movimentava-se entre as paredes úmidas, massageava mais amplamente seu clitóris, e tudo aquilo fazia com que ela desejasse deitar-se no chão e abrir-lhe as pernas, para que ele logo a penetrasse com o pau duro e grosso, varando-a, rasgando-a por dentro, possuindo-a com toda a fúria e o ardor de um homem completamente dominado pelo tesão.
Sua respiração estava cada vez mais acelerada. Entreabrindo os olhos, viu que Rubem continuava sereno, olhando para o palestrante, como se nada estivesse acontecendo, enquanto com os dedos metidos em sua vagina promovia toda aquela orgia de sensações, prazer e delírios.
Clarice sentiu que nada mais estava sob o seu controle. O prazer foi aumentando de forma dominadora e, de maneira maravilhosa, explodiu num orgasmo profundo e quente. Apertou com a mão o braço de Rubem sobre sua perna enquanto gozava fluidamente, gemendo baixinho e sentindo toda a profundidade do prazer do seu corpo.
A plateia começou a aplaudir o escritor, que chegara ao final de sua palestra, mas Clarice nem notou. Estava em outro mundo. Estava no mundo da paixão, do gozo, da carne repleta de desejo. Fechou as pernas, segurando a mão de Rubem em sua vagina, desejando que ele nunca mais a tirasse de lá.
Rubem perguntou sussurrando em seu ouvido:
- Gostou da palestra?
Ela deu a única resposta que podia dar:
- Adorei...
O garçom se aproximou querendo saber se desejavam beber mais alguma coisa.
Rubem disse que não, agradeceu e pediu a conta das bebidas.
No palco, várias pessoas cercavam Desmond Torquila para pedir autógrafos, tirar fotos e conversar com ele.
Rubem e Clarice foram se retirando discretamente.
Depois de se despedir de Clarice, enquanto dirigia de volta para casa, Rubem cheirou seus dedos. Sentiu o cheiro do sexo de Clarice. E mais uma vez seu pau começou a endurecer.
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