Ao ver infinitas fotos nas redes sociais, cria-se a imagem muda de uma felicidade que não se vê. Ela, que instiga tanta inveja, só fica presente quando se vive. Caso contrário, clandestina se torna por censuras que se escandalizam com a existência. Fotos mostram, mas a revelação fica na imagem não refletida no álbum de com tinta a óleo ou na moldura de um artesão. Felicidade moldada pela janela do olhar distante a acompanhar passos solitários fora do comum que não comunica o prazer de viver. Sente assim, a necessidade de evidenciar o que não é visual. Mostrar o que se vive, impossível é. Por isso, viver sem sentir é efeito do zumbinismo de mostra-se sempre feliz e gentil com a vida enquadrada numa càmera.