Estava eu a passear
voltei para este famigerado lugar
Em dias frios e noites quentes
versos sacanas e indecentes
Quem avisa amigo é
atrasei resposta em cordé
Minhas aulas começaram
terei que teclar em outro horário
Quem escuta pederasta sulino
deve esconder dele o pepino
A tiona comedora de churrasco
se satisfaz com o espeto
Dondoca Come-homem
mais parece lobisomem
mostra os dentes na lua cheia
e camufla a pica dura e grossa na veia
Baixa o nível com muié
deve ser porque não qué
ou mió não gosta
Sujo mais que pau de galinheiro
Esse Magro suga o taco
depois solta boas baforadas na ponta do tabaco
Parece a Mônica Chupinsk dos pampas
que adora aqüendá a neca
senta em cima da boneca
já perdeu todas as pregas
Castraram o matusquela
e sua boca está banguela
Toma cabeçada no céu da boca
e o xexéu entre a coxa
Essa Baitola sulina
não sabe o que quer
um dia gosta de homem e no outro de mulher
depois fica excitado
doido para ver o taco
se enrosca com o nabo
e adora tomar na rabo
por isto todo dia
dispensa uma jia
e joga água fora da bacia
Como dá calda essa Tolinha melancia
abaixo a melancolia
para ti não dou regalia
planto-lhe uma rima sacana
mas pode tirar seu cavalinho da chuva
o meu negócio é vulva
não como garoto fanta uva
o Amaso já lhe meteu atrás dos bagos
e você não perde a pose
vê se me esquece o Chibungo amante do Fidel
eu não sou papai no noel
e o meu saco não é de brinquedo
e de ti não tenho medo
O meu negócio é mais acima
escrevo meus versos e faço rima
Minha sexualidade não tem idade
adoro garotas na realidade
Não fico fazendo sexo virtual
minha mão somente fica no teclado
então te pica pra outro lado
sua caminhoneira futriqueira
Você mais parece um bichinha quá-quá
com medo de na vara entrá
vê se vai arrumar macho em outro lugar
O meu lance com a gatinha
veio primeiro que essa pobre política
já escrevi poemas a ela endereçados
mas não queria fazer cordel escrachado
mas para pegar o mote e desbancar
Castrado gay, tive que depenar
Agora vou atrás da Amapô
que cansei desse horror
Meus versos os farei em particular
porque não tenho nada que provar
Se quiseres ler meus poemas
ó doce princesa de Sampa
pare de falar em traveco de dos Pampas
nos encontraremos nos versos eróticos
ou em cartas de amor
fiquei calado a tantos desaforos
porque não gosto de dar asa a cobra
mas nas cobras das cantigas de amor ou de amigo
entro todo até o umbigo
Não mais farei de escárnio ou maldizer
nem se for sem querer
O tempo é curto e não dará para ler
imagine para baixarias responder
eu quero é que essa Biba do sul vá é se fuder
(Hum!!! Mas é disto mesmo que ela gosta!!! Rarará)
Esse óco é de equê
