Estava viajando com minha mulher por terras muito distantes. E mesmo assim pensava nela, recordava nossos momentos, desejava tocá-la, beijá-la, possui-la loucamente. Durante a noite acordei algumas vezes lembrando as cenas que vivemos, dentro do meu escritório, no quarto de motel, no interior do carro, e só me excitava.
Quando amanheceu, no hotel em que estávamos hospedados, fiquei quietinho, enquanto a minha mulher dormia, e comecei a lembrar dos nossos encontros. Principalmente, fiquei me lembrando da sua boca chupando meu pau e da cara tesuda que ela fazia enquanto gozava cavalgando em cima do meu pau. Aquilo me deixou muito excitado. Fiquei com o pau totalmente duro debaixo do short do pijama.
Eu não tinha percebido que minha mulher estava acordando. Ela jogou a perna em cima da minha cintura enquanto se espreguiçava e, claro, sentiu meu pau muito duro. Foi a vez dela ficar excitada.
Meteu a mão dentro do short e começou a acariciar meu pau, entusiasmada com o que estava pegando. Me puxou para cima do seu corpo, abrindo as pernas para me receber.
Fechei os olhos e imaginei o rosto da mulher distante. Imaginei que era ela. Imaginei que era seu corpo. E, de olhos fechados, recordando o seu rosto em pleno gozo, fui penetrando minha mulher, mas como se estivesse penetrando a outra, a distante, a mulher proibida - que naquela hora, de repente, poderia também estar recebendo em sua vagina o pau do marido e, ao mesmo tempo, imaginando que era eu que a penetrava.
Quem sabe se, eu dentro da minha mulher, e ela com o marido dentro dela, não estaríamos, naquela mesma hora, transando um com o outro em pensamento, sem que os nossos cônjuges sequer desconfiassem que aquele orgasmo não era deles, e sim do corpo ausente que nos enchia de saudade.
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