Leio o que você escreve.
Os olhos atentos, a respiração contida,
leio cada palavra
em frente ao monitor
sozinho no silêncio da minha sala.
Sinto o pau se mexer
e se enrijecendo dentro da calça.
Continuo a ler
e o desejo é de novo despertado
como um vulcão que estava extinto
e entra novamente em erupção.
O pau já está totalmente duro.
Abro o zíper e ele salta para fora
buscando a sua boca.
Mas sua boca não está aqui.
Continuo a ler
o que você descreve
enquanto acaricio a glande
em movimentos lentos.
Sinto a pulsação da pica
que se ressente da sua ausência,
buscando a sua boca,
a sua língua para envolvê-la.
Sozinho na sala,
tudo em silêncio,
só o seu texto ante meus olhos.
Continuo a ler
e imaginar que você me abocanha
enquanto mexo em seus cabelos,
aliso seus ombros
e te vejo agachada
com a boca grudada ao meu membro.
Continuo a ler e a imaginar,
o pau está tão duro
e ainda o aliso em movimento semelhantes
ao que sua boca faria.
Imagino você agachada,
vejo suas costas, a silhueta das suas nádegas,
os seios dentro do decote,
e você me chupando.
Continuo a ler e a imaginar
enquanto a massagem no pau se intensifica,
até que ejaculo torrencialmente,
mas o líquido quente cai no chão...
Cadê sua boca para bebê-lo?
Cada sua boca para eu beijá-la depois,
com o gosto do meu próprio sêmen.
Cadê seu corpo voltando a ficar em pé
para eu abraçar e acolher depois do gozo intrépido?
Cadê seus seios para colarem em meu peito durante o abraço?
Cadê suas coxas para roçarem nas minhas enquanto nos abraçamos e beijamos?
Cadê sua vagina debaixo da roupa
para se esfregar contra meu pau
enquanto ele começa a endurecer novamente?
Estou só na sala.
O pau está só.
A boca está só.
Só.