Quanto mais se vive, mais se conhece a si mesmo.
É no viver que vamos abrindo nossas janelas, portas,
porões, calabouços, passagens secretas...
Essas descobertas, muitas vezes se dão pelas mãos de
outras pessoas, que vivem conosco e que nos vendo seguir
vão nos mostrando aquilo que está dentro de nós e que somos
incapazes de identificar sozinhos.
Temos também nossas próprias descobertas e a obtenção da
consciência de que muitas pessoas que estão ai por nossa
vida, por incapacidade própria ou limitações auto-impostas,
não nos indicam caminhos e descobertas.
Por isso, se você quer ser um castelo sem pontos secretos,
ser uma obra arquitetônica bonita, ser uma construção segura
e útil, você precisa dar valor ao aprendizado de si próprio
e a valorizar os arquitetos que a vida coloca a seu lado para
ajuda-lo em sua auto-reforma.
Não se permita passar pela vida como uma construção escura,
escorregadia, cheia de segredos e pontos inacessíveis.
Cumpra a obrigação de ser alguém que você conhece e a fundo.
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