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Erotico-->CONFISSÕES DE UM GAY - Cap. 10 -- 10/06/2015 - 09:19 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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X

Estava tão profundamente envolvido com a narrativa das aventuras de Fred que acabei saindo alguns minutos mais cedo de casa a fim de encontrá-lo para continuar sua narrativa, mesmo sabendo que ele não tinha o costume de chegar cedo ao trabalho. Há uma semana ele vinha me narrando detalhes de seu envolvimento com o ex-professor de matemática e cada vez mais a história ficava mais interessante. Na realidade eu estava tão curioso quanto uma velha que, ao não perder um capítulo da novela na TV, já levanta no outro dia especulando sobre o capítulo de logo mais e torcendo para que este passe rápido para e assim ela possa assisti-lo.
Às vezes eu não acreditava que ele tinha passado por todas aquelas experiências e chegava mesmo a duvidar da veracidade de suas narrativas. Mas eu o conhecia bem para saber que ele não tinha motivos para inventar aquelas histórias. Talvez ele exagerasse num ponto aqui noutro ali, mas não tinha como negar que aquilo tudo era verídico. E mesmo que não fosse, que diferença faria? Aquelas narrativas tão ricas em detalhes além de fazer bem a mim e a ele, pois nos causava imenso prazer, também era uma forma de fazer o tempo passar; ainda mais numa época como esta, onde a crise econômica pela qual o Brasil tem passado afeta não só a saúde das empresas como também o dia a dia das pessoas em geral, provocando desesperança com relação ao futuro. Aliás, os nossos momentos de ociosidade no trabalho nunca foram tantos e isso provocava um certo nervosismo na maioria de nós, uma vez que víamos nossos empregos ameaçados. Querendo ou não, aquela narrativa era um meio de fazer o tempo passar sem que ficássemos discutindo a nossa situação na empresa.
Ao contrário de mim, Fred chegou atrasado uns minutos. E quando entrou no almoxarifado, eu já estava lá, preocupado, pensando que talvez ele fosse faltar ao trabalho naquele dia. Aliás, quando entrou estava com uma cara de quem não tinha dormido ou passado apenas por uma madorna. Pude ver inclusive que sua roupa estava um pouco amassada, o que me fez concluir que não dormira em casa.
-- Bom dia, atrasado! Pensei que não viria hoje – comentei.
-- Acabei me atrasando um pouquinho – respondeu ele com um sorriso tímido.
-- Que cara é essa? Passou a noite na rua? Perdeu a chave de casa, foi? -- caçoei.
Rindo, ele sentou na mesa e disse:
-- Tá tão evidente assim?
-- Oh, se tá! Tá mais que óbvio!.
-- Passei a noite com um cara, no apartamento dele – confessou.
-- Tá explicado! A noite foi boa -- exclamei em tom de brincadeira, tentando imaginar que fora o felizardo.
-- Não foi das melhores, mas até que valeu. O cara me fodeu quase a noite inteira. E olha que não era um garotão não. Era quase um cinquentão.
Fiquei surpreso com aquilo. Sabia que vez ou outra Fred saía com outros homens, como eu saía com mulheres, embora ele fazia isso com uma frequência maior que a minha, mas achava que seus parceiros eram homens com a idade próxima da dele e não alguém com o dobro de sua idade. Isso aliás, despertou-me a curiosidade de tal forma que em vez de insistir na continuação da narrativa de suas aventuras, acabei pedindo:
-- Ah, você vai me contar essa história tintim por tintim!
-- Antes me deixa tomar um cafezinho.
Voltou logo depois.
-- Amanhã é aniversário da minha mãe – disse Fred quando lhe perguntei como conhecera o parceiro da última noite. -- Por isso passei em casa, tomei um bom banho e fui ao Shopping Center comprar um presente para ela. Foi ali, sentado na praça de alimentação, devorando um sanduíche nada saudável que deparei com aquele homem me observando. Era um senhor alto, cabelos grisalhos, bem-vestido e de boa aparência. Se fosse feio, não teria dado bola e nem mesmo lembraria da cara dele. Se for para ser enrabado por um homem feio, prefiro um vibrador. Dei um sorriso para ele e ele retribuiu. Voltei a morder o sanduíche e quando olhei na direção dele novamente, ele continuava a olhar para mim. Se tava me olhando com insistência, era porque estava interessado. Dei outro sorriso e ele deu uma piscadela. Bom, para um bom entendedor, meia palavra basta.
-- E você?
-- Confesso que de início não me interessei. Me pareceu velho demais. Mas foi justamente isso que despertou o meu interesse. Fiquei curioso em saber o que um homem daquele queria comigo, pois vi que ele era bem mais velho do que eu embora não imaginasse que fosse tanto. Aparentava uns trinta e cinco a trinta e oito anos.
-- E aí?
-- Acabei de comer o lanche e tornei a olhar para ele. Ele estava lá me olhando. Levantei e fui até ele, já que ele não vinha até mim. Acho que estava com vergonha. Sentei, cumprimentei-o e perguntei se estava sozinho. Foi a forma de iniciar uma conversa. Afinal eu tinha que dizer alguma coisa. Ele respondeu que sim. Aí começamos a conversar e a trocar informações. Sabe como é, né? Como fazem duas pessoas que acabaram de se conhecer. Enfim, acabei descobrindo que ele vivia sozinho. Fora casado, mas a mulher o trocara por outro há uns três anos. Tem dois filhos, mas estes estudam no exterior.
-- E como você descobriu que ele queria transar contigo?
-- Ele disse que não queria passar mais aquela noite sozinho e perguntou se eu não queria fazer-lhe companhia. Disse que tinha um apartamento a duas quadras dali e gostaria que eu fosse até o apartamento dele para tomar uma bebida e conversar um pouco mais. Foi uma forma delicada de dizer que queria me foder.
-- E você aceitou, assim logo de cara?
-- Não sou idiota! Vi que não era um sujeito perigoso embora soubesse quais eram as suas verdadeiras intenções. Na realidade, vi que era um homem meio solitário em busca de alguns momentos de prazer, nada mais – disse Fred.
Não me surpreendi. Depois de tudo que me contara até então, não havia porque achar estranho. Fred era uma pessoa que gostava de viver perigosamente em busca de prazer. No lugar dele eu não teria feito isso, mas talvez estivesse aí justamente a minha admiração por ele. Por medo de dar um passo em falso, muitas vezes eu deixava passar uma oportunidade de viver uma grande experiência. Fred por outro lado, não a deixava escapar. Aliás, leva ao pé da letra o ditado “melhor arrepender-se do que se fez do que daquilo que não se fez”.
-- De fato ele tinha um belo apartamento. Tomamos umas duas taças de vinho. Aí ele me ofereceu um copo de uísque. Disse que era envelhecido por 25 anos. Tomamos duas doses. E isso acabou nos deixando um pouco alegres, meio “altinhos”. E foi inclusive esse “altinho” que fez com que ele tomasse a iniciativa. Pôs a mão na minha coxa e foi subindo lentamente. Vi que ele estava sem jeito e não sabia como proceder. Deduzi logo que ele não estava acostumado a fazer aquilo. Agiu como um jovenzinho quando faz pela primeira vez. Me deu até vontade de rir da cara dele. E vi que ele não era gay. Um gay não agiria dessa forma, por mais inexperiente que fosse. Mas como eu sabia quais eram as intenções dele desde o começo, facilitei as coisas. Até porque o meu cu já começava a coçar, a se contrair, com se dissesse alegremente: “Oba! Vou ter pica!”. Levei a mão no meio das pernas dele e agarrei o pau dele.
-- E ele? Tava de pau duro, o safado?
-- Mais ou menos. Mas ele estava excitado, apesar do pau dele não está tão duro. Sabe como é os homens nessa idade, né? A coisa já não sobe com tanta facilidade. Ele soltou um gemido. Aí eu perguntei se não era melhor a gente tirar um puco daquela roupa. Ele concordou. Arranquei a minha camiseta (eu usava uma camiseta justa, colada ao corpo) e comecei a desabotoar a camisa de botões dele. Em seguida ele tirou o sapato e desabotoou a calça. Acompanhei-o. E ficamos só de cuecas.
-- E você? Tava excitado?
-- Tava com vontade de transar com ele, mas ainda não estava de pau duro. Normalmente eu só me excito mesmo quando sou tocado.
-- E aí? Se atracaram ali mesmo?
-- Não. Primeiro, eu perguntei se ele já tinha feito com outro homem. Eu tinha quase certeza que não, mais quis tirar a dúvida. Não: ele respondeu. Confessou que tinha transando com umas garotas de programa há uns dois meses, mas nunca com outro homem. Então falei pra ele que não tinha problema, que ele poderia deixar por minha conta que ele ia ter uma noite maravilhosa. Ele deu um sorriso em sinal de assentimento. Então ajoelhei na frente dele e levando a mão à cueca dele falei: vamos conhecer esse rapaz e do que ele é capaz. Puxei ela e arranquei o pau dele pra fora. Estava um pouco excitado, mas ainda não totalmente duro. Tava molhado também. Acariciei ele dizendo: acho que vamos nos divertir muito hoje, safadinho! Então aproximei a boca e passei levemente a ponta da língua pela glande.
-- Tu chupou ele?
-- Não, não. Foi só um toquezinho de leve com a língua. Só pra ele sentir prazer. Afinal, qual homem que não sente um prazer dos diabos quando sente uma língua na cabeça do pau? Tem uns que chega até a ter um orgasmo. Vai me dizer que tu não gosta de ser chupado?
-- Eu? -- Surpreso com aquela pergunta, fiquei sem saber o que lhe responder. Por um instante senti-me desconfortável em confessar-lhe que jamais tinha sido chupado. Uma vez cheguei a pedir a minha primeira namorada que me chupasse, mas ela (uma menina de 16 anos) disse que achava nojento aquele líquido que saia dele. Apesar da minha insistência, não teve coragem. Depois disso não insisti mais temendo que elas ficassem constrangidas. Elas por sua vez não se ofereceram e até hoje ainda sou virgem em se tratando de ter metido meu pau numa boca.
-- Vai me dizer que nunca foi chupado?
-- Não – respondi um pouco envergonho.
-- Tá de brincadeira comigo. Hoje em dia, até os garotos de 13 anos já foram chupados pelas menininhas. Elas adoram fazer isso.
-- Não. Não fui. Mas isso não vem ao caso agora. Continua.
-- E ele gemeu de prazer. Tentou até enfiar ele na minha boca, mas eu recuei. Não me arriscaria a esse ponto.
Antes e continuar, Fred me contou que aprendera com Marco Aurélio que não deveria transar sem que o parceiro usasse camisinha. Os gays passivos, como era o caso dele, eram o grupo de pessoas mais vulneráveis às doenças venéreas, dentre elas a AIDS. Embora desconfiasse, resolvi lhe perguntar o motivo de estarem tão sujeitos assim. Sem titubear, respondeu que a ejaculação é uma grande transmissora de doenças e o ânus é mais vulnerável que a vagina, pois está mais sujeito a sofrer pequenas lesões durante o coito., o que facilita a penetração do vírus Aliás, não pude deixar de concordar quando ele disse:
-- Se você tem alguma DST e o cara fode o teu cu não quer dizer que ele vá pegar a doença embora o risco seja grande, mas se quem tem a DST é o cara que te fode o cu, pode ter certeza que ele vai te contaminar.
-- Mais e aí, o que ele fez?
-- Eu levantei e Diogenes (este era o nome dele) agarrou minha cueca por trás e empurrou ela para baixo. Não perdi tempo e acabe de tirá-la Ele fez o mesmo com a sua. Nisso, ele estava muito excitado. Virei a bunda pra ele e perguntei: você quer fazer aqui ou prefere fazer na tua cama? Ele respondeu: vamos pro meu quarto. Fomos. Lá, deparei com uma bela cama de casal. Havia só um travesseiro no meio. Deitei enquanto ele abriu a gaveta do criado-mudo e retirou uma caixa de camisinhas. Ele ia colocá-la, mas pedi pra pô-la nele. Pelo excitamento e pela forma como pau dele estava lubrificado, pude perceber que fazia um bom tempo que não transava. Até pensei que ele ia deitar e me enrabar logo, mas não. Viu que o meu pau ainda não estava duro e achou que tinha que me excitar primeiro. Então começou a me acariciar, a beijar a minhas costas, o meu pescoço e a apertar as minhas nádegas. E de fato suas carícias acabaram me excitando. Ele já estava em cima de mim e eu podia sentir o pau dele no meio das minhas nádegas mas ele não me penetrara. Só que eu tava louco pra sentir aquele pau no meu cu, então disse para ele: vai garanhão! Me mostrar do que teu pau é capaz.
-- Aí ele te enrabou?
-- Exatamente. Mas não como eu esperava. A maioria dos homens, principalmente os heterossexuais, penetram o cu da gente como se tivesse penetrando numa boceta que está lubrificada e portanto pronta pra ser penetrada.
-- Por quê? Tem diferença na hora de penetrar?
-- O cu é mais sensível e não se autolubrifica. E também não tem a elasticidade de uma boceta. Portanto, deve ser penetrado com cuidado, bem devagarzinho como a bocetinha de uma virgem. Mas os caras costumam pôr o pau e empurrar com tudo, muitas vezes provocando uma dor danada. Eu mesmo já cheguei a xingar um filho da puta que fez isso comigo, que pôs o pau no meu cu e empurrou com tudo como se em vez de me enterrar a pica estivesse enterrando um cabo de vassoura pra me empalar. Puta merda, como doeu aquilo! E olha que aquela não foi a única. Mas Diogenes me tratou como se eu ainda fosse cabaço. Me penetrou lentamente, perguntando se não estava doendo. Foi muito carinhoso comigo. Nesse ponto tenho que lhe dar parabéns.
-- E a coisa foi rápida?
-- Foi. Quando o cara está muito tempo sem transar, ele não consegue segurar. O prazer vem com tudo, como uma tempestade. De repente ele começou a se mexer mais rápido e logo em seguida gozou.
-- E te deixou na mão?
-- Por um momento cheguei a temer que isso fosse acontecer. Mas antes de tirar o pau do meu cu, perguntou se eu queria que ele tirasse. Eu disse que não. Você consegue continuar?, perguntei pra ele. Ele disse que sim, que seria capaz inclusive de gozar de novo, pois ainda não estava satisfeito. Então perguntei: não tem problema se eu melar o teu lençol? Ele respondeu que não, que era só trocar por outro. Aí eu pedi para ele me abraçar fortemente e me possuir com força. Não vou te machucar?, perguntou ele. Respondi: machucar? Não! Você vai é me dar muito prazer. Aí ele perguntou se eu queria que ele me acariciasse o pau. Eu disse que não, que se ele me fodesse com vontade eu ia gozar. Então ele mandou brasa. Nossa, que prazer! Acho que ele nunca tinha fodido alguém daquela forma. Enquanto o meu prazer ia aumentando, eu ia incentivando ele pra fazer como mais força, porque no começo ele parecia tímido e temeroso. Foi um gozo e tanto. Em seguida ele gozou novamente.
-- Não vai me dizer que depois disso ele ainda queria mais? Um homem de quase 50 anos? Não. Isso é história tua. Você só pode estar exagerando – duvidei. Aliás, não havia como não duvidar. Sabia perfeitamente que a idade é um fator importante na redução do libido e consequentemente da atividade sexual do homem. Se em vez de Fred aquele senhor estivesse na cama com uma jovem de 18 anos, até poderia admitir, mas com outro homem! Embora meu amigo tivesse uma boa aparência e despertasse grande simpática, isso não me parecia suficiente para que um quase cinquentão quisesse possuí-lo a noite toda. Nem se o cara não fodesse há muito tempo.
-- Quis sim. Mas não imediatamente. Depois de permanecer alguns minutos em cima de mim até recobrir as forças, pois ele parecia exausto, tirou o pau do meu cu. Foi até engraçado porque ele já não estava mais excitado e quando ele saiu, a camisinha ficou. Aí ele teve que abrir as minhas nádegas e puxar ela. Quando fez isso, observou o meu cu e comentou: pensei que tinha judiado dele, mas só está um pouco dilatado. Então ele disse que ia se lavar e perguntou se eu não queria tomar um banho de banheira? Respondi afirmativamente. Uma banheira não seria má ideia. Bom, enquanto eu fiquei ali relaxando, ele foi pegar uma bebida pra gente.
-- E depois?
-- Ele voltou e ficou lá comigo.
-- Não vai me dizer que ele entrou na banheira contigo?
-- E por que não? Era uma banheira grande, que cabiam duas pessoas. Disse que tinha feito aquela banheira a pedido da ex-esposa, para ficar os dois deitados ali após fazer amor, mas que ele não tinha paciência de ficar ali com ela. Disse que vez ou outra até passava algumas horas com ela ali, tomando uma bebida e conversando. Aliás, foi o que fizemos por mais de uma hora. Ele me contou que custou muito a aceitar a separação e que não entendia o porque da esposa tê-lo trocado por outro. Tratava-se dum conhecido, um homem praticamente da mesma idade que ele. Dei até uma risada quando ele disse: se fosse por um rapaz mais novo, eu até compreenderia. Mas por alguém assim que nem eu? O que ele poderia dar que eu não dava?
-- Então ele não sabia o porquê que ela tinha trocado ele por outro?
-- Ele disse que nunca perguntou, mas comecei a fazer algumas perguntas sobre a intimidade deles e cheguei a uma suspeita bastante plausível.
-- Que suspeita?
-- A mulher dele queria muito mais do que ele estava dando, mas por moralismo não tinha coragem de pedir isso a ele. Não estou falando de bens materiais, mas de prazer. Aliás, isso é um caso clássico. Quando um dos parceiros não consegue transformar em realidade suas fantasias, acaba indo em busca de alguém capaz de realizá-las. Com poucas exceções, isso inevitavelmente leva ao fim do relacionamento. E me parece que este foi o caso dele. Apesar de ser um homem realizado profissionalmente, bem de vida, a ex-mulher queria algo que ele não estava lhe dando.
-- E o que ela poderia querer?
-- Foi o que eu tentei descobrir. Insisti para que ele falasse do que faziam durante os momentos de amor. Ele se mostrou reticente no começo, mas disse-lhe que isso ia fazer muito bem a ele. Acabou me contando que faziam o básico, aquilo que a maioria dos casais fazem. Perguntei se ele nunca tinha posto ela de quatro no sofá da sala e fodido ela, se nunca tinha atirado ela na cama e rasgado a roupa dela antes de fodê-la feito uma cadela, se não tinha dado uns tapas nela enquanto a fodia toda, se não tinha pego ela pelos cabelos e feito ela chupar o pau dele até ele gozar e melecar a cara dela de porra, se não tinha enrabado ela que nem ele acabara de fazer comigo e coisas desse tipo. E sabe o que ele respondeu? Que não! E ainda disse mais: que ela era a mulher dele e não uma prostituta ou uma garota de programa. Pois tenho certeza que se ele tivesse feito ela de puta, eles teriam sidos mais felizes e ela estaria com ele até hoje. Aposto como o cara que ficou com ela fazia essas coisas e talvez até mais.
-- Será que foi por isso?
-- Claro que foi. Ela já era uma mulher adulta, e as mulheres preferem muitas vezes a estabilidade financeira de um relacionamento do que uma aventurazinha. E pra ela ter trocado ele por outro era porque ele devia ser muito ruim de cama, embora comigo não tenha demonstrado isso. Mas no meu caso não conta porque só tivermos uma noite e de certa forma minha condição não era muito diferente da de uma garota de programa.
-- Mais e aí? O que aconteceu depois?
-- Ele quis saber sobre os meus relacionamentos, sobre como era ser um gay, sobre o que eu fazia com meus parceiros, sobre o que me dava prazer e me fazia gozar. Aliás, ele parecia bastante interessado nessa última questão, principalmente por gozar ao ser enrabado. Contei-lhe alguns episódios, falei resumidamente sobre o meu envolvimento com Marco Aurélio e falei de uma ou outra aventura. Ele não pediu detalhes, mas, por outro lado, insistiu naquilo que me provocava prazer. Quis saber como eram as minhas sensações, como eu mais gostava de ser penetrado, que posição me fazia sentir as sensações mais intensas e coisas desse tipo. Na medida do possível procurei responder as suas perguntas.
-- E por que ele queria saber isso?
-- Não faço a menor ideia. Só sei que isso o acabou excitando. Até aquele momento, ficamos na banheira ali, um do lado do outro, conversando como dois amigos. Mas de repente ele levou a mão numa das minhas coxas e perguntou se eu já tinha transado numa banheira. Disse que já, mais de uma vez até. Aí ele confessou que nunca tinha feito embora a ex-mulher tenha pedido duas ou três vezes, mas que gostaria de fazer comigo. Nisso, pegou minha mão e levou-a até o pau dele. Então eu senti que estava duro. Aí ele disse para eu sentar no colo dele, que ele queria saber como era penetrar alguém em baixo d`água. Pensei em recusar, porque não sentia a menor vontade de dar pra ele, mas não queria desapontá-lo. Não era a primeira e nem a última vez que alguém me possuía sem que eu realmente estivesse com vontade. Isso não acontece só com as mulheres. Os gays, travestis e até alguns homens, embora sejam uma minoria ínfima, também passam por isso. Assim, acabei indo parar no colo dele assim que ele colocou a camisinha.
-- E assim ele te fodeu mais uma vez?
-- Foi. Mas o fato dele estar sentado e eu sentado no colo dele, limitava os movimentos dele. E como ele já tinha gozado duas vezes, ele simplesmente não conseguia gozar. Eu já estava ficando impaciente, querendo que ele acabasse com aquilo. Meu cu já sentia os efeitos de tanto ir e vir daquele pau forrado com uma camisinha. Nesse ponto a camisinha acaba sendo um inconveniente. Mas também não podia me arriscar. Assim, saí de cima dele, fiquei de quatro, com a metade do corpo apoiado na borda da banheira e mandei ele me foder por trás. Essa é uma posição que normalmente excita mais os instintos masculinos, talvez por causa de nosso passado. Afinal no reino animal a maioria dos machos possuem as fêmeas por trás, trepando nela, inclusive os primeiros homens. Ele agarrou meus quadris e mandou ferro no meu cu. No começo, ele ainda foi delicado, mas a medida que ele insistia e nada dele gozar, acho que ele foi ficando irritado. Então ele passou a descontar aquela raiva em mim. Te confesso que não foi fácil aguentar aquele homem socando os quadris na minha bunda por tanto tempo, como se fosse durar a noite toda. Começou a doer de verdade. Teve uma hora em que passei a fazer careta e a xingar o filho da puta em pensamentos, pedindo para o desgraçado gozar logo ou acabar com aquilo de uma vez. Nossa, que alívio quando ele soltou um grito de prazer! Te juro! Era um grito desesperado, de alívio, como se em vez de porra ele estivesse na realidade parindo. E depois de gozar, ficou ali em cima de mim, completamente sem forças, com a vara enterrada no meu cu. Por sorte, consegui me mexer um pouco para frente e contraindo o cu não tive muita dificuldade em empurrar o pau dele pra fora.
-- Imagino a cena. Você de quatro na banheira e um velho arriado por cima, quase desmaiado. Pô, meu amigo! Dessa vez você foi longe demais, hein! -- exclamei dando risada.
-- Vai! Sem gozação – disse ele, levando a coisa na brincadeira. -- No começo até que foi bom e muito divertido. Mas eu não podia imaginar que a coisa ia acabar daquela forma.
-- Tudo bem! Não vou zoar com tua cara. Mas bem que você merece. Tu só se mete em encrenca, cara! Semana passada foi aquele outro, o do pau gigante, que quase acabou contigo, agora um velho que desmaia depois da terceira!
-- Não. Ele não chegou a desmaiar. Só ficou muito fraco, sem forças. Mas pouco depois ele saiu de cima de mim e ficou lá, sentado na banheira com a cabeça apoiada na borda e com os olhos fechados, pensando sabe-se lá no que.
-- E você continuou lá, de quatro?
-- Claro que não. Levantei, peguei uma toalha e me sequei. Voltei ao quarto, apanhei o meu relógio e fui ver as horas. Era mais de três da manhã. Aí, cheguei até a porta do banheiro e disse pra ele que ia trocar o lençol da cama. E foi o que fiz. Aí, deitei e dormir logo em seguida. Nem vi ele ir pra cama. Quando acordei no outro dia ele estava lá, roncando do meu lado. Levantei, peguei a minha roupa, me vesti no banheiro e saí. Vim direto pra cá.
-- Quando ele acordar vai ficar na dúvida se aquilo tudo foi um sonho ou realidade – brinquei.
-- Ele vai acordar indisposto. Aposto! Vai ver que a coisa foi bem real. Só não sei como ele vai digerir tudo aquilo daqui pra frente. Se gostou tanto assim como parece, vai tentar me encontrar. Ainda bem que nunca dou aos meus parceiros informações que podem levar até mim. Prefiro assim. Mesmo que ele tente me achar, não vai conseguir. Talvez frequente o shopping por alguns dias, na esperança de que eu apareça. Mas vou fazer exatamente o contrário. Não vou parecer por lá por umas duas ou três semanas. Até lá ele já desistiu.
Consultei o relógio. Passavam das dez.
-- Daqui a pouco vamos sair para o almoço e você acabou não me contando a surpresa que o pervertido do teu professorzinho preparou para ti – falei.
-- Também agora não dá mais tempo. A tarde eu te conto. Mas acho que você já imagina. É um pouco óbvio.
-- Foi um vibrador?
Nisso, entra Catherine, uma das secretárias da Senhora Ângela. Tratava-se de uma jovem de aproximadamente 19 anos. Era uma das mais belas funcionárias da empresa, mas por trabalhar com a chefe, considerava-se superior aos demais, tratando-nos com um certo desdém, o que levava alguns colegas a comentar baixinho que dia menos dia pegaria aquela “potranca” de jeito e a domaria.
Como ela entrou sem bater, acabou ouvindo a palavra “vibrador”, o que provocou um rubor naquele rostinho lindo. Isso nos deixou um pouco desconsertados. Das outras vezes ela esperava a gente separar o material e ela mesma o levava consigo. Dessa vez porém ela disse não ia esperar e que era para um de nós subi-lo. Para mostrar serviço, corremos em fazer nosso trabalho.


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