A coxinha de galinha quase foi ao chão, o dente cariado quase começou a doer, mas o copo de coca, não teve quase, derramou mesmo por cima da poltrona, provocando o olhar desaprovador de Virginia, que aliás já tinha me advertido verbalmente, várias vezes, quanto a esse meu vício de acasalar o jantar com a telinha. Certamente receberei hoje o primeiro cartão amarelo.
- Mas você há de convir que não foi mea culpa – preparei meu habea-corpus, prontamente rechaçado pelos meus maus antecedentes – fui pego de surpresa, atacado pela retaguarda, mordido pelo leão.
A notícia tragicomicaordinária foi captada pelos meus sensores como uma ode clássica o seria pelo Zé Preto, digno corretor zoológico da esquina, ou como quando aquele repórter americano ouviu o primeiro scud bêbado sem patriot peidar gases venenosos em solo árabe.
Não tinha dúvida, estava lá, com todas as letras e imagens. Chegamos ao caos financeiro, Fomos eleitos “Mister 171 do Universo”, como, diga-se de passagem, já previra o Vilaisabelino “Perna”, morto recentemente de vergonha, dos fatos, originados pelos atos, cometidos pelos resultado dos partos que a nossa pátria-mãe pariu. Ou o Governo Futebol Clube começava sua reação no jogo, ou teríamos uma goleada histórica da Sociedade Sem-Esportiva Inflação, pelo mesmo placar citado pelo poeta pagodeano, tipo 10 X 1.
Considerações à parte, o fato é que estava lá “Nossos índios vão ao EUA pedir dinheiro emprestado”. Rapidamente vários desvaneios infiltraram-se em minha mente, que nem feito coca-cola, àquela que não é líquida e nem vendida em garrafas, faz naquilo que o político brasileiro teima em dizer que tem, ...cérebro.
Índio? Pedindo algum? Ao USA e abusa?
Quem será o avalista? Sting?
Vão receber em dólar ou em apitos?
O que vão dar de hipoteca, a Amazônia? Mas essa já é dos gringos mesmo!
E pra que índio quer dinheiro? Eles vivem tão bem. Não precisam trabalhar para comer; não têm de invadir nenhuma “improdutiva” do MST para morar, não pagam dentista, nem INSS. Só se for para pagar a cachaça que teimam em beber; o funeral de seus suícidas, que teimam em morrer ou o dízimo para aqueles que se dizem pastores, fantasiados com cocares, que cansados de nos privarem de nossos cinemas, decidiram ensiná-los que Tupã escreveu um livro de capa preta, (não confundir com o de São Cipriano), que eles devem levar debaixo do braço, para garantir um pedaço de terra no céu, isso até o homem branco chegar lá e...
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