Carlos e Vanessa mantinham um caso amoroso há alguns anos, e mesmo sendo os dois solteiros, nunca chegaram a pensar em dividir o mesmo espaço, ou acordar juntos todos os dias, enfim, nada que lembrasse a monotonia de um casamento tradicional.
Mantinham o fogo da paixão acesso e sempre se falavam, sempre se interessavam um pelo outro, faziam programas juntos, dançavam, visitavam galerias de arte, cinemas, restaurantes, e todos os programas eram muito divertidos.
Carlos era reitor em uma universidade federal e Vanessa era designer gráfico e diretora de uma revista de modas.
Carlos viajava bastante, representando a universidade em outros países e sempre que acontecia isso, Vanessa sentia-se sozinha, porque as viagem geralmente aconteciam durante a semana, onde ela estava presa ao seu trabalho. Sempre que podiam, saiam da cidade e curtiam juntos o frio da serra, apreciando uma boa mesa de queijos e vinhos.
No último mês, Carlos deveria ausentar-se pelo menos dez dias seguidos, o que deixou Vanessa saudosa.
Quando não o tinha, Vanessa usava alguns brinquedinhos eróticos, a fim de divertir-se, porque não curtia baladas com pessoas estranhas e não tinha interesse em outros homens. Carlos bastava para dar asas aos seus desejos mais secretos.
Neste sexta feira em especial, Vanessa saiu do trabalho, apressadamente, pois a turma estava se preparando para uma balada e ela não tinha interesse em participar. Sabia do interesse de um outro colega por ela, mas, não contribuía em nada para alimentar o relacionamento.
Ao invés disso, preferiu ir para casa mais cedo, e curtir a solidão com uma bebidinha leve e seus brinquedinhos.
Feito isso, pegou seu carro no estacionamento e dirigiu-se para casa. Chegando, nem se deu ao trabalho de acender as luzes da sala, foi direto para o quarto. Passou no banheiro, pois a banheira para encher, e começou a despir-se. Seu corpo era interessante, apesar de não ser uma jovem ninfeta. Era um corpo de mulher, com carnes macias, onde Carlos adorava se fartar. Cabelos curtos, nuca exposta, seios fartos.
Ligou o som ambiente no banheiro e mergulhou na água morna. Acariciava a pele com óleos, sentindo o trepidar da hidromassagem.
Não conseguiu ouvir o barulho de alguém destrancando a fechadura eletrônica, e logo um vulto silencioso, esgueirou-se até próximo à porta do banheiro, e passou a observa-la, naquele ensaio sensual, e delicioso, de uma mulher que deseja e precisa ser acariciada.
Depois de alguns minutos fez menção de sair da banheira, e o vulto se mexeu rapidamente para que ela não o percebesse.
Ela vestiu um roupão preto, e foi para o quarto. Logo estava se tocando, e pegou no criado mudo um pequeno vibrador, e começou a divertir-se, com certeza pensando em Carlos. Aos poucos a sensação de gozo vinha, cada vez mais forte, até que ela não pode mais segurar e gozou profundamente, inundada pelo prazer que percorria todo seu corpo.
Aguardou um pouco até se refazer, e levantando-se, abriu as cortinas do quarto, imaginando como seria bom que Carlos estivesse ali, para que seu prazer fosse completado.
Não percebeu que o vulto se aproximava, em função da música que enchia o ambiente.
O homem agarrou-lhe por trás e tapou sua boca, e ela entrou em desespero.
Foi quando ele a desvirou, mantendo sua boca tapada, até que tivesse tempo de reconhecê-lo.
Era Carlos que voltara de viagem mais cedo com intenção de espera-la, todo pronto e nu em sua cama.
Como chegou mais cedo, e escutou ruídos, imaginou que alguém havia invadido o imóvel e tentou surpreender. Quando percebeu que era ela que já estava em casa, deixou correr a história para apreciar de longe sem que ela se desse conta, e gostou do que viu.
Seu membro já estava preparado, e logo foi destapando a boca de Vanessa e ocupando com grande, longos e profundos beijos.
Percorreu seu corpo com a língua bem devagar, matando a saudade que enchia os corações e os corpos sedentos.
Em um momento ele lambia-lhe o sexo, tentando meter-se ali, e abrigar-se em suas entranhas e em outro, ela sugava o sexo dele, como se quisesse tirar-lhe a alma.
E logo os dois estavam um dentro do outro, matando as saudades dos longos dias de distância, tornando claro, que mesmo que estivessem distantes, o que desejavam mesmo, era estarem juntos, ou um dentro do outro, como preferir.
E assim passaram toda a noite, entre carícias e gozos, até que estivessem totalmente satisfeitos. |
